domingo, 7 de abril de 2019

Domingo Na Usina: Biografias: Chimamanda Ngozi Adichie:



(Abba, 15 de setembro de 1977) é uma escritora nigeriana. Ela é reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras anglófonas que está tendo sucesso em atrair uma nova geração de leitores de literatura africana.

Chimamanda nasceu em Abba, no estado de Anambra, mas cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se situa a Universidade da Nigéria. Seu pai era professor de Estatística na universidade, e sua mãe trabalhava como administradora no mesmo local. Quando completou dezenove anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos da América. Depois de estudar na Universidade Drexel, na Filadélfia, Chimamanda se transferiu para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale.

Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (Hibisco roxo), foi publicado em 2003. O segundo romance, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), foi assim chamado em homenagem à bandeira da Biafra, e trata de antes e durante a guerra de Biafra. Foi publicado pela editora Knopf/Anchor em 2006, e ganhou o Orange Prize para ficção em 2007.[1]
Vida pessoal e formação:
Nascida na cidade de Enugu, ela é a quarta de seis filhos de uma família Igbo na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde a Universidade da Nigéria está situada . Seu pai James Nwoye Adichie era um professor de estatística na universidade, e sua mãe Graça Ifeoma foi a primeira secretária do sexo feminino da universidade. A aldeia ancestral de sua família está em Abba no estado de Anambra .

Adichie estudou medicina e farmácia da Universidade da Nigéria por um ano e meio. Durante este período, ela editou The Compass, uma revista feita por estudantes de medicina da universidade católica . Com 19 anos, Adichie deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos para a faculdade. Depois de estudar comunicação e ciência política na Universidade de Drexel, na Filadélfia, foi transferida para Eastern Connecticut State University para viver mais perto de sua irmã, que tinha um consultório médico em Coventry. Ela recebeu um diploma de bacharel de Leste, onde se formou summa cum laude em 2001. Em 2003, ela completou um mestrado em escrita criativa na [[Universidade Johns Hopkins]] . Em 2008, recebeu a titulação de Master of Arts em Estudos Africanos pela Universidade de Yale.Adichie era uma companheira Hodder na Universidade de Princeton, durante o ano letivo de 2005-06 . Em 2008, ela foi premiada com uma MacArthur Fellowship. Ela também foi premiada com uma bolsa em 2011-12 pelo Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard.

Adichie divide seu tempo entre a Nigéria, onde ensina oficinas de escrita, e nos Estados Unidos . Ela foi a primeira mulher a ser Chefe da Administração da Universidade da Nigéria.

Carreira como escritora:
Adichie publicou uma coletânea de poemas em 1997 (Decisions) e uma peça (For Love of Biafra) em 1998 . Ela foi indicada em 2002 para o Prémio Caine com o conto " You in America ".

Em 2003, sua história "That Harmattan Morning" foi selecionada como vencedora conjunta do prêmio BBC Short Story Awards, e ela ganhou o prêmio O. Henry para "The American Embassy " . Ela também ganhou o David T. Wong Prêmio Internacional de Contos 2002/2003 (PEN Centro Award ) e uma Beyond Margins Award por seu conto " A metade de um sol amarelo " de 2007.

Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (2003), recebeu grande aclamação da crítica ; ele foi indicado para o Orange Prize para Ficção (2004) e recebeu o Prêmio Commonwealth Writers ' como Melhor Primeiro Livro (2005).

Seu segundo romance, Half off a Yellow Sun, nomeado em homenagem a bandeira da nação de Biafra, se passa antes e durante a Guerra de Biafra . Foi premiado com o Orange Prize de 2007 para Ficção. Half off a Yellow Sun foi adaptado para um filme com o mesmo título, dirigido por Biyi Bandele, estrelado pelo indicado ao Oscar Chiwetel Ejiofor e por Thandie Newton, e foi lançado em 2014.

Seu terceiro livro, The Thing Around Your Neck (2009), é uma coleção de histórias curtas.

Em 2010, ela entrou na lista dos 20 autores de ficção mais influentes com menos de 40 anos."Ceiling", foi incluída na edição do The Best American Short Stories 2011.Em 2013 ela publicou seu terceiro romance, "Americanah" que foi selecionado pelo New York Times como um dos 10 Melhores Livros de 2013.

Em abril de 2014 ela foi nomeada como um dos 39 escritores mais importantes com idade inferior a 40 no projeto Festival Hay e Rainbow Book Club.

Palestras[editar | editar código-fonte]
Adichie falou sobre "O perigo das histórias únicas" no TED em 2009. Em março de 2012, ela realizou a palestra "Conectando Culturas" no evento Commonwealth Lecture 2012 at the Guildhall, em Londres. Adichie realizou ainda em 2012 uma palestra feminista no TEDxEuston entitulada, "Todos nós deveríamos ser feministas". Seu discurso foi incorporado em 2013 na música "Flawless" da cantora americana Beyoncé, e ganhou com isso mais notariedade.

We should all be Feminists

- Todos nós deveríamos ser feministas

"We Should all be Feminists" é um discurso feito no TED talk that pela Adichie em 2012.

Ela compartilhou sua experiência de ser uma feminista africana, e sua visão sobre construção de gênero e sexualidade.

″Eu estou com raiva. A construção de gênero do modo como funciona atualmente é uma grave injustiça. Todos nós deveríamos estar com raiva. Esse sentimento, a raiva, é importante historicamente para as transformações sociais positivas, mas além de estar com raiva eu também estou esperançosa porque eu acrecito profundamente na habilidade dos humanos de se reiventarem e se tornarem melhores".

Várias partes do discurso de Adichie foram usadas na música Flawless, de Beyoncé, em Dezembro de 2013.[2] Adichie comentou sobre isso em uma entrevista com a NPR.org. Ela acredita que é ótimo que os jovens comecem a falar de feminismo.[3]

Publicações:
Purple Hibiscus, 2003, ISBN 978-1-61620-242-2
Half of a Yellow Sun, 2006, ISBN 978-0-00-720028-3
The Thing Around Your Neck, 2009, ISBN 978-0-307-37523-0
Americanah, 2013, ISBN 978-0-307-96212-6

We Should All Be Feminists, 2014, ISBN 978-0-00-811527-2.

fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biografias: Alice Ruiz Scherone :



(Curitiba PR 1946). Poeta, compositora, tradutora e publicitária. Publica, em 1962, seus primeiros poemas em jornais e revistas culturais. Em 1968, conhece o poeta Paulo Leminski (1944 - 1989), com quem mais tarde se casa. Junto de outros jovens escritores, participa do grupo de vanguarda Áporo (1969), opondo-se ao provincianismo do meio cultural paranaense. Na mesma época, inicia estudos sobre o haicai, forma breve da poesia japonesa, determinante para sua obra. Em 1971, integra o grupo musical A Chave, iniciando a carreira de letrista de música popular. Publica seu primeiro livro, Navalhanaliga, em 1980. Seu primeiro trabalho de tradução de haicais é lançado em 1981, o livro Dz Haiku: Chine-Jo, Chiyo-Ni, Shisei-Jo, Shokyi-Ni e Shofu-Ni. Em parceria com Leminski, lança, em 1985, Hai Tropikai. Nesse mesmo ano, participa das mostras Arte Pau-Brasil e Transcriar - Poemas em Vídeo Texto, na cidade de São Paulo. Em 1987, assume o posto de diretora de criação na Agência Umuarama, e separa-se de Leminski. Muda-se para São Paulo em 1989, quando também recebe o Prêmio Jabuti pelo livro Vice Versos. Em 1990, participa do projeto Poesia em Out-Door, 100 Anos da Av. Paulista. Organiza com a filha Áurea Leminski, em 1994, O Ex-Estranho, obra póstuma de Paulo Leminski. Mantém a produção de letrista, em parceria com diversos músicos, com destaque para as composições realizadas ao lado de Itamar Assumpção (1949 - 2003). Em 2005, lança o CD Paralelas, com a cantora Alzira Espíndola (1957). Reúne, em 2008, seus primeiros livros, de Navalhanaliga até Vice Versos, no volume 2 em 1.

Comentário Crítico
A poesia de Alice Ruiz norteia-se pela concisão. Nos poemas iniciais, a pesquisa sobre o haicai, forma poética de extrema brevidade, é associada à influência da poesia concreta. Com isso, os poemas de Navalhanaliga são, ao mesmo tempo, formalmente experimentais e profundamente líricos.

Tal lirismo e intuição, características poéticas menos valorizadas pela vanguarda concreta em sua vocação para a exploração da forma, reaparecem na poesia de Alice em livros como Paixão Xama Paixão ou Pelos Pelos. No entanto, a aclimatação do haicai no Brasil aparece de modo mais consciente nos poemas de Hai Tropikai e Desorientais. Neste, Alice compõe os poemas sempre pensando em seus laços pessoais: dedicatórias a amigos, lembranças amorosas, reminiscências das filhas etc. Por isso, seus haicais são "desorientais": apropriam-se da brevidade e densidade da poesia japonesa sem, contudo, seguir a objetividade e a impessoalidade que essa forma tradicionalmente possui.

Outra característica da poesia de Alice é a musicalidade: mesmo poemas visuais, escritos no início da carreira, tornam-se letra de música nas composições de Itamar Assumpção, como o próprio poema Navalhanaliga. Além disso, a poeta possui muitas letras de canções, gravadas pelos mais diversos artistas, algumas delas reunidas no livro Poesia pra Tocar no Rádio. Dedica-se com a mesma intensidade e princípio poético à literatura e à música.

fonte de origem:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21586/alice-ruiz

Domingo Na Usina:Biografias:Mário de Andrade:


Mário de Andrade

Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquisila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar de uma vez:
E só tirar a cortina
Que entra luz nesta escuridez.

(A Costela de Grão Cão)

1893
: Nasce Mário Raul de Moraes Andrade, no dia 9 de outubro, filho de Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade; na Rua Aurora, 320, em São Paulo - SP.
1904: Escreve o primeiro poema, cantado com palavras inventadas. "O estalo veio num desastre da Central durante um piquenique de subúrbio. Me deu de repente vontade de fazer um poema herói-cômico sobre o sucedido, e fiz. Gostei, gostaram. Então continuei. Mas isso foi o estralo apenas. Apenas já fizera algumas estrofes soltas, assim de dois em três anos; e aos dez, mais ou menos, uma poesia cantada, de espírito digamos super realista, que desgostou muito minha mãe. "— Que bobagem é essa, meu filho?" — ela vinha. Mas eu não conseguia me conter. Cantava muito aquilo. Até hoje sei essa poesia de cor, e a música também. Mas na verdade ninguém se faz escritor. Tenho a certeza de que fui escritor desde que concebido. Ou antes... Meu avô materno foi escritor de ficção. Meu pai também. Tenho uma desconfiança vaga de que refinei a raça..." Este o depoimento do escritor a Homero Senna, publicado no livro "República das Letras", Editora Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1996, 3a. edição, sobre como havia começado a escrever.
1905: Ingressa no Ginásio N. Sra. do Carmo dos Irmãos Maristas.
1909: Forma-se bacharel em Ciências e Letras. Terminado o curso multiplica leituras e freqüenta concertos e conferências.
1910: Cursa o primeiro ano da faculdade de Filosofia e Letras de São Paulo.
1911: Inicia estudos no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
1913: Morre seu irmão Renato, aos 14 anos, devido a complicações decorrentes de uma cabeçada em jogo de futebol. Abalado pelo fato e trabalhando em excesso, Mário tem uma profunda crise emocional. Passa um tempo em Araraquara, na fazenda da família. Quando retorna desiste da carreira de concertista devido a suas mãos terem se tornado trêmulas. Dedica-se, então a carreira de professor de música.
1915: Conclui curso de canto no Conservatório.
1916: Conclui, como voluntário, o Serviço Militar.
1917: Diploma-se em piano pelo Conservatório. Morre seu pai. Publica Há uma gota de sangue em cada poema, poesia, sob o pseudônimo de Mário Sobral.. Primeiro contato com a modernidade na Exposição de Anita Malfatti. Primeira viagem a Minas: encontra o barroco mineiro, visita Alphonsus de Guimarães. Já iniciou sua Marginália.
1918: Recebe Diploma de Membro da Congregação Mariana de N. Sra. da Conceição da Igreja de Santa Ifigênia. Noviciado na Ordem Terceira do Carmo. Nomeado professor no Conservatório. Escreve contos e poemas. Colabora ocasionalmente em jornais e revistas como crítico de arte e cronista; em A Gazeta e O Echo (São Paulo).
1919: Profissão na Ordem Terceira do Carmo à 19 de março. É colaborador deA CigarraO Echo e A Gazeta. Viagem à Minas Gerais, visitando as cidades históricas.
1920: Lê obras Index . Faz parte do grupo modernista de São Paulo. Colabora em Papel e Tinta (São Paulo), na Revista do Brasil (Rio de Janeiro - até 1926) e na Illustração Brasileira (Rio de Janeiro - até - 1921).
1921: É professor de História da Arte no Conservatório. Pertence à Sociedade de Cultura Artística. Está presente no lançamento do Modernismo no banquete do Trianon. É apresentado ao público por Oswald de Andrade através do artigo "Meu poeta futurista" (Jornal do Commércio São Paulo). Escreve "Mestres do passado" para o citado jornal.
1922: Professor catedrático de História da Música e Estética no Conservatório. Participa da Semana de Arte Moderna em São Paulo, de 13 à 18 de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo. Faz parte do grupo da revistaKlaxon, publicando poemas e críticas de literatura, artes plásticas, música e cinema. Escreve Losango Cáqui, poesia experimental. Inicia a correspondência com Manuel Bandeira, que dura até o final de sua vida. Publica Paulicéia desvairada, poesia.
1923: Estuda alemão com Kaethe Meichen-Bosen, de quem se enamora. Faz parte da revista Ariel, de São Paulo. Escreve A escrava que não é Isaura, poética modernista. Continua a colaborar na Revista do Brasil (Rio de Janeiro).
1924: Realiza a histórica "Viagem da Descoberta do Brasil", Semana Santa dos modernistas e seus amigos, visitando as cidades históricas em Minas. Colabora em América Brasileira (contos de Belazarte), Estética e Revista do Brasil (Rio de Janeiro).
1925: Colabora n'A Revista Nova de Belo Horizonte. Publica A Escrava que não é Isaura: discurso sobre algumas tendências da poesia modernista. Adquire a tela de André Lhote, Futebol, através de Tarsila.
1926: Férias em Araraquara, escrevendo Macunaíma. Publica Primeiro andar, contos, e Losango Cáqui (ou Afetos Militares de Mistura com os Porquês de eu Saber Alemão), poesia. Escreve poemas de Clã do Jaboti. Colabora na Revista de Antropofagia, na Revista do Brasil e em Terra Roxa e Outras Terras.
1927: Colabora no Diário Nacional de São Paulo: crítico de arte e cronista (até 1932, quando o jornal é fechado). Estréia como romancista, publicando Amar, verbo intransitivo, que choca a burguesia paulistana com a história de Carlos, um adolescente de família tradicional iniciado nos prazeres do sexo pela sua Fraülein, contratada por seu pai exatamente para essa tarefa. Lança, também, o livro Clã do Jaboti, de poesias. Realiza a primeira "viagem etnográfica": percorrendo o Amazonas e o Peru, da qual resulta o diário O Turista Aprendiz.
1928: Membro do Partido Democrático. Realiza sua segunda "viagem etnográfica": ao Nordeste do Brasil (dez. 1928 - mar. 1929). Colabora naRevista de Antropofagia e em Verde. Publica Ensaio sobre a Música Brasileira eMacunaíma - o Herói sem nenhum caráter, onde inova com audácia e rebela-se contra a mesmice das normas vigentes. Com enorme sucesso a obre repercutiu em todo o país por seus enfoques inéditos. Sob um fundo romanesco e satírico, aí se mesclavam numa narrativa exemplar a epopéia e o lirismo, a mitologia e o folclore, a história e o linguajar popular. O personagem-título, um "herói sem nenhum caráter", viria a ser uma síntese, o resumo das virtudes e defeitos do brasileiro comum.
1929: Inicia coluna de crônicas "Táxi", no Diário Nacional. "Viagem etnográfica" ao Nordeste, colhendo documentos: música popular e danças dramáticas. Rompimento da amizade com Oswald de Andrade. Publica Compêndio de História da Música.
1930: Apóia a Revolução de 30. Defende o Nacionalismo Musical. PublicaModinhas Imperiais, crítica e antologia, e Remate de Males, poesia.
1933: Completa 40 anos. Faz crítica para o Diário de São Paulo (até 1935).
1934: Diplomado Professor honorário do Instituto de Música da Bahia. Cria e passa a dirigir a Coleção Cultural Musical (Edições Cultura Brasileira - São Paulo). Colabora em Festa (Rio de Janeiro), Boletim de Ariel. Publica Belazarte, contos, e Música, Doce Música, crítica.
1935: É nomeado chefe da Divisão de Expansão Cultural e Diretor do Departamento de Cultura. Publica O Aleijadinho e Álvares de Azevedo.
1936: Deixa de lecionar no Conservatório. Nomeado Chefe do Departamento de Cultura da Prefeitura.
1937: É contra o Estado Novo.
1938: Transfere-se para o Rio de Janeiro (27 jun.), demitindo-se do Departamento de Cultura (12 mai.). É nomeado professor-catedrático de Filosofia e História da Arte na Universidade do Distrito Federal e colabora noDiário de Notícias daquela cidade. Publica Namoros com a Medicina, estudos de folclore.
1939: Cria a Sociedade de Etnologia e Folclore de São Paulo, sendo seu primeiro presidente. Organiza o 1o. Congresso da Língua Nacional Cantada (jul.). Projeta a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. É nomeado encarregado do Setor de São Paulo e Mato Grosso. Escreve poemas de A Costela do Grão Cão. Publica Samba Rural Paulista, estudo de folclore. É crítico do Diário de Notícias (até 1944) e colabora na Revista Acadêmica (Rio de Janeiro) e em O Estado de S. Paulo. Publica A Expressão Musical nos Estados Unidos.
1941: Volta a viver em São Paulo, à Rua Lopes Chaves 546. Está comissionado no SPHAN. Colabora em Clima (SP).
1942: Sócio-fundador da Sociedade dos Escritores Brasileiros. Colabora noDiário de S. Paulo e na Folha de S. Paulo. Publica Pequena História da Música.
1943: Publica Aspectos da Literatura BrasileiraO Baile das Quatro Artes, crítica, e Os Filhos de Candinha, crônicas.
1944: Escreve Lira Paulistana, poesia.
1945: Coberto de reconhecimento pelo papel de vanguarda que desempenhou em três décadas, Mário de Andrade morreu em São Paulo - SP em 25 de fevereiro de 1945, vitimado por um enfarte do miocárdio, em sua casa. Foi enterrado no Cemitério da Consolação. Publicação de Lira Paulistana e Poesias completas.
Um capítulo à parte em sua  produção literária sem fronteiras é constituído pela correspondência do autor, volumosa e cheia de interesse, ininterruptamente mantida com colegas como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Fernando Sabino, Augusto Meyer e outros. Suas cartas conservaram, de regra, a mesma prosa saborosa de suas criações com palavras — um lirismo que, como ele disse, "nascido no subconsciente, acrisolado num pensamento claro ou confuso, cria frases que são versos inteiros, sem prejuízo de medir tantas sílabas, com acentuação determinada". Coberto de reconhecimento pelo papel de vanguarda que desempenhou em três décadas, Mário de Andrade morreu em São Paulo SP em 25 de fevereiro de 1945.

Bibliografia:
Há uma gota de sangue em cada poema, 1917

- Paulicéia desvairada, 1922

- A escrava que não é Isaura, 1925

- Losango cáqui, 1926

- Primeiro andar, 1926

- A clã do jabuti, 1927

- Amar, verbo intransitivo, 1927

- Ensaios sobra a música brasileira, 1928

- Macunaíma, 1928

- Compêndio da história da música, 1929 (reescrito como Pequena história da música brasileira, 1942)

- Modinhas imperiais, 1930

- Remate de males, 1930

- Música, doce música, 1933

- Belasarte, 1934

- O Aleijadinho de Álvares de Azevedo, 1935

- Lasar  Segall, 1935

- Música do Brasil, 1941

- Poesias, 1941

- O movimento modernista, 1942

- O baile das quatro artes, 1943

- Os filhos da Candinha, 1943

- Aspectos da literatura brasileira 1943 (alguns dos seus mais férteis estudos literários estão aqui reunidos)

- O empalhador de passarinhos, 1944

- Lira paulistana, 1945

- O carro da miséria, 1947

- Contos novos, 1947

- O banquete, 1978

- Será o Benedito!, 1992
Antologias:
Obras completas, publicação iniciada em 1944, pela Livraria Martins Editora, de São Paulo, compreendendo 20 volumes.

Poesias completas, 1955

Poesias completas, editora Martins - São Paulo, 1972
Homenagens:

- Foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 40 da Academia Brasileira de Música.
Dados obtidos em livros de e sobre o autor e sites da internet.

Domingo Na Usina:Biografias:Aníbal Monteiro:


Aníbal Monteiro Machado fez os estudos secundários em Belo Horizonte, no Colégio D. Viçoso, e no Externato do Ginásio Mineiro, hoje Colégio Estadual. Iniciou o curso superior na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, transferindo-se depois para a de Belo Horizonte, onde se formou em dezembro de 1917. Tornou-se então professor de História Universal num colégio estadual de Minas Gerais e crítico de artes plásticas no Diário de Minas, onde trabalhou com os poetas Carlos Drummond de Andrade e João Alphonsus de Guimaraens. Depois foi promotor público, primeiro em Minas Gerais, e em seguida no Rio de Janeiro, na época capital do país (1924).1
Por não se sentir com vocação para a carreira jurídica, deixou a promotoria para ser professor de literatura do Colégio Pedro II. Exercia o magistério paralelamente a um cargo burocrático no Ministério da Justiça, do qual se demitiu diante da movimentação política que resultou na Revolução de 1930.
Começou na literatura quando estudante e, no Rio, ligou-se aos modernistas, com assídua colaboração nos periódicos Revista de Antropofagia, Estética, Revista Acadêmica e Boletim de Ariel.
Eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores organizou, com Sérgio Milliet, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, em 1945. Este congresso, ao defender a liberdade democrática, precipitou o fim da ditadura de Getúlio Vargas.
Apesar de sua atuação no meio literário, o primeiro livro, um ensaio sobre cinema, surgiu apenas em 1941, quando já tinha 46 anos. Na ficção, sua estreia em livro foi Vida Feliz, em 1944, seguindo-se Histórias reunidas, em 1955, Cadernos de João, em 1957 e, postumamente, João Ternura, em 1965. Marcou sua presença de destaque no panorama do conto brasileiro com textos antológicos, como Viagem aos Seios de Duília, Tati, a Garota e A Morte da Porta-Estandarte.
Ligado ao teatro, ajudou a fundar vários grupos teatrais, tais como Os Comediantes, o Teatro Experimental do Negro, o Tablado e o Teatro Popular Brasileiro.
Traduziu peças de Anton Checov e Franz Kafka e escreveu a peça O Piano, adaptada da novela de mesmo nome. Por esta peça, recebeu o Prêmio Cláudio de Sousa, da Academia Brasileira de Letras. Também foi condecorado com a Legião de Honra.
Na década de 1960, seus contos A morte da porta estandarte, Tati, a garota e Viagem aos seios de Duília ganharam versões para o cinema, com colaboração do próprio Aníbal nos roteiros. Manoel Carlos adaptou vários contos de sua obra na telenovela Felicidade, exibida pela Rede Globo em 1991.
Teve seis filhas e, entre elas, a escritora e teatróloga Maria Clara Machado, cultuadora e guardiã de sua obra.
Atlético[editar | editar código-fonte]

Aníbal Machado foi também jogador de futebol, e participou do primeiro time titular do Clube Atlético Mineiro, em 1909, entrando para a história do clube por ter marcado o primeiro gol da história do Atlético Mineiro. Jogou por três anos, até se formar em Direito, participando também da diretoria do clube.
Importância de sua obra[editar | editar código-fonte]

Tendo publicado apenas 13 contos, Aníbal produziu, pelo menos, uma obra-prima, Viagem aos seios de Duília, além de uns cinco ou seis contos notáveis, como O iniciado do vento , O Piano, Tati, a garota e O telegrama de Ataxerxes (este com um forte acento kafkiano, embora revestido de um certo humor).
Este conto narra as desventuras de José Maria, um funcionário público, que sublimou na dedicação ao trabalho a sua solidão, a falta de convívio com as mulheres, a incomunicabilidade. José Maria jamais se libertou da visão de um seio de Duília, quando ambos eram adolescentes. Ao se ver aposentado, depois de estéreis tentativas de, enfim, "viver a vida", o velho funcionário, mais do que nunca, se volta para aquela visão do passado e decide ir à procura da mocinha que lhe proporcionou, talvez, a única coisa boa da sua vida
É um texto magistral sobre a coragem do ser e do vir a ser, sobre a busca de novos desafios e a recusa a considerar aposentadoria como sinônimo de morte, embora esta busca e esta recusa possam ser inúteis.
Coletânea de 2005[editar | editar código-fonte]

Por não ser muito extensa, a obra de Aníbal Machado costuma aparecer reunida em coletâneas. A mais recente, de 2005, é a A arte de viver e outras artes, publicada pela Graphia Editorial.
Cinco dos oito títulos que compõem a bibliografia de Aníbal Machado, da forma que ele a reconheceu em vida, aparecem reunidos neste livro - O Cinema e sua Influência na Vida Moderna, ensaio que marca, em 1941, a sua estréia em livro, aos 46 anos de idade; Goeldi, outro ensaio, de 1955, sobre a obra do gravador; e Cadernos de João, que acrescenta novos textos aos contidos em ABC das Catástrofes - Topografia da Insônia, de 1951, e em Poemas em Prosa, de 1955. O livro traz uma compilação de sua obra crítica dispersa em periódicos, entre as décadas de 30 e 60, abrangendo estudos sobre literatura, artes plásticas, cinema e teatro, em que se incluem análises sobre Machado de Assis, Walt Whitman, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Oswald de Andrade, Lasar Segall, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Charles Chaplin e Bertolt Brecht.
Fonte[editar | editar código-fonte]

M.Cavalcanti Proença - Introdução em A Morte da Porta Estandarte e outras histórias, ed.José Olympio, 1972
Enciclopédia do Atlético de todos os tempos - Adelchi Ziller, 1997

Domingo Na Usina:Biografias:Carlos Drummond de Andrade:


Carlos Drummond de Andrade

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)

Carlos Drummond de Andrade
 nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, noJornal do Brasil.O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros deDrummondAlguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. EmSentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo(1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Cronologia:

1902 - Nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais; nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade.

1910 - Inicia o curso primário no Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito, em Itabira (MG).

1916 - Aluno interno no Colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, Belo Horizonte. Conhece Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco. Por problemas de saúde, interrompe seus estudos no segundo ano.

1917 - Toma aulas particulares com o professor Emílio Magalhães, em Itabira.

1918 - Aluno interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo; é laureado em "certames literários". Seu irmão Altivo publica, no único exemplar do jornalzinho Maio, seu poema em prosa "ONDA".

1919 - Expulso do Colégio Anchieta mesmo depois de ter sido obrigado a retratar-se. Justificativa da expulsão: "insubordinação mental".

1920 - Muda-se com a família para Belo Horizonte.

1921 - Publica seus primeiros trabalhos na seção "Sociais" do Diário de Minas. Conhece Milton Campos, Abgar Renault, Emílio Moura, Alberto Campos, Mário Casassanta, João Alphonsus, Batista Santiago, Aníbal Machado, Pedro Nava, Gabriel Passos, Heitor de Sousa e João Pinheiro Filho, todos freqüentadores do Café Estrela e da Livraria Alves.

1922 - Ganha 50 mil réis de prêmio pelo conto "Joaquim do Telhado" no concurso Novela Mineira. Publica trabalhos nas revistas Todos e Ilustração Brasileira.

1923 - Entra para a Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte.

1924 - Escreve carta a Manuel Bandeira, manifestando-lhe sua admiração. Conhece Blaise Cendrars, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Mário de Andrade no Grande Hotel de Belo Horizonte. Pouco tempo depois inicia a correspondência com Mário de Andrade, que durará até poucos dias antes da morte de Mário.

1925 - Casa-se com a senhorita Dolores Dutra de Morais, a primeira ou segunda mulher a trabalhar num emprego (como contadora numa fábrica de sapatos), em Belo Horizonte. Funda, junto com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, A Revista, órgão modernista do qual saem 3 números.  Conclui o curso de Farmácia mas não exerce a profissão, alegando querer "preservar a saúde dos outros".

1926 - Leciona Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano de Itabira. Volta para Belo Horizonte, por iniciativa de Alberto Campos, para trabalhar como redator-chefe do Diário de Minas. Heitor Villa Lobos, sem conhecê-lo, compõe uma seresta sobre o poema "Cantiga de Viúvo".

1927 - Nasce, no dia 22 de março, mas vive apenas meia hora, seu filho Carlos Flávio.

1928 - Nasce, no dia 4 de março, sua filha Maria Julieta, quem se tornará sua grande companheira ao longo da vida.  Publica na Revista de Antropofagia de São Paulo, o poema "No meio do caminho", que se torna um dos maiores escândalos literários do Brasil. 39 anos depois publicará "Uma pedra no meio do caminho - Biografia de um poema", coletânea de críticas e matérias resultantes do poema ao longo dos anos. Torna-se auxiliar de redação da Revista do Ensino da Secretaria de Educação.

1929 - Deixa o Diário de Minas para trabalhar no Minas Gerais, órgão oficial do Estado, como auxiliar de redação e pouco depois, redator, sob a direção de Abílio Machado.

1930 - Publica seu primeiro livro, "Alguma Poesia", em edição de 500 exemplares paga pelo autor, sob o selo imaginário "Edições Pindorama", criado por Eduardo Frieiro. Auxiliar de Gabinete do Secretário de Interior Cristiano Machado; passa a oficial de gabinete quando seu amigo Gustavo Capanema substitui Cristiano Machado.

1931 - Falece seu pai, Carlos de Paula Andrade, aos 70 anos.

1933 - Redator de A Tribuna. Acompanha Gustavo Capanema quando este é nomeado Interventor Federal em Minas Gerais.

1934 - Volta a ser redator dos jornais Minas Gerais, Estado de Minas e Diário da Tarde, simultaneamente. Publica "Brejo das Almas" em edição de 200 exemplares, pela cooperativa Os Amigos do Livro. Muda-se, com D. Dolores e Maria Julieta, para o Rio de Janeiro, onde passa a trabalhar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, novo Ministro de Educação e Saúde Pública.

1935 - Responde pelo expediente da Diretoria-Geral e é membro da Comissão de Eficiência do Ministério da Educação.

1937 - Colabora na Revista Acadêmica, de Murilo Miranda.

1940 - Publica "Sentimento do Mundo" em tiragem de 150 exemplares, distribuídos entre os amigos.

1941 - Assina, sob o pseudônimo "O Observador Literário", a seção "Conversa Literária" da revista Euclides. Colabora no suplemento literário de A Manhã, dirigido por Múcio Leão e mais tarde por Jorge Lacerda.

1942 - A Livraria José Olympio Editora publica "Poesias". O Editor José Olympio é o primeiro a se interessar pela obra do poeta.

1943 - Traduz e publica a obra Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac, sob o título de "Uma gota de veneno".

1944 - Publica "Confissões de Minas", por iniciativa de Álvaro Lins.

1945 - Publica "A Rosa do Povo" pela José Olympio e a novela "O Gerente".  Colabora no suplemento literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca. Deixa a chefia de gabinete de Capanema, sem nenhum atrito com este e, a convite de Luís Carlos Prestes, figura como editor do diário comunista, então fundado, Imprensa Popular, junto com Pedro Mota Lima, Álvaro Moreyra, Aydano Do Couto Ferraz e Dalcídio Jurandir. Meses depois se afasta do jornal por discordar da orientação do mesmo. É chamado por Rodrigo M.F. de Andrade para trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde mais tarde se tornará chefe da Seção de História, na Divisão de Estudos e Tombamento.

1946 - Recebe o Prêmio pelo Conjunto de Obra, da Sociedade Felipe d'Oliveira. Sua filha Maria Julieta publica a novela "A Busca", pela José Olympio.

1947 - É publicada sua tradução de "Les liaisons dangereuses", de Choderlos De Laclos, sob o título de "As relações perigosas".

1948 - Publica "Poesia até agora". Colabora em Política e Letras, de Odylo Costa, filho. Falece Julieta Augusta Drummond de Andrade, sua mãe. Comparece ao enterro em Itabira que acontece ao mesmo tempo em que é executada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a obra "Poema de Itabira" de Heitor Villa-Lobos, composta sobre seu poema "Viagem na Família".

1949 - Volta a escrever no jornal Minas Gerais. Sua filha Maria Julieta casa-se com o escritor e advogado argentino Manuel Graña Etcheverry e passa a residir em Buenos Aires, onde desempenhará, ao longo de 34 anos, um importante trabalho de divulgação da cultura brasileira.

1950 - Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu primeiro neto, Carlos Manuel.

1951 - Publica "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz" e "A mesa". É publicado em Madrid o livro "Poemas".

1952 - Publica "Passeios na Ilha" e "Viola de Bolso".

1953 - Exonera-se do cargo de redator do Minas Gerais, ao ser estabilizada sua situação de funcionário da DPHAN. Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu neto Luis Mauricio, a quem dedica o poema "A Luis Mauricio infante". É publicado em Buenos Aires o livro "Dos Poemas", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, genro do poeta.

1954 - Publica "Fazendeiro do Ar & Poesia até agora". Aparece sua tradução para "Les paysans", de Balzac.  Realiza na Rádio Ministério de Educação, em diálogo com Lya Cavalcanti, a série de palestras "Quase memórias". Inicia no Correio da Manhã a série de crônicas "Imagens", mantida até 1969.

1955 - Publica "Viola de Bolso novamente encordoada".

1956 - Publica "50 Poemas escolhidos pelo autor". Aparece sua tradução para "Albertine disparue", de Marcel Proust.

1957 - Publica "Fala, amendoeira" e "Ciclo".

1958 - Publica-se em Buenos Aires uma seleção de seus poemas na coleção "Poetas del siglo veinte". É encenada e publicada a sua tradução de "Doña Rosita la soltera" de Federico García Lorca, pela qual recebe o Prêmio Padre Ventura, do Círculo Independente de Críticos Teatrais.

1960 - Nasce seu terceiro neto, Pedro Augusto, em Buenos Aires.  A Biblioteca Nacional publica a sua tradução de "Oiseaux-Mouches orthorynques du Brèsil" de Descourtilz. Colabora em Mundo Ilustrado.

1961 - Colabora no programa Quadrante da Rádio Ministério da Educação, instituído por Murilo Miranda. Falece seu irmão Altivo.

1962 - Publica "Lição de coisas", "Antologia Poética" e "A bolsa & a vida". É demolida a casa da Rua Joaquim Nabuco 81, onde viveu 36 anos. Passa a morar em apartamento.  São publicadas suas traduções de "L'Oiseau bleu" de Maurice Maeterlink e de "Les fouberies de Scapin", de Molière, esta última é encenada no Teatro Tablado do Rio de Janeiro. Recebe novamente o Prêmio Padre Ventura. Se aposenta como Chefe de Seção da DPHAN, após 35 anos de serviço público, recebendo carta de louvor do Ministro da Educação, Oliveira Brito.

1963 - É lançada sua tradução de "Sult" (Fome) de Knut Hamsun. Recebe os Prêmios Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores, e Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil, pelo livro "Lição de coisas". Colabora no programa Vozes da Cidade, instituído por Murilo Miranda, na Rádio Roquete Pinto, e inicia o programa Cadeira de Balanço, na Rádio Ministério da Educação. Viaja, com D. Dolores, a Buenos Aires durante as férias.

1964 - Publica a primeira edição da "Obra Completa", pela Aguilar.

1965 - São lançados os livros "Antologia Poética", em Portugal; "In the middle of the road", nos Estados Unidos; "Poesie", na Alemanha. Publica, em colaboração com Manuel Bandeira, "Rio de Janeiro em prosa & verso". Colabora em Pulso.

1966 - Publica "Cadeira de balanço", e na Suécia é lançado "Naten och rosen".

1967 - Publica "Versiprosa", "Mundo vasto mundo", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, em Buenos Aires e publicação de "Fyzika strachu" em Praga.

1968 - Publica "Boitempo & A falta que ama". Membro correspondente da Hispanic Society of America, Estados Unidos.

1969 - Deixa o Correio da Manhã e começa a escrever para o Jornal do Brasil. Publica "Reunião (10 livros de poesia)".

1970 - Publica "Caminhos de João Brandão".

1971 - Publica "Seleta em prosa e verso". Edição de "Poemas" em Cuba.

1972 - Viaja a Buenos Aires com D. Dolores para visitar a filha, Maria Julieta.  Publica "O poder ultrajovem". Jornais do Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre publicam suplementos comemorativos do 70º aniversário do poeta.

1973 - Publica "As impurezas do branco", "Menino Antigo - Boitempo II", "La bolsa y la vida", em Buenos Aires, e "Réunion", em Paris.

1974 - Recebe o Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos Literários. Membro honorário da American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, Estados Unidos. 

1975 - Publica "Amor, Amores". Recebe o Prêmio Nacional Walmap de Literatura e recusa, por motivo de consciência, o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal.

1977 - Publica "A visita", "Discurso de primavera e algumas sombras" e "Os dias lindos".  Grava 42 poemas em 2 long plays, lançados pela Polygram. Edição búlgara de "UYBETBO BA CHETA" (Sentimento do Mundo).

1978 - Publica "70 historinhas" e "O marginal Clorindo Gato". Edições argentinas de "Amar-amargo" e "El poder ultrajoven".

1979 - Publica "Poesia e Prosa", 5ª edição, revista e atualizada, pela editora Nova Aguilar. Viaja a Buenos Aires por motivo de doença de sua filha Maria Julieta. Publica "Esquecer para lembrar - Boitempo III".

1980 - Recebe os Prêmios Estácio de Sá, de jornalismo, e Morgado Mateus (Portugal), de poesia. Edição limitada de "A paixão medida".  Noite de autógrafos na Livraria José Olympio Editora para o lançamento conjunto da edição comercial de "A paixão medida" e "Um buquê de Alcachofras", de Maria Julieta Drummond de Andrade; o poeta e sua filha autografam juntos na Casa José Olympio. Edição de "En rost at folket", Suécia. Edição de "The minus sign", Estados Unidos. Edição de "Gedichten" Poemas, Holanda.

1981 - Publica "Contos Plausíveis" e "O pipoqueiro da esquina". Edição inglesa de "The minus sign".

1982 - Ano do 80º aniversário do poeta. São realizadas exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Os principais jornais do Brasil publicam suplementos comemorando a data. Recebe o título de Doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Edição mexicana de "Poemas". A cidade do Rio de Janeiro festeja a data com cartazes de afeto ao poeta. Publica "A lição do amigo - Cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade", com notas do destinatário.  Publicação de "Carmina drummondiana", poemas de Drummond traduzidos ao latim por Silva Bélkior.

1983 - Declina do troféu Juca Pato. Publica "Nova Reunião (19 livros de poesia)", último livro do poeta publicado, em vida, pela Casa José Olympio.

1984 - Despede-se da casa do velho amigo José Olympio e assina contrato com a Editora Record, que publica sua obra até hoje. Também se despede do Jornal do Brasil, depois de 64 anos de trabalho jornalístico, com a crônica "Ciao". Publica, pela Editora Record, "Boca de Luar" e "Corpo".

1985 - Publica "Amar se aprende amando", "O observador no escritório" (memórias), "História de dois amores" (livro infantil) e "Amor, sinal estranho". Edição de "Frän oxen tid", Suécia.

1986 - Publica "Tempo, vida, poesia". Edição de "Travelling in the family", em New York, pela Random House. Escreve 21 poemas para a edição do centenário de Manuel Bandeira, preparada pela editora Alumbramento, com o título "Bandeira, a vida inteira". Sofre um infarto e é internado durante 12 dias.

1987 - No 31 de janeiro escreve seu último poema, "Elegia a um tucano morto" que passa a integrar "Farewell", último livro organizado pelo poeta. É homenageado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira, com o samba enredo "No reino das palavras", que vence o Carnaval 87. No dia 5 de agosto, depois de 2 meses de internação, falece sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. "E assim vai-se indo a família Drummond de Andrade" - comenta o poeta. Seu estado de saúde piora. 12 dias depois falece o poeta, de problemas cardíacos e é enterrado no mesmo túmulo que a filha, no Cemitério São João Batista do Rio de Janeiro. O poeta deixa obras inéditas: "O avesso das coisas" (aforismos), "Moça deitada na grama", "O amor natural" (poemas eróticos), "Viola de bolso III" (Poesia errante), hoje publicados pela Record; "Arte em exposição" (versos sobre obras de arte), "Farewell", além de crônicas, dedicatórias em verso coletadas pelo autor, correspondência e um texto para um espetáculo musical, ainda sem título.  Edições de "Moça deitada na grama", "O avesso das coisas" e reedição de "De notícias e não notícias faz-se a crônica" pela Editora Record. Edição de "Crônicas - 1930-1934". Edição de "Un chiaro enigma" e "Sentimento del mondo", Itália. Publicação de "Mundo Grande y otros poemas", na série Los grandes poetas, em Buenos Aires.

1988 - Publicação de "Poesia Errante", livro de poemas inéditos, pela Record.

1989 - Publicação de "Auto-retrato e outras crônicas", edição organizada por Fernando Py. Publicação de "Drummond: frente e verso", edição iconográfica, pela Alumbramento, e de "Álbum para Maria Julieta", edição limitada e fac-similar de caderno com originais manuscritos de vários autores e artistas, compilados pelo poeta para sua filha. A Casa da Moeda homenageia o poeta emitindo uma nota de 50 cruzeiros com seu retrato, versos e uma auto-caricatura.

1990 - O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) organiza uma exposição comemorativa dos 60 anos da publicação de "Alguma Poesia". Palestras de Manuel Graña Etcheverry, "El erotismo en la poesía de Drummond" no CCBB e de Affonso Romano de Sant'Anna, "Drummond, um gauche no mundo". Encenação teatral de "Mundo, vasto mundo", com Tônia Carrero, o coral Garganta e Paulo Autran, sob a direção deste no Teatro II do CCBB.  Encenação de "Crônica Viva", com adaptação de João Brandão e Pedro Drummond, no CCBB. Edição da antologia "Itabira", em Madrid, pela editora Visor. Edição limitada de "Arte em exposição", pela Salamandra. Edição de "Poésie", pela editora Gallimard, França.

1991 - Publicação de "Obra Poética", pela editora Europa-América, em Portugal.

1992 - Edição de "O amor natural", de poemas eróticos, organizada pelo autor, com ilustrações de Milton Dacosta e projeto gráfico de Alexandre Dacosta e Pedro Drummond. Publicação de "Tankar om ordet menneske", Noruega. Edição de "Die liefde natuurlijk" (O amor natural) na Holanda.

1993 - Publicação de "O amor natural", em Portugal, pela editora Europa-América. Prêmio Jabuti pelo melhor livro de poesia do ano, "O amor natural".

1994 - Publicação pela Editora Record de novas edições de "Discurso de primavera" e "Contos plausíveis". No dia 2 de julho falece D. Dolores Morais Drummond de Andrade, viúva do poeta, aos 94 anos.

1995 - Encenação teatral de "No meio do caminho...", crônicas e poemas do poeta com roteiro e adaptação de João Brandão e Pedro Drummond. Lançamento de um selo postal em homenagem ao poeta.  Drummond na era digital, publicação de uma pequena antologia em 5 idiomas sob o título de "Alguma Poesia", no World Wide Web , Internet, na data de seu 93º aniversário. Projeto do CD-ROM "CDA-ROM", que visa a publicar, em ambiente interativo e com os recursos da multimídia, os 40 poemas recitados pelo autor, uma iconografia baseada na coleção de fotografias do poeta, entrevistas em vídeo e um curta-metragem.

1996 - Lançamento do livro Farwell, último organizado pelo poeta, no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, com a apresentação de Joana Fomm e José Mayer. Esse livro é ganhador do Prêmio Jabuti.

1997 - Primeira edição interativa do livro "O Avesso das Coisas".

1998 - Inauguração do Museu de Território Caminhos Dummondianos em Itabira. No dia 31 de outubro é inaugurado o Memorial Carlos Drummond de Andrade, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, no Pico do Amor da cidade de Itabira. Prêmio in memorian Medalha do Sesquicentenário da Cidade de Itabira.

1999 - I Forum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado na cidade de Itabira. Lançamento do CD "Carlos Drummond de Andrade por Paulo Autran", pelo selo Luz da Cidade.

2000 - Inaugurada a Biblioteca Carlos Drummond de Andrade do Colégio Arnaldo de Belo Horizonte. Lançamento do CD "Contos de aprendiz por Leonardo Vieira", pelo selo Luz da Cidade. Estréia no dia 31 de outubro o espetáculo "Jovem Drummond", estrelado por Vinícius de Oliveira, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e Itabira (Secretaria de Cultura do Município). Lançamento do CD "História de dois amores - contadas por Odete Lara", pela gravadora Luz da Cidade. Encenação pela Comédie Française da peça de Molière Les Fourberies de Scapin, com tradução do biografado, nos teatros Municipal do Rio de Janeiro e Municipal de São Paulo. Lançamento do projeto "O Fazendeiro do Ar", com o "balão Drummond", na Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio de Janeiro. II Fórum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado em outubro na cidade de Itabira. Homenagemin memoriam Medalha comemorativa dos 70 anos do MEC. Homenagem dos Ex-Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais.

BIBLIOGRAFIA


POESIA

Alguma poesia. Belo Horizonte: Edições Pindorama, 1930.

Brejo das almas. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1934.

Sentimento do mundo. R. de Janeiro: Pongetti, 1940; 10a ed., RJ: Record, 2000.

Poesias (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José). RJ: J.Olympio, 1942.

A rosa do povo. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.

Poesia até agora. (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

A máquina do mundo (incluído em Claro enigma). Rio de Janeiro: Luís Martins, 1949 (exemplar único).

Claro enigma. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1951.

A mesa (incluído em Claro enigma). Niterói: Hipocampo, 1951 (70 exemplares).

Viola de bolso. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1952.

Fazendeiro do ar & Poesia até agora. (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Claro enigma, Fazendeiro do ar). R. de Janeiro: J. Olympio, 1954.

Viola de bolso (incluindo Viola de bolso novamente encordoada); 2ª. ed. aumentada, Os Cadernos de Cultura, R. de Janeiro: J. Olympio, 1955.

Soneto da buquinagem (incluído em Viola de bolso novamente encordoada). Rio de Janeiro: Philobiblion, 1955 (100 exemplares).

Ciclo (incluído em A vida passada a limpo e em Poemas). Recife: O Gráfico Amador, 1957. (96 exemplares).

Poemas (Alguma poesia, Brejo das Almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Claro enigma, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo). R. de Janeiro: J. Olympio, 1959.

Lição de coisas. R. de Janeiro: J. Olympio, 1964.

Obra completa. (Estudo crítico de Emanuel de Moraes, fortuna crítica, cronologia e bibliografia). R. de Janeiro: Aguilar, 1964 (publicada pela mesma editora sob o título Poesia completa e prosa (1973), e sob o título de Poesia e prosa (1979).

Versiprosa. R. de Janeiro: J. Olympio, 1967.

José & Outros (José, Novos poemas, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo, 4 Poemas, Viola de bolso II). R. de Janeiro: J. Olympio, 1967.

Boitempo & A falta que ama. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.

Nudez (incluído em Poemas). Recife: Escola de Artes, 1979 (50 exemplares).

Reunião (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Clara enigma, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo, Lição de coisas, 4 Poemas). R. de Janeiro: J. Olympio, 1969.

D. Quixote (Glosas a 21 desenhos de Cândido Portinari). R. de Janeiro: Diagraphis, 1972.

As impurezas do branco. R. de Janeiro: J. Olympio, 1973.

Menino antigo (Boitempo II). R. de Janeiro: J. Olympio, 1973.

Minas e Drummond. (ilustrações de Yara Tupinambá, Wilde Lacerda, Haroldo Mattos, Júlio Espíndola, Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse e Beatriz Coelho). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais,1973 (500 exemplares).

Amor, amores (desenhos de Carlos Leão). Rio de Janeiro: Alumbramento, 1975 (423 exemplares).

A visita (incluído em A paixão medida) (fotos de Maureen Bisilliat). São Paulo: edição particular, 1977 (125 exemplares).

Discurso de primavera e algumas sombras. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977.

O marginal Clorindo Gato (incluído em A paixão medida). R. de Janeiro: Avenir, 1978.

Nudez (incluído em Poemas). Recife: Escola de artes, 1979 (50 exemplares).

Esquecer para lembrar (Boitempo III). R. de Janeiro: J. Olympio, 1979.

A paixão medida (desenhos de Emeria Marcier). R. de Janeiro: Alumbramento, 1980. (643 exemplares).

Nova Reunião - 19 livros de poesias. R. de Janeiro: J. Olympio, 1983

O elefante (Ilustrações de Regina Vater). R. de Janeiro: Record. Coleção Abre-te Sésamo, 1983.

Caso do vestido. R. de Janeiro: Rioarte, 1983 (adaptado para o teatro por Aderbal Júnior).

Corpo (Ilustrações de Carlos Leão). R. de Janeiro: Record, 1984.

Mata Atlântica (fotos de Luiz Cláudio Marigo, texto de Alceo Magnani). R. de Janeiro: Chase Banco Lar/AC&M, 1984.

Amor, sinal estranho (litografias originais de Bianco). R. de Janeiro: Lithos Edições de Arte, 1985 (100 exemplares).

Amar se aprende amando. R. de Janeiro: Record, 1985.

Pantanal (fotos de Luiz Cláudio Marigo, texto de Alceo Magnani). R. de Janeiro: Chase Banco Lar/AC&M, 1985.

Boitempo I e II (Reunião de poemas publicados anteriormente nos livros Boitempo, Menino antigo e Esquecer para lembrar). R. de Janeiro: Record, 1986.

O prazer das imagens (fotografias de Hugo Rodrigo Octavio - legendas inéditas de Carlos Drummond de Andrade). São Paulo: Metal Leve/Hamburg, 1987 (500 exemplares).

Poesia Errante: derrames líricos, e outros nem tanto ou nada. R. de Janeiro: Record, 1988.

Arte em Exposição. R. de Janeiro: Salamandra/Record, 1990.

O Amor Natural. (Ilustrações Milton Dacosta). R. de Janeiro: Record, 1992.

A Vida Passada a Limpo. R. de Janeiro: Record, 1994.

Rio de Janeiro (fotos de Michael Sonnenberg). Liechtenstein: Verlag Kunt und Kultur, 1994.

Farewell. R. de Janeiro: Record, 1996.

A Senha do Mundo. R. de Janeiro: Record, 1996; (reeditado em 1998, pela Record, com o título de Verso na Prosa, Prosa no Verso).

A Cor de Cada um. R. de Janeiro: Record, 1996; (reeditado em 1998, pela Record, com o título de Verso na Prosa, Prosa no Verso).

José & Outros. Rio de Janeiro: Record, 2003; (reunião dos livros José, Novos Poemas Fazendeiro do ar).

CRÔNICA 

Fala, amendoeira. R. de Janeiro: J. Olympio, 1957.

A bolsa & a vida. R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Cadeira de balanço. R. de Janeiro: J. Olympio, 1966.

Caminhos de João Brandão. R. de Janeiro: J. Olympio, 1970.

O poder ultrajovem. R. de Janeiro: J. Olympio, 1972.

De notícias & não notícias faz-se a crônica. R. de Janeiro: J. Olympio, 1974.

Os dias lindos. R. de Janeiro: J. Olympio, 1977.

Crônica das favelas cariocas. R. de Janeiro: edição particular, 1981.

Boca de luar. R. de Janeiro: Record, 1984.

Crônicas de 1930/1934 (Crônicas assinadas com os pseudônimos: Antônio Crispim e Barba Azul). Belo Horizonte: Revista do Arquivo Público Mineiro, 1984. [Reeditado em 1987 pela Secretaria da Cultura de Minas Gerais - ilustrações de Ana Raquel.]

Moça deitada na grama. R. de Janeiro: Record, 1987.

Auto-Retrato e Outras Crônicas. Seleção Fernando Py. R. de Janeiro: Record, 1989.

O Sorvete e Outras Histórias. São Paulo: Ática, 1993.

Vó Caiu na Piscina. R. de Janeiro: Record, 1996.

Quando é dia de futebol. Rio de Janeiro: Record, 2002.

CONTO

O gerente (incluído em Contos de aprendiz). R. de Janeiro: Horizonte, 1945.

Contos de aprendiz. R. de Janeiro: J. Olympio, 1951.

70 historinhas. R. de Janeiro: J. Olympio, 1978. (Seleção de textos dos livros de crônicas: Fala amendoeira, A bolsa & a vida, Cadeira de balanço, Caminhos de João Brandão, O poder ultrajovem, De notícias & não notícias faz-se a crônica e Os dias lindos.)

Contos plausíveis (ilustrações de Irene Peixoto e Márcia Cabral). R. de Janeiro: J. Olympio/Editora JB, 1981.

O pipoqueiro da esquina (Desenhos de Ziraldo). R. de Janeiro: Codecri, 1981.

História de dois amores (Desenhos de Ziraldo). R. de Janeiro: Record, 1985.

Criança dagora é fogo. R. de Janeiro: Record, 1996.

ENSAIO

Confissões de Minas. R. de Janeiro: Americ-Edit., 1944.

Passeios na ilha. R. de Janeiro: Simões,1952.

Minas Gerais (Antologia). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1967. Coleção Brasil, Terra & Alma.

A Lição do amigo (cartas de Mário de Andrade - introdução e notas de CDA). R. de Janeiro: J. Olympio, 1982.

Em certa casa da rua Barão de Jaguaribe (ata comemorativa dos 20 anos do Sabadoyle). R. de Janeiro: Biblioteca Plínio Doyle, 1984.

O observador no escritório (Memória). R. de Janeiro: Record, 1985.

Tempo, vida, poesia (entrevistas à Rádio MEC). R. de Janeiro: Record, 1986.

Saudação a Plínio Doyle. R. de Janeiro: Biblioteca Plínio Doyle, 1986.

O avesso das coisas (Aforismos - ilustrações de ]immy Scott). R. de Janeiro: Record, 1987.
ANTOLOGIA

Português

Neste caderno... In: 10 Histórias de bichos (em colaboração com Godofredo Rangel, Graciliano Ramos, João Alphonsus, Guimarães Rosa, J. Simões Lopes Neto, Luís Jardim, Maria Julieta,Marques Rebelo, Orígenes Lessa, Tristão da Cunha). R. de Janeiro: Condé, 1947 (220 exemplares).

50 poemas escolhidos pelo autor. R. de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1956.

Antologia poética. R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Quadrante (em colaboração com Cecília Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Quadrante II (em colaboração com Cecília Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1963.

Antologia poética (seleção e prefácio de Massaud Moisés). Lisboa: Portugália, 1965. Coleção Poetas de Hoje.

Vozes da cidade (em colaboração com Cecília Meireles, Genolino Amado, Henrique Pongetti, Maluh de Ouro Preto, Manuel Bandeira e Raquel de Queirós). R. de Janeiro: Record, 1965.

Rio de Janeiro em prosa & verso (antologia em colaboração com Manuel Bandeira). R. de Janeiro: J. Olympio, 1965. Coleção Rio 4 Séculos.

Uma pedra no meio do caminho (biografia de um poema). Apresentação de Arnaldo Saraiva). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1967.

Seleta em prosa e verso (estudo e notas de Gilberto Mendonça Teles). R. de Janeiro: J. Olympio, 1971.

Elenco de cronistas modernos (em colaboração com Clarice Lispector, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Raquel de Queirós e Rubem Braga). R. de Janeiro: Sabiá, 1971.

Atas poemas. Natal na Biblioteca de Plínio Doyle (em colaboração com Alphonsus de Guimaraens Filho, Enrique de Resende, Gilberto Mendonça Teles, Homero Homem, Mário da Silva Brito, Murilo Araújo, Raul Bopp, Waldemar Lopes). R. de Janeiro, Sabadoyle, 1974.

Para gostar de ler (em colaboração com Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). São Paulo: Ática, 1977-80.

Para Ana Cecília (em colaboração com João Cabral de Melo Neto, Mauro Mota, Odilo Costa Filho, Ledo lvo, Marcus Accioly e Gilberto Freire). Recife: Edição Particular, 1978.

O melhor da poesia brasileira (em colaboração com João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes). R. de Janeiro: J. Olympio, 1979.

Carlos Drummond de Andrade. Seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico-crítico e exercícios de Rita de Cássia Barbosa. São Paulo: Abril, 1980.

Literatura comentada. São Paulo: Abril, 1981.

Antologia poética. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

Quatro vozes (em colaboração com Rachel de Queiroz, Cecília Meirelles e Manuel Bandeira). R. de Janeiro: Record, 1984.

60 anos de poesia. (organização e apresentação de Arnaldo Saraiva). Lisboa: O Jornal, 1985.

Quarenta historinhas e cinco poemas (leitura e exercícios para estudantes de Português nos EUA). Flórida: University of Florida, 1985.

Bandeira - A vida inteira (textos extraídos da obra de Manuel Bandeira e 21 poemas de Carlos Drummond de Andrade - fotos do Arquivo - Museu de Literatura da Fundação Casa Rui Barbosa). R. de Janeiro: Alumbramento/Livroarte, 1986.

Álbum para Maria Julieta. Coletânea de dedicatórias reunidas por Carlos Drummond de Andrade para sua filha, acompanhado de texto extraído da obra do autor. R. de Janeiro: Alumbramento / Livroarte, 1989.

Obra poética. Portugal: Publicações Europa-América, 1989. Rua da Bahia (em colaboração com Pedro Nava). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1990.

Setecontos, setencantos (em colaboração com Caio Porfírio Carneiro, Herberto Sales, Ideu Brandão, Miguel Jorge, Moacyr Scliar e Sergio Faraco - organizado por Elias José). São Paulo: FTD.

Carlos Drummond de Andrade (org. de Fernando Py e Pedro Lyra). R. de Janeiro: Agir,1994.

As palavras que ninguém diz. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997, (Mineiramente Drummond).

Histórias para o Rei. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997 (Mineiramente Drummond).

A palavra mágica. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997 (Mineiramente Drummond).

Os amáveis assaltantes. R. de Janeiro: Agora Comunicação Integrada, 1998.
EM OUTRAS LÍNGUAS
Alemão

Poesie (tradução de Curt Meyer-Clason). Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1965.

Gedichte (tradução de Curt Meyer-Clason). Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1982.
Búlgaro

lybctbo ba cbeta (tradução de Alexandre Muratov e Atanas Daltchev). Sófia: Narodna Cultura, 1977.
Chinês

Antologia da poesia brasileira (seleção de Antônio Carlos Secchin e tradução de Zhao Deming). Pequim: Embaixada do Brasil, 1994.
Dinamarquês

Verdensfornemmelse og Andre Digte (Tradução de Peter Poulsen). Copenhague: Borgens Forlag, 2000.
Espanhol

Poemas (seleção, versão e introdução de Rafael Santos Torroella). Madri: Ediciones Rialp, 1951. Colección Adonai.

Dos poemas (traduzidos por Manuel Grana Etcheverry). Buenos Aires: Ediciones Botella al Mar, 1953.

Poetas del siglo veinte. Carlos Drummond de Andrade (seleção e versão de Ramiro de Casasbellas). Buenos Aires: Ediciones Poesia, 1957.

Poesía de Carlos Drurnmond de Andrade (tradução de Armando Uribe Arce, Thiago de Mello e Fernando de Alencar). Santiago do Chile: Cadernos Brasileiros: Série Poesia, 1963.

Seis Poetas Contemporáneos del Brasil (tradução Manuel Grana Etcheverry). La Paz: Embajada del Brasil, 1966 (Cuadernos Brasilenos).

Mundo, vasto mundo (Tradução de Manuel Grana Etcheverry). Buenos Aires: Editorial Losada, 1967. Colección Poetas de Ayer y de Hoy.

Poemas (introdução, seleção e notas de Munoz-Unsain). Havana: Casa de las Americas, 1970.

La bolsa y la vida (tradução de Maria Rosa Oliver). Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1973.

Poemas (tradução de Leonidas Cevallos). Lima: Centro de Estudios Brasilenos, 1976. Drummond de Andrade (tradução Gabriel Rodriguez). Caracas: Dirección General de Cultura de la Gobernación del Distrito Fedreal, 1976.

Amar-amargo y otros poemas (tradução de Estela dos Santos). Buenos Aires: Calicanto, 1978.

El poder ultrajovem (tradução de Estela dos Santos). Buenos Aires: Editorial Sudamericana,1978.

Dos cuentos y dos poemas binacionales (em colaboração com Sergio Faraco e Jorge Medoza Enriguez). Santiago do Chile: Instituto Chileno-Brasileño de Cultura de Concepción, 1981.

Poemas (tradução, seleção e introdução de Francisco Cervantes). México: Premià, 1982.

Don Quijote (tradução de Edmund Font - gravuras de Portinari). México: Secretaría de Educación Pública, 1985 (3.000 exemplares).

Antología Poética (tradução, introdução, cronologia e bibliografia de Cláudio Murilo). Madri: Instituto de Cooperación Ibero-americana/Ediciones Cultura Hispánica, 1986.

Poemas (tradução Renato Sandoval). Lima: Embajada del Brasil, 1989 (Tierra Brasilena).

Itabira (Antología) (tradução Pablo del Barco). Madri: Visor,1990.

Historia de dos poemas (tradução Gloria Elena Bernal). México: SEP, 1992.

Carlos Drummond de Andrade. México: Fondo Nacional para Actividades Sociales, s. d. (Poesia Moderna).
Francês

Réunion. (Tradução de Jean-Michel Massa). Paris: Aubier-Montaigne, 1973.

Fleur, téléphone et jeune fille... (antologia organizada por Mário Carelli). Paris: L'Alphée, 1980.

Drummond: une esquisse. R. de Janeiro: Alumbramento / Livroarte, 1981.

Conversation extraordinaire avec une dame de ma connaissance et autres nouvelles. (Tradução de Mario Carelli e outros). Paris: A. M. Métailié, 1985.

Mon éléphant. (Tradução de Vivete Desbans. Ilustrações de Hélène Vicent). Paris: Éditions ILM, 1987. Collection bilingue.

Poésie (tradução Didier Lamaison). Paris: Gallimard, 1990.
Holandês

Gedichten (tradução de August Willensem). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers,1980.

20 gedichten van Carlos Drummond de Andrade (tradução de August Willensen - Fotos de Sérgio Zalis). Amsterdam: Riksakademie van beeldende Kunsten, 1983.

De liefde, natuurlijk: gedichten (tradução August Willemsen). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers,1992.

Farewell (tradução August Wil)emsen). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers, 1996.
Inglês

In the middle of the road (tradução de John Nist). Tucson: University of Arizona Press, 1965.

Souvenir of the ancient world (tradução de Mark Strand). New York: Antaeu, 1976.

Poems (tradução de Virgínia de Araújo). Palo Alto: WPA, 1977.

The minus sign (tradução de Virgínia de Araújo). Redding Ridge: Black Scvan Books, 1980.

The minus sign (tradução de Virgínia de Araújo). Manchester: Carcanet New Press, 1981.

Travelling in the family (selected poems) (tradução de Elizabeth Bishop e Gregory Rabassa). Nova York: Random House; Toronto: Random House of Canada, 1986.
Italiano

Sentimento del Mondo (Tradução Antonio Tabucchi). Torino: Giulio Einaudi, 1987 (Poesia).

Un Chiaro Enigma (tradução Fernanda Toriello). Bari: Stampa Puglia, 1990.

La Visita (tradução Luciana Stegagno Picchio). Milão: Libri Scheiwiller, 1996.

Racconti Plausibili (tradução Alessandra Ravatti). Roma: Fahrenheit, 1996.

L’ Armore Naturale (tradução Fernanda Toriello). Bari: Adriatica, 1997.
Latim

Carmina drummondiana. (Tradução de Silva Bélkior). R. de Janeiro: Salamandra, 1982.

Norueguês

Tankar om Ordet Menneske. (Tradução Alf Saltveit). Oslo: Solum, 1992.
Sueco

Natten och rosen (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: Norstedt & Söners, 1966.

En ros at folket. (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: P.A. Norstedt & Söners, 1980.

Fran oxens tid. (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: P.A. Norstedt & Söners, 1985.

Tvarsnitt. (Tradução Arne Lundgren). Estocolmo: Nordan, 1987.

Ljuset Spranger Natten. (Tradução Arne Lundgren). Lysekil: F. Forlag, 1990.
Tcheco

Fyzika strachu. (Tradução de Vladimir Mikes). Praga: Odeon, 1967.

TRADUÇÕES

Uma gota de veneno (Thérèse Desqueyroux), de François Mauriac. R. de Janeiro: Pongetti, 1943.

As relações perigosas (Les Liaisons dangereux), de Choderlos de Laclos. Porto Alegre: Globo,1947.

Os camponeses (Les Paysans), de Honoré de Balzac. In: A comédia humana. Porto Alegre: Globo, 1954.

A fugitiva (Albertine disparue), de Marcel Proust. Porto Alegre: Globo, 1956.

Dona Rosita, a solteira ou a linguagem das flores (Dona Rosita la soltera o el lenguaje de lãs flores), de Federico García Lorca. R. de Janeiro: Agir, 1959.

Beija-Flores do Brasil (Oiseaux-mouches Orthorynques du Brésil), de Th. Descourtilz. R. de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1960.

O pássaro azul (L'Oiseau bleu), de Maurice Maeterlinck. Rio de Janeiro: Delta, 1962.

Artimanhas de Scapino (Les Fourberies de Scapin), de Molière. R. de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1962.

Fome (Sult), de Knut Hamsun. R. de Janeiro: Delta,1963.

LIVROS EM BRAILE:

Boca de luar. São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1985.

Corpo. São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1990.

Sentimento do mundo. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2000.

SOBRE O AUTOR:

Esfinge Clara - Garcia, Othon Moacyr (1955) - RJ.

Palavra puxa palavra em C. D. de Andrade - Garcia, Othon Moacyr (1955), RJ.

A rima na poesia de C. D. Andrade - Martins, Hélcio (1968) - RJ.

Drummond: a estilística da repetição - Teles, Gilberto M. (1970) - RJ.

Drummond rima Itabira mundo - Moraes, Emanuel de (1971) - RJ.

Terra e família na poesia de C. D. Andrade - Coelho, Joaquim-Francisco (1973) - RJ

Verso universo de Drummond - Merquior, José Guilherme (1975) - RJ.

Drummond de Andrade - Santiago, Silviano (1976) - Petrópolis.

A dramaticidade na poesia de Drummond - Schüler, Donald (1979); Porto Alegre.

Drummond: Análise da Obra - Sant'Anna, Affonso Romano de (1980); RJ.

Ó de Itabira (poema) - Accioly, Marcus (1980) - RJ.

Bibliografia comentada de Carlos Drummond de Andrade (1918-1930). Py, Fernando (1981) - RJ.

El erotismo en la poesía de Carlos Drummond de Andrade - Etcheverry, Manuel Graña (1990) - Buenos Aires.

(entre outros).