Nada de novo
Nada
de novo..
Tudo
a mesma coisa.
Os
mesmos costumes, apesar de adquirir alguns e expulsar os que estão fazendo mal.
Nada
vezes, nada...
O
mesmo trabalho, a mesma jornada.
Dormir,
acordar, caminhar, seguir, amar, perdoar, passear, viajar, vigiar.
Essa,
é a vida de todos.
Uns
com muito, outros sem nada.
Por
isso, não sou muito fã de comemorar
aniversários, festas, multidões, natais e nem ano novo.
Eu
estando em paz e não me faltando água, sal, café, açúcar, pão, arroz e ovo,
todo dia para mim é um renovo.
Por
isso, oh! Meu povo, á todo segundo eu tiro a máscara do zorro que há em mim.
Gosto
do cru para temperar, cozer e comer.
Eu
ja vim ao mundo assim, simplificado.
Nada
de muitos desgastes.
Creio
eu, se eu me desgastar muito, ficarei gastado, cansado, oprimido, entristecido,
coisas assim.
Gosto
de resumir as discussões com palavras de sabedoria.
Nada
de ódio, nem espadas e nem confusões.
O
braço que me abraça, pode ser o mesmo que me sufoca e que me mata.
Ou,
o que me chama e que me ama.
Exemplo
disso, muitos foram abraçados o ano passado.
E
os mesmos, tiraram a vida dos seus amados e amadas.
Ricardo
Melo
O
Poeta que Voa
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