sábado, 21 de maio de 2022
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https://en.wikipedia.org/wiki/Alan_M._Clark
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Domingo na Usina: Biografias: Bram Stoker:
Bram Stoker (1847-1912) foi um escritor irlandês, autor da obra mais famosa dentro da literatura de terror “Drácula”, escrita em 1897. Foi considerado um dos mais importantes escritores góticos da Era Vitoriana.
Abraham Stoker, conhecido como Bram Stoker, nasceu em Dublin, Irlanda, no dia 8 de novembro de 1847. Filho do funcionário público Abraham Stoker e de Charlotte M. B. Thornley, membros da Igreja da Irlanda da Paróquia de Clontarf, era o terceiro dos sete filhos do casal. Com sete anos sofreu com sérios problemas de saúde. Iniciou seus estudos em uma escola particular dirigida por um reverendo. Em 1863, Bram Stoker ingressou no Trinity College de Dublin. Graduou-se em Matemática com honras, chegou a ser um destacado atleta e foi presidente da Sociedade Filosófica da universidade.
Entre 1867 foi contratado como funcionário público em Dublin, onde permaneceu durante dez anos. Interessado pelo sobrenatural e pelo ocultismo, em 1872 escreveu sua primeira história de terror “The Crystal Cup”. Em 1875 escreveu “The Primrose Path”, seu primeiro romance. Em 1876 redigiu “The Duties of Clerks of Patty Sessions in Ireland”, publicado em 1879, que durante muitos anos foi considerado o trabalho de referência padrão para os funcionários do serviço civil da Irlanda.
Interessado por teatro tornou-se crítico teatral prestando serviços para o The Evening Mail. Em 1878, conheceu seu ídolo e ator Henry Irving e entre eles nasceu uma grande amizade. Nesse mesmo ano, casou-se com Florence Balcombre e no ano seguinte nasce seu filho Noel. É convidado por Irving para secretariar sua carreira de ator. Ainda em 1879, muda-se para Londres e assume a direção do Lyceum Theatre de Londres. Stoker trabalhou para Irving durante vinte e sete anos, encarregado de sua correspondência e o acompanhou em diversas viagens.
Dedicado à Literatura, Bram Stoker escreveu numerosas novelas e contos. Entre os que se destacam: “Under The Sunset” (1882), uma coleção de contos, “O Castelo da Serpente” (1890), “The Mystery of the Sea” (1902), “A Joia das Sete Estrelas” (1904), “The Lady of the Shroud” (1909). Em 1910, escreveu “Impostores Famosos”, onde conta, entre outras histórias, a pitoresca teoria de que a rainha Isabel I da Inglaterra era um homem disfarçado.
Drácula
“Drácula” (1897) é a obra mais célebre de Bram Stoker. Uma novela de ficção gótica, baseada em diversas lendas sobre vampiros e construída através de uma série de cartas, relatos em diários, jornais e registros de bordo, tendo como protagonista o “Conde Drácula”, o vampiro da Transilvânia, que bebe o sangue das pessoas. Na época, a obra foi considerada excessivamente violenta, mas se tornou um best-seller durante todo o século XX
Filmes
A novela “Drácula” de Bram Stoker serviu de inspiração para o cinema, dando lugar a vários filmes, entre eles, “Drácula” (1931) dirigido por Tod Browning e protagonizado por Béla Lugosi, “O Conde Drácula” (1970) com direção de Jesús Franco, com Christopher Lee no papel principal, “Drácula” (1979) com direção de John Badham, protagonizado por Frank Langella, com Laurence Oliver e Kate Nelligan no elenco, e “Drácula de Bram Stoker (1992), dirigido por Francis Ford Coppola, com Gary Oldman (drácula), Winona Ryder, Keanu Ryder, Anthony Hopkins e Sadie Frost.
Entre outras obras de Bram Stoker destacam-se: Miss Bety (1898), The Men (terror, 1905), “Personal Reminiscences of Henry Irving” (1906), escrito após a morte do amigo em 1905, “O Caixão da Mulher-Vampiro” (1909) e Lair of the White Worm (novela de horror, 1911).
Bram Stoker faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 20 de abril de 1912.
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Domingo na Usina: Biografias: Arthur Conan Doyle:
Biografia de Arthur Conan Doyle
Arthur Conan Doyle (1859-1903) foi um escritor e médico britânico, autor das histórias do imortal detetive Sherlock Holmes que superou a fama de seu criador.
Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em Edimburgo, Escócia, no dia 22 de maio de 1859. Filho de católicos irlandeses estudou no Colégio Stonyhurst, onde concluiu o colegial em 1875.
Em 1876 ingressou na Universidade de Edimburgo concluindo o curso de Medicina em 1881. Entre 1882 e 1890 exerceu a profissão em Southsea, Inglaterra.
Carreira literária
Ainda estudante, Conan começou a escrever pequenas histórias. Em 1887 publicou na revista de bolso Beeton’s Christmas Annual, a história “Study in Scarlate” (Um Estudo em Vermelho).
Um Estudo em Vermelho se converteu no primeiro dos 60 outros contos policiais em que aparece sua criação máxima, o detetive “Sherlock Holmes”.
Em fevereiro de 1890, Conan Doyle teve sua segunda história, intitulada “The Signo of the Four” (O Signo dos Quatro), publicada na revista Lipincott’s Magazine.
O sucesso dos contos de Arthur Conan Doyle teve início em julho de 1891, quando a revista Strand Magazine publicou “A Scandal in Bohemia” (Um Escândalo na Boêmia).
Outra criação de grande destaque em suas histórias é o doutor “Watson”, um médico leal, porém intelectualmente lerdo que acompanha Sherlock e escreve suas aventuras.
Há em seus livros um constante duelo entre o detetive e seu inimigo oculto. O desenlace vem sempre carregado de forte dose dramática.
A expressão de Sherlock Holmes ante a admiração de seu inseparável companheiro – “Elementar, meu caro Watson” – entrou para a linguagem cotidiana.
A morte de Sherlock Holmes
Em 1893 Arthur Conan Doyle publicou “The Final Problem” (O Problema Final), quando resolveu matar o detetive Holmes, junto com seu inimigo mortal, o vilão Moriarty.
Porém, as manifestações de desagrado e a pressão de seus leitores fez o escritor trazer de volta o detetive na história “A Casa Vazia”, com a explicação de que apenas Moriarty havia caído nas Cataratas de Reichenbach.
O conto foi publicado originalmente no livro “A Volta de Sherlock Holmes” (1905).
Últimos anos
Após a morte de seu filho mais velho nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, Arthur Conan sofreu uma crise existencial e encontrou consolo no espiritismo.
Conan Doyle decidiu então difundir sua crença com a publicação das obras: “A Nova Revelação” (1918), “A Chegada das Fadas” (1921) e “A História dos Espíritos”.
O grande sucesso dos contos de Sherlock Holmes levou o escritor Arthur Conan Doyle a publicar suas fascinantes histórias ao longo de quarenta anos.
Ainda hoje, seus contos continuam a despertar o interesse de jovens e adultos de tal forma que o seu endereço fictício – 221B, Baker Street, Londres, abriga hoje o museu do ilustre detetive, atraindo um grande número de visitantes de várias partes do mundo.
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Domingo na Usina: Biografias: Percy Bysshe Shelley:
Percy Bysshe Shelley (Field Place, Horsham, 4 de agosto de 1792 — Mar Lígure, Golfo de Spezia, 8 de julho de 1822) foi um dos mais importantes poetas românticos ingleses.
Shelley é famoso por obras tais como Ozymandias, Ode to the West Wind, To a Skylark, e The Masque of Anarchy, que estão entre os poemas ingleses mais populares e aclamados pela crítica. Seu maior trabalho, no entanto, foram os longos poemas, entre eles Prometheus Unbound, Alastor, or The Spirit of Solitude, Adonaïs, The Revolt of Islam, e o inacabado The Triumph of Life. The Cenci (1819) e Prometheus Unbound (1820) são peças dramáticas em 5 e 4 atos respectivamente. Ele também escreveu os romances góticos Zastrozzi (1810) e St. Irvyne (1811) e os contos The Assassins (1814) e The Coliseum (1817).
Shelley foi famoso por sua associação com John Keats e Lord Byron. A romancista Mary Shelley foi sua segunda esposa. Um dos mais significativos poetas românticos da Inglaterra.
Educação:
Filho de Sir Timothy Shelley, um membro Whig do Parlamento, e sua esposa Elizabeth Pilford, uma proprietária de Sussex, Shelley nasceu em Field Place, Horsham, Inglaterra, crescendo ao lado dos irmãos Elizabeth, Mary, Helen (que morreu na infância), outra Helen, Margaret e John. Margaret e Helen viveram solteiras até a velhice, e em suas memórias e cartas se referem à meninice de Percy.
Percy recebeu sua primeira educação com aulas ministradas pelo Reverendo Evan Edwards. O pai o preparava para a oratória e para a vida pública, lendo com ele os clássicos, na expectativa de torná-lo um erudito. Seu primo e amigo Thomas Medwin, que viveu nas imediações, contou sua história em "The Life of Percy Bysshe Shelley". Passou a meninice de maneira feliz, ocupando seu tempo no campo, caçando e pescando.[1]
Em 1802, Percy entrou na "Syon House Academy", em Brentford, uma escola particular, e em 1804, no Eton College, uma escola secular nos arredores do castelo de Windsor, onde passava o tempo atormentado pelos colegas.[2] No Eton ele se fez "fag", uma espécie de calouro de um futuro juiz no Ceilão, mas não concordava com o sistema imposto aos "fag", resistindo a ele, o que lhe rendeu o apelido de "Shelley, o louco", ou "Shelley, o ateu". Influenciado pela "escola do terror", sua primeira publicação foi o romance gótico Zastrozzi (1810), em que ele expôs sua visão ateísta do mundo através do vilão Zastrozzi. No mesmo ano, Shelley, junto com sua irmã Elizabeth, publicou Original Poetry by Victor and Cazire.
Em 10 de abril de 1810, matriculou-se na Universidade de Oxford. Enquanto estava em Oxford, publicou uma coleção de versos (talvez ostensivamente burlescos, mas bastante subversivos), Posthumous Fragments of Margaret Nicholson, em conjunto com o amigo Thomas Jefferson Hogg.
Em 1811, Shelley publicou seu segundo romance gótico, St. Irvyne; or, The Rosicrucian e um panfleto denominado The Necessity of Atheism ("A Necessidade do Ateísmo"). Esse fato chamou a atenção da administração da universidade, e ele foi chamado para ser julgado diante dos seus membros, incluindo o Reitor, George Rowley. Sua recusa em repudiar a autoria do panfleto resultou na expulsão de Oxford em 25 de março de 1811, juntamente com Hogg. A redescoberta, na metade de 2006, do longo trabalho perdido de Shelley "Poetical Essay on the Existing State of Things", um poema anti-monarquista e anti-guerra impresso em 1811, em Londres, por Crosby and Company como sendo "de um cavalheiro da Universidade de Oxford", deu uma nova dimensão à expulsão, reforçando a implicação de Hogg nas motivações políticas.[3] Foi dada a Shelley a chance de ser reintegrado, após a intervenção de seu pai, sob a condição de retratação de sua declaração. Sua terminante recusa causou uma desavença com o pai.
Em 1813, aos 21 anos, Shelley "imprimiu" por conta própria, com seus próprios recursos, seu primeiro poema de maior porte, Queen Mab ("Rainha Mab"), um longo poema de 9 cantos, com 150 cópias. Queen Mab atacava os males da humanidade: comércio, guerra, monarquia, igreja, casamento, consumo de carne, e foi introduzido como prescrição moral para uma humanidade oprimida pelo mundo industrializado; Shelley planejava sua distribuição em um grupo fechado de amigos e conhecidos. 70 cópias foram encadernadas e distribuidas pessoalmente por Shelley, e 80 foram comercializados pela "William Clark's bookshop", em Londres. Um ano antes de sua morte, em 1821, um dos lojistas pegou as cópias restantes, imprimiu uma edição e a distribuiu no mercado negro. Shelley estava desanimado mediante a descoberta da pirataria, e pediu uma interdição do lojista, mas como o poema foi impresso ilegalmente, seus direitos autorais não foram reconhecidos. William Clark foi detido por 4 meses pela publicação e distribuição de Queen Mab. Entre 1821 e 1830 várias edições de Queen Mab foram produzidas e distribuidas entre e pela classe dos trabalhadores, tornando-se uma espécie de bíblia para o cartismo.[4]
No outono de 1815, Shelley produziu seu primeiro poema considerável, Alastor, or The Spirit of Solitude, publicado em 1816. Na época, Shelley era influenciado pelo poeta William Wordsworth.
Casamento[editar | editar código-fonte]
Quatro meses após sua expulsão da universidade, em 28 de agosto de 1811, Shelley casou, aos 19 anos, com Harriet Westbrook, de 16, uma colega de suas irmãs, filha de um taverneiro. Casaram-se em Edimburgo, segundo os ritos da igreja escocesa, apesar de Shelley ser contra o casamento formal. O casal viveu em vários locais, e num deles conheceu o poeta Southey; na Irlanda Shelley escreveu "Adress to the Irish People", um panfleto estimulando os irlandeses à emancipação católica. Em Londres, nasceu a filha de Shelley, Ianthe Eliza (1813-1876).
Em 1814, Shelley conheceu Mary Godwin, então com 16 anos, filha de William Godwin (precursor do anarquismo) e Mary Wollstonecraft (autora de "A Vindication of the Rights of Woman"), e apaixonou-se por ela. Fugiram juntos, para a Suiça, ao lado de Claire Clairmont (enteada de William Godwin), voltando posteriormente à Londres, mas Shelley instalou Harriet nas imediações. Harriet lhe deu outro filho, Charles, que morreria de tuberculose em 1826.
Byron:
No verão de 1816, Shelley e Mary, ainda em companhia de Claire, foram para a Suiça, onde encontraram Lord Byron, que tivera um relacionamento anterior com Claire. A amizade com Byron produziu grande efeito sobre Shelley, e passavam as tardes a fazer passeios de barco, juntos. Durante um desses passeios, escreveria seu Hymn to Intellectual Beauty ("Hino à Beleza Intelectual"), a primeira produção significativa desde Alastor. Um outro passeio, dessa vez para Chamonix, nos Alpes franceses, inspiraria Mont Blanc, um poema em que Shelley declara a inevitabilidade da relação entre a mente humana e a natureza.
Numa dessas excursões, numa cabana rumo ao Mont Blanc, todo o seu grupo estava reunido, lendo uma coleção de histórias alemãs sobre fantasmas, quando tiveram a idéia de todos escreverem uma história de mistério. O resultado mais importante foi o Frankenstein, de Mary Shelley, que posteriormente foi acabado, e publicado em 1º de janeiro de 1818.
Segundo casamento:
Em novembro de 1816, Harriet suicidou-se morrendo afogada, e seu corpo só foi encontrado em 10 de dezembro, no Hyde Park, Londres. Shelley casou-se com Mary Godwin em 30 de dezembro, estabelecendo-se em Great Marlow, Buckinghamshire. O pai de Harriet, baseado no fato de que Shelley abandonara a esposa e criaria os filhos em crenças ateístas e antissociais, pleiteou a tutela dos dois netos. Shelley perdeu a guarda dos filhos, mas o pai de Harriet também não a obteve; a corte deixou-os sob a tutela de um médico irlandês, Dr. Hume, indicado por Shelley.
Shelley submeteu a Leigh Hunt, diretor do "The Examiner", o seu "Hymn to Intellectual Beauty", sob pseudônimo, e foi publicado em outubro de 1816. Quando Hunt soube a verdade, honrou-o ao lado de John Keats e de J. H. Reynolds, com o manifesto "Jovens Poetas". A maior produção de Shelley durante esse período foi Laon and Cythna; or, The Revolution of the Golden City, um longo poema narrativo em que atacava a religião; esse poema foi posteriormente editado e renomeado como The Revolt of Islam, em 1818. Shelley escreveu ainda dois revolucionários tratos políticos, "The Hermit of Marlowe". Em fins de 1817, Shelley escreveu, em competição com Horace Smith, um soneto sobre Ozimândias.
Em 2 de setembro de 1817, Mary e Shelley tiveram uma filha, Clara Everina. Shelley adoeceu e foi recomendado, pelo médico, ir para a Itália.
Itália:
Em março de 1818, os Shelley partiram para Milão. Lá, escreveu Julian and Maddalo, inspirado nos passeios e conversas com Byron, em Veneza, terminando com uma visita a um hospício. Esse poema marcou o aparecimento do estilo urbano em Shelley, e ele começou o longo drama em versos Prometheus Unbound ("Prometeu Libertado"), uma releitura da peça perdida de Ésquilo. A tragédia foi escrita entre 1818 e 1819, quando seu filho Will morreu de febre em Roma, e sua filha Clara Everina morreu em Veneza.
Uma filha, Elena Adelaide Shelley, nasceu em 27 de dezembro de 1818 em Nápoles, Itália, e foi registrada como sendo filha de Shelley e de uma mulher chamada Marina Padurin. Como a identidade dessa mulher nunca foi esclarecida, alguns estudiosos aventam a hipótese de a verdadeira mãe ter sido Claire Clairmont ou Elise Foggi, uma governanta da família. Alguns estudiosos aventam também a possibilidade de a criança ter sido adotada por Shelley para compensar a morte dos dois filhos.[5] Elena, porém, foi deixada com pais adotivos poucos dias após, e os Shelley partiram para outra cidade italiana. Elena morreu 17 meses depois, em 10 de junho de 1820.
Os Shelley moraram em várias cidades italianas durante esse período. Em 1818, moraram em uma pensão na Via Valfonde.[6] Ali, eles receberam dois visitantes: Sophia Stacey e sua companheira de viagem, Miss Corbet Parry-Jones. Shelley teve um breve idílio com Sophia, e escreveu, então, "Ode to Sophia Stacey".
Shelley completou Prometheus Unbound em Roma, e no verão de 1819 escreveu a tragédia The Cenci, em Livorno. Nesse ano, inspirado entre outras coisas pela Batalha de Peterloo, ele escreveu os poemas políticos The Masque of Anarchy e Men of England. Ainda nesse período escreveu o ensaio The Philosophical View of Reform. Amélia Curran pintou-lhe o retrato que, mesmo inacabado, tornou-se um dos mais conhecidos dos poetas ingleses.
Em 1819, nasceu seu filho Percy Florence, que mais tarde herdaria o título de baronete e viveria até 1889. Nessa época Shelley compõs, em três dias, o poema "The Witch of Atlas", e depois escreveu "Oedipus Tyrannus; Or, Swellfoot The Tyrant: A Tragedy in Two Acts" ("Édipo Tirano"). Inspirado na morte de Keats, em 1821, Shelley escreveu a elegia Adonais.
O casal Edward e Jane Williams se desloca até Pisa para conhecê-lo, e Shelley se interessa por Jane. Também se junta ao grupo Edward John Trelawny. Shelley e Byron encomendam dois navios, do capitão Daniel Roberts. O barco de Shelley é denominado "Don Juan" por Byron, mas Shelley preferia chamá-lo "Ariel".
Leigh Hunt e sua família são convidados para ir à Itália, instalar-se junto aos Shelley e criar um novo jornal. O jornal a princípio é denominado Hespérides, mas acabou saindo com o título "The Liberal", e pertenceria a Hunt, Shelley e Byron.
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Domingo na Usina: Biografias: John Keats:
John Keats (Londres, 31 de outubro de 1795 - Roma, 23 de fevereiro de 1821) foi um poeta inglês. Foi o último dos poetas românticos do país, e, aos 25, o mais jovem a morrer.[1] Juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley, foi uma das principais figuras da segunda geração do movimento romântico, apesar de sua obra ter começado a ser publicada apenas quatro anos antes de sua morte.[1] Durante sua vida, seus poemas não foram geralmente bem recebidos pelos críticos; sua reputação, no entanto, cresceu à medida que ele exerceu uma influência póstuma significativa em diversos poetas posteriores, como Alfred Tennyson e Wilfred Owen.
A poesia de Keats é caracterizada por um imaginário sensual, mais visível na sua série de odes. Atualmente seus poemas e cartas são consideradas entre as obras mais populares e analisadas na literatura inglesa. Biografia
Filho de um cavalariço enriquecido, órfão a partir de 1804, muito jovem entusiasmou-se pela Grécia Antiga. Trabalhou como aprendiz de cirurgião durante cinco anos e depois foi nomeado externo do Guy's Hospital.
Keats estudou para ser farmacêutico, chegando mesmo a se formar. Porém, seu interesse por idiomas (dominava o latim e o francês), por história e mitologia o levou a exercer a literatura.
O trabalho de Keats raramente foi bem recebido pelo público e pelos críticos. Indiferente a isso, ele escreveu com abundância e qualidade, por toda a sua curta vida. Entre 1818 e 1819, concentrou-se em dois poemas importantes: Hyperion (inacabado), em versos brancos, sob a influência de John Milton, e La Belle Dame Sans Merci.
Dedicava todo tempo livre à leitura. Seus primeiros versos não mostravam o grande poeta que se tornaria, mas mesmo contra o conselho de amigos, publicou seus Poemas em 1817.
Abandonou a carreira médica para dedicar-se à literatura e começou a escrever o longo poema Endymion em 1818, que foi violentamente criticado. Tais críticas, no entanto, apenas estimularam o poeta a aprimorar seu talento.
No ano em que se publica Endymion, Keats encontrou Fanny Brawne[2]
Ela, a grande paixão de sua vida. Teve que separar-se dela em 1820, devido à tuberculose que ele havia contraído. Foi para a Itália, onde morreu poucos meses depois. Sobre seu túmulo, no Cemitério Protestante de Roma, foi esculpida a inscrição que ele mesmo redigira: Here lies one whose name was writ in water (Aqui descansa um homem cujo nome está escrito sobre a água). Em sua memória, Shelley escreveu o célebre poema Adonais.
Poucos poetas escreveram obras tão importantes em tão pouco tempo como Keats. Em 1820 foram publicados Lamia, Isabelle, A vigília de Saint Agnes, Hyperion e cinco Odes. Os erros e imperfeições de seus poemas iniciais haviam desaparecido totalmente. Apesar de Keats nunca ter publicado nada em prosa, suas cartas ao irmão demonstram uma penetração crítica e filosófica verdadeiramente notáveis.
Keats, o último e maior dos poetas românticos ingleses, exerceria uma profunda influência sobre Tennyson, Robert Browning, pré-rafaelitas e outros.