segunda-feira, 25 de agosto de 2014

São Paulo recebe primeiro Festival de Poesia Da Revista Língua Portuguesa: Poetas podem inscrever poemas recitados em vídeo até 30 de setembro:


Estão abertas as inscrições para o primeiro Festival de Poesia da cidade de São Paulo. Até 30 de setembro, poetas que moram no município podem inscrever seus poemas, que devem ser recitados e enviados em vídeo. Os trinta selecionados participarão do festival, que ocorrerá em outubro no Centro Cultural São Paulo, no bairro do Paraíso. Destes trinta, treze poetas serão premiados em dinheiro, sendo dez menções honrosas.

A ideia de a inscrição ser feita por vídeo-poemas, ultrapassando a linguagem escrita, tem o intuito de valorizar a poesia oralizada, modalidade exercida na periferia de São Paulo, de acordo com Alisson da Paz, um dos organizadores do evento. O intérprete da poesia não deve ser necessariamente seu autor. As únicas exigências são de que ambos residam em São Paulo e de que o autor tenha autorizado a reprodução de sua obra. Podem se inscrever (neste link) artistas maiores de 16 anos e que comprovem morar há mais de dois na cidade de São Paulo.

"A gente quer muito que o público possa interagir", explica Alisson. Por isso, a primeira seleção, que escolherá os 30 artistas a se apresentar no festival, será feita com base nos comentários e votos nos vídeos, que estão disponíveis no site do projeto desde sua inscrição. No dia do festival, o público decidirá qual poema fica em primeiro lugar, recebendo o prêmio de R$ 3 mil. Os cinco jurados serão responsáveis por decidir sobre o segundo colocado (R$ 2 mil) e o terceiro lugar (R$ 1 mil) e também as menções honrosas (R$ 100 cada). O Festival recebeu patrocínio do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) da Prefeitura de São Paulo.

http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-redacao/sao-paulo-recebe-primeiro-festival-de-poesia-326263-1.asp?fb_action_ids=10204667379071467&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U_TCg4SbFK0.like

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Ralo (M, C, A: Eme, ci, êi):
 
  Eu vou dizer vocês vão me ouvir
M, C, A não vai partir.
Eu vou dizer como se diz
Ele é mais forte
Do que pó de giz
Eu vou dizer sem reclamar
M, C, A sempre vai voltar.

E quando ele voltar o bicho vai pegar.

M, C, A.  M, C, A
Eu sei que você sabe
Que eu seu que você
Sabe que eu sei M, C, A.

  Na conta do rosário
Ou na crista do galo
Não me abalo M, C, A.
      
   M, C, A. ponha a boca.
No trombone
E não sobra nem um nome
Sem se sujar

 Eu caio na cama
Você cai na lama
Lama que respinga
No país inteiro
Lama do banheiro
Lama do dinheiro que
Usa ate cueca para se guardar

Não vai sobrar ninguém
Nem um vintém
Ou mesmo tostão
Tanto faz milhão
  É tudo da nação
Nação que trabalha
 
  Nação que rala
No ralo da vida
Deixando a ferida
Em suas mãos.
       
  Nosso dinheiro foi pro ralo
Não me abalo
Ralo do doutor, do professor.
Ou do policial
Que julga mal
O trabalhador.
               
Tem juiz na cadeia
Tem mulher feia
Pedindo trocado
Lá no metrô

E se ele falar
Vai respingar
No mundo inteiro
No estrangeiro
No pardieiro
Ou mesmo no bueiro

Se você olhar...

D'Araújo.

Conteúdo do livro:



















Editora: www.biblioteca24x7.com.br

domingo, 3 de agosto de 2014

4 anos Sarau Matinal Beco dos Poetas - com Sarau Portas Abertas:D'Araújo:Paixão: Inicio, meio, e fim:




Um inicio provocador, avassalador, profundo, inevitável.
Um meio; Intenso, radiante, acalentador, gratificante, 
o êxtase do prazer a dois.
Para um fim.
Triste, insensato, incompreensivo, perturbador,
melancólico, e quase fúnebre...