sábado, 31 de agosto de 2013

Poema: Semblante.


Sentindo a felicidade a se afastar de mim, 
como o vento em um cerrado vazio e imenso,

Nada mais restou a minha volta 
alem da dolorosa solidão.

Nada é mais inquietante no ser do 
que o imenso vazio de se estar acompanhado.

O sorriso já não tem o mesmo brilho, 
e como um velho espelho empoeirado, 
o semblante é opaco e sem cor.

E eis que o maior castigo é não mais 
sorrir com a alma e sua calma devida.


D'Araujo.