terça-feira, 1 de junho de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Anna Paula A Loba:

 


Era você...

Que a vida inteira esperei

Que tão igual doce saboreei.

Derretendo entre meus dedos

Feito calda, suguei.

Não somei meus desejos

Juntando aos seus

Na noite que te quis

Simplesmente te amei.

Fostes tu a dona do meu

Mais íntimo querer

Despertastes o dom

Adormecido, com um

Pedido doce e atrevidos.

Acordado...

Sonhei.

Fostes tu meu sonho

Meus versos

Minhas vontades

De tomar água no

Deserto.

Meu melhor fetiche

Minha... somente minha.

Minha poesia.

Que os dedos conduzindo

Com maestria para um recitar

De excitantes ruídos.

 Anna Paula A Loba do amor

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ignez Freitas:

 


Biblioteca Mundial de Letras y Poesia.

.

Amor sublime amor

.

Renasci em tantas vidas,

No meu íntimo eu queria,

Tão somente lhe encontrar.

.

Esse amor é tão sublime,

Razão e paz do meu mundo,

E nasceu pra me encantar.

 .

Dizem que nada é eterno,

Mas é muito bom sonhar!

.

Ignez Freitas

Todos os direitos Reservados pela Biblioteca Nacional de Direitos Autorais.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Valdice Santana:

 




TEU TALENTO

Eu não sou poetisa,  uma eterna aprendiz

Que todo dia com a caneta se descobre

Faz do simples rabisco, uma letra nobre

Há encanto numa folha branca de papel

Nela dou vida a imagens e vôo até o céu

Na escrita deixo a essência, minha raiz .

A doce arte da escrita é fascinante

Uma inspiração, um verso marcante

Uma crônica, um poema, um soneto

Ou a releitura fazendo um belo dueto

Para começar basta deixar a alma voar

E na sua frente palavras começam a bailar

Cada um traz um talento único e diferente

Compete-nos fazer germinar a semente

A palavra edifica, acalma e fortalece

Seja a palavra amorosa que enternece

Toque os corações com toda sutileza

Faça da palavra tua maior riqueza.

Consoantes e vogais formam pares

Nascem palavras flutuando pelos ares

Versos simples ou versos brancos

Todos traduzindo sentimentos francos

E se tens o dom da divina arte escrita

Reparta-a com o mundo não a deixe restrita.

               Valdice Santana.

Imagem@Google

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria de Lourdes da Costa:


 

ASSIM NASCE UMA POESIA!....

     .....de um sonhador.....

A poesia nasce primeiro na alma do poeta.

Cresce no seu olhar.

Floresce no coração,

Criando formas e sentido, dando vida e movimento, veludando

as palavras com carinho.

Uma cachoeira de amor,

Que deságua em suas mãos.

Em passe de mágica,

Deslisa para os papéis,

Dando forma a poesia.

O poeta é um louco sonhador,

Alucinado construtor de Sonhos;

Devaneia projetando idéias, transformando inspirações.

Busca no nada,

Trazendo para realidade.

Arquiteto das letras,

Defensor das palavras,

Advogado dos versos soltos desamparados,

Perdidos na lamparina do tempo desativada por falta de combustível.

Artesão que  tece a trama com fibra da própria luz a sua sorte,

Armadilhas do coração.

Teias de amor.

Caminha dançado a sua canção, saltitando por tapetes floridos recheados de  versos,

Revestidos de esperanças.

Na dor conta a própria história,

Tem na poesia...

A sua bela amante,

Adormecida em seus braços.

Adoçando os seus lábios.

Maria de Lourdes da Costa

Aroma, Sabores & Amores

Dourados-MS,30/05/2021-17:00 hs

DAR.      Lei 9610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria José de Brito:

 


CAMINHOS SINUOSOS

Maria José de Brito.

Extraído do Livro: ENTRE O HUMANO E O DIVINO – 2001.

Não faço planos

Não arquiteto sonhos...

Tudo que sonhei

O vento levou!

Preciso por-me à prova,

Dominar impulsos.

Cerraram-se às cortinas

Onde a vida inteira representei!

O espetáculo findou...

Ninguém aplaudiu!

Retirei a máscara

Lavei a face suada.

Vidas que se transportam

Por trilhas inexplicáveis.

Caminhos sinuosos

Tortuosos...

Viver será isso?

Será isso viver?

Resta-me delicada batida

Em meu peito cansado.

Arquejo em meu leito,

Sinto que estou viva.

Escapei!...

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Malu Santos:

 


Vida e desejo

O que serei sem você?

O que serei sem seu amor?

Sem o calor dos seus braços,

Sem o seu beijo quente,

Sem o toque de suas mãos

A acariciar meu corpo

Desejoso de você?

Como viverei sem teus carinhos?

Sem as carícias que acende meu desejo de você?

Minha vida precisa da sua

Para continuar a viver...

Meu desejo precisa do seu

Pra meu fogo acender...

Meu coração chama pelo seu

Para um lindo amor viver.

Me envolver em seu corpo,

Fazer amor com você,

Explodir de prazer...

Adormecer em seu peito

Na certeza que não vou te perder,

E pra sempre esse amor irei viver...

Malu S

04/01/2021

Código do texto: T7152080

Direitos Autorais Reservados®️

Imagem da internet

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Cristina Souza:

 


Dias inconclusivos

Alguns dias

São mesmo assim

Amargos...

Cansados...

Cinzentos...

Se olho para fora

Encontro o caos

Aqui dentro

Quase tudo

Igualmente caótico

Sentimentos e pensamentos revirados

Coração angustiado

E vontade de chorar...

Alguns dias são mesmo assim

Por mais que tudo pareça calmo

Nada está no seu devido lugar...

São dias inconclusivos

Exaustivos

Que parecem passar em vão

São dias não amanhecidos

Ou simplesmente vestidos

De escuridão

São dias abatidos

Entristecidos

Que nos privam da razão

Dias infelizes

Que deixam cicatrizes

Dentro do coração

São dias inférteis

Dias estéreis

E plenos de involução

Dias que não sonham

Que não amam

Dias que só dizem "não"

Phoenix

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: MARIA CÉLIA PINHO:

 


Te coloquei

No pedestal da minha saudade

E te enfeitei, como um anjo

Para que nada turvasse

Essa imagem

E assim nessa saudade

Que assola minha alma

Procuro sustentar nesse anjo

A aparência que carrego dentro de mim

Para que nem sempre a maldade

Deste mundo à minha volta

Desfaça todo a felicidade

Que sinto ao lembrar-me de ti  

És ternura , encantamento

A singeleza da vida

És a poesia que carrego

Em tudo que vejo , enfim

És o pedestal onde o amor

Será sempre guardado

Aqui dentro de mim...

MARIA CÉLIA PINHO

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna Lago:

 




PERDER-SE

Perder horas a esperar

 Coração palpitando descontrole total,

Como almas soltas envolvente,

Perplexa momentos reviver

Encontros sombrios aquecidos,

Na penumbra  da noite

Quarto simples,luz fria

Suas mãos ,toque suave,

Como folhas orvalhadas

Sereno confundir-se ,

O suor da noite almejar,

Transformando tudo em intenso,

Troca de carinho, carícias,

Desejando a aurora, luz a clarear

Invadindo ambos nessa

desnuda paixão,

Nobre, incessante, eterno,

És  belo o amor sentir,

O coração  a pulsar...

Edna Lago

D.A.9610/98

Terça Na Usina: Blogs De Outros Autores e Autoras Da Rede:Maria Mãe...: Registo I


(Ilustração de Maria Helena Amaro) 
 Naquele maio fui à tua procura vestida de 
azul calçada de branco enfeitada de prata... Fui à ...