quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Luiz Jesus:


 

Último dia do ano.

Faça do seu coração um abrigo para o novo que se aproxima .

Apure sua sensibilidade e observe seu redor.

Chegou a nova oportunidade de viver e certamente o que mais vem são os desafios e os obstáculos .

Quanto o ser humano é frágil e muitas vezes esquece de lutar e resolver  suas questões e apenas culpa alguém por aquilo que não deu certo .

Que a gente se ame mais e respeite nossa condição de equilíbrio.

Olhe menos para o egoísmo destruidor e restaure com cuidado a sua construção com base no amor .

Esse que nasce , cresce e desenvolve uma história particular. Entre feios e bonitos . Com tantas imperfeições barreiras, dores e perdas no caminho . Mas sem espinhos que sentido terá a vida .

Que 2023 seja o ano da fé e da superação diária sem esquecer que sem o outro a vida perde a conexão do ir e vir através dos sentidos . Que sejamos mais humanos de corações abertos ao amor , esse que cura por ser dom permissível a todos .

José Luiz Jesus

Direitos reservados ao autor

Imagem da internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Héctor Vargas Montanha:


 

TÍTULO.

UM TREM NA MINHA VIDA.

Héctor Vargas Montanha

Chile

Direitos reservados

O trem que passou,

com suas rodas de ferro,

e seu apito profundo,

acordando o povo,

me tirou da minha cama,

lavou meu cérebro.

e meu corpo subiu,

leve, leve,

Pare imediatamente.

pegue seu voo,

e alcançar as nuvens,

Avermelhado do céu.

O trem sou apaixonado por mim,

osso dos meus ossos,

quando ele chega perto,

quando ele vem longe,

e sua armadura,

de crianças e velhos,

desperta a terra,

Acorda meu povo,

e então a vida,

como um lenço,

vai na mala,

cheia de memórias. - Sim.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ernesto Estrada:


 

Amar cigano ...

minha musa

eu esta noite

vou revelar-te

um raro segredo

do meu peito alado

que voa na alma nua

em espaços infinitos

do amar pousado

em tenda rebelde

que habitas rainha

no meu corpo cigano .

jaca t guto

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

Nada de novo

Nada de novo..

Tudo a mesma coisa.

Os mesmos costumes, apesar de adquirir alguns e expulsar os que estão fazendo mal.

Nada vezes, nada...

O mesmo trabalho, a mesma jornada.

Dormir, acordar, caminhar, seguir, amar, perdoar, passear, viajar, vigiar.

Essa, é a vida de todos.

Uns com muito, outros sem nada.

Por isso, não sou muito fã de comemorar  aniversários, festas, multidões, natais e nem ano novo.

Eu estando em paz e não me faltando água, sal, café, açúcar, pão, arroz e ovo, todo dia para mim é um renovo.

Por isso, oh! Meu povo, á todo segundo eu tiro a máscara do zorro que há em mim.

Gosto do cru para temperar, cozer e comer.

Eu ja vim ao mundo assim, simplificado.

Nada de muitos desgastes.

Creio eu, se eu me desgastar muito, ficarei gastado, cansado, oprimido, entristecido, coisas assim.

Gosto de resumir as discussões com palavras de sabedoria.

Nada de ódio, nem espadas e nem confusões.

O braço que me abraça, pode ser o mesmo que me sufoca e que me mata.

Ou, o que me chama e que me ama.

Exemplo disso, muitos foram abraçados o ano passado.

E os mesmos, tiraram a vida dos seus amados e amadas.

Ricardo Melo

O Poeta que Voa

Direitos reservados

Sexta na Usina: Poetas da Rede: António Alves:


 

Autor: António Alves

Data:05 01 2023

País: Portugal

Vivo só dentro do mundo

Vivo dentro do meu peito a jeito com a minha alma

vejo o mundo lá fora e o sinto num olhar, trazendo

para o interior a dor que abarca o mundo, fiel sou

não sei fugir de mim, abrindo portas trancadas.

Marginal, nasci assim dependendo de ser quem sou para ser coisa alguma, sem ser quem sou não sou coisa nenhuma, rumando ao meu ser, sou

do mundo sem depender de coisa alguma.

Vivo dentro do meu peito a jeito com a minha alma

vejo o mundo lá fora e o sinto num olhar, trazendo

para o interior todo o amor do mundo , fiel sou

não sei fugir de mim, mantendo as portas abertas.

Vivo dentro de mim só, a companhia do mundo,

não sendo indiferente vivo na carne crua o sentir amando a humanidade, na dor ergo a força da palavra, indiferente ao tudo certo, só por certo ser

Entre o ser e não ser, sou tudo sem ser nada, nato na forma sinto a tua dor corroendo o meu peito, lanço a vida sem temer a morte, combatendo os temíveis demónios atormentando, o teu ser.

Sou de mim, sendo do mundo, criando voando, sonhando utopias, rasgando meu coração deixando pelo mundo sementes de amor, amando tudo e as gentes, por ser gente do mundo.

Gente da minha gente, gente do mundo indiferente a ser quem é, sendo por ser gente é gente como eu e tu, diferentemente igual, como a cor é cor sendo diferentes cores , na diferença vive o mundo

Quadro desenhado a lápis de cor do Mestre Agostinho da Silva

Pela mão do Mestre Pintor António Dias

Sexta na Usina; Poetas da Rede: Du šan Kova čevi ć Batulja:


 

Du šan Kova čevi ć Batulja

Sérvia 🇷🇸

--TUDO TEM UM FIM--

Do nascimento até a morte,

O destino está apenas jogando sozinho.

Tudo gira em círculo,

assim como aquela garçazinha.

Há muitas pessoas na terra.

Todo mundo está procurando seus próprios caminhos...

O homem não está aqui para julgar,

Os guardas de Deus estão acima de nós.

Não é difícil ser legal.

Tudo o que é preciso é boa vontade...

O destino julgará,

para tornar o futuro melhor.

Olhe para a noite nas estrelas..

Enxameando no céu escuro...

E os planetas onde eles fazem ninho,

existem muitos, mas existem.

Cada um tem seu caminho...

E eles não se desviam do seu caminho,

à medida que viajam através dos séculos,

a rota deles é conhecida.

É verdade, todo mundo sabe disso...

Nem mesmo as estrelas duram para sempre.

E eles morrem lentamente,

no caminho que eles sabem.

Lá no fim da estrada,

Dizem que existe um paraíso...

Ninguém tem que vagar,

todo mundo tem um fim.

- Du šan Kova čevi ć Batulja

Sérvia 🇷🇸

Sexta na Usina: Poetas da Rede: AGOSTINHO TELES:


 

TÍTULO: TUDO ISTO EU VI!

Dei a volta, ao mundo

De casa não saí.

Vi os mares,

Vi as estrelas,

Vi a lua, vi o 8 sol.

Ilhas no meio dos oceanos,

Vi lagos naturais,

Artificiais, com barcos

Ancorados nas suas margens.

Pássaros gigantes voando:

Belas montanhas, neves

Nos seus cumes, vi fogos devastadores,

Por mão criminosa.

Vi belos jardins em flor.

Vi ruas, avenidas, praças,

Santuários, belas igrejas

E mosteiros.

Vi famílias chorando,

A partida dos seus,

Ente-queridos.

Vi crianças brincando

Nos escorregas, baloiços,

A correr, a saltar, a chorar

Caíndo, se magoando!

Seus pais aflitos,

Doces beijos lhe dando.

Olhei o céu, miríades e miríades

De estrelas iluminando

O universo.

Vi fomes, guerras, injustiças, choro, Sofrimentos, indiferenças, corrupção,

Mentiras, mulheres serem maltratadas,

Mentes, que não são livres, são torturadas,

Nao se podendo exprimir.

Estava eu sentado,

Tudo isto eu vi.

 Minha imaginação

Tinha percorrido o mundo,

Meus olhos não abri.

AUTOR MEMÓRIAS DO SILÊNCIO 05/01/2023

AGOSTINHO TELES

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Anjo Gustavo Benavides:


 

LUA MÁGICA

Lua que inquieta você joga

entre verdes palmeiras

e nuvens brancas ao amanhecer.

Conte minha amada.

Os segredos que você guarda de mim.

Diga a ele que eu afogo minhas mágoas.

Liberando a cada anoitecer.

Lua mágica

banhada em estrelas,

coquete você olha

no espelho do mar.

Lua prateada e iluminada

Seu trono é Andaluzia,

luzes o teu cabelo de prata,

a noite é sua dona.

O sol chega ao amanhecer

te mima e te penteia.

Me dê sua magia

Lua assombrada,

do sol apaixonada.

Compartilhe seus feitiços

seu encanto e sua graça.

Me dê um feitiço

para enfeitiçar a minha amada.

Anjo Gustavo Benavides

Autor (direitos reservados)

Equador

Janeiro 5/2023

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Elías Franklin Leiva Castañeda:


 

EU SOU SEU

Seu até que você decida quando,

talvez até o seu cansaço,

quando você não me quiser mais como antes,

seu coração seja de outro homem.

Seu por pouco, regular, muito tempo,

eu sou seu, mas você é minha, só minha,

ou são simples palavras que você afirma,

você diz que me ama, mas a realidade é outra?

Seu por que meu coração decidiu ser assim,

depois as dúvidas invadiram minha alma,

Perguntas brotaram a cada instante,

Sentindo-me amado, então esquecido.

Seu até que a chuva pare de cair,

Venham melhores de tempos bonitinhos,

aquela primavera que amamos,

até que o sol se ponha rapidamente.

Seu, se você permitir que meu sonho continue,

iludido no verão, calor, amor,

seria bom se as coisas se apresentassem assim,

sem acordar para essa realidade que eu amo.

Elías Franklin Leiva Castañeda

Direitos autorais reservados

Peru