Autor: António Alves
Data:05
01 2023
País:
Portugal
Vivo
só dentro do mundo
Vivo
dentro do meu peito a jeito com a minha alma
vejo
o mundo lá fora e o sinto num olhar, trazendo
para
o interior a dor que abarca o mundo, fiel sou
não
sei fugir de mim, abrindo portas trancadas.
Marginal,
nasci assim dependendo de ser quem sou para ser coisa alguma, sem ser quem sou
não sou coisa nenhuma, rumando ao meu ser, sou
do
mundo sem depender de coisa alguma.
Vivo
dentro do meu peito a jeito com a minha alma
vejo
o mundo lá fora e o sinto num olhar, trazendo
para
o interior todo o amor do mundo , fiel sou
não
sei fugir de mim, mantendo as portas abertas.
Vivo
dentro de mim só, a companhia do mundo,
não
sendo indiferente vivo na carne crua o sentir amando a humanidade, na dor ergo
a força da palavra, indiferente ao tudo certo, só por certo ser
Entre
o ser e não ser, sou tudo sem ser nada, nato na forma sinto a tua dor corroendo
o meu peito, lanço a vida sem temer a morte, combatendo os temíveis demónios
atormentando, o teu ser.
Sou
de mim, sendo do mundo, criando voando, sonhando utopias, rasgando meu coração
deixando pelo mundo sementes de amor, amando tudo e as gentes, por ser gente do
mundo.
Gente
da minha gente, gente do mundo indiferente a ser quem é, sendo por ser gente é
gente como eu e tu, diferentemente igual, como a cor é cor sendo diferentes
cores , na diferença vive o mundo
Quadro
desenhado a lápis de cor do Mestre Agostinho da Silva
Pela
mão do Mestre Pintor António Dias
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