domingo, 14 de junho de 2020

Crônicas de Segunda na Usina: D'Araújo: Teoria da realidade humana:


Partindo de um pressuposto de que todo individuo é único e indivisível. 

Desde a criação em sua total essência. 
Seria celebrar a burrice humana, tentar, separa-lo ou classifica-lo por cor, etnia, religião ou condição social. Pois cada vez que abordamos a problemática existencial dos seres humanos modernos, nos deparamos com uma dinâmica que nos leva sempre a uma formula conclusiva, de que todo ser em sua essência primária.
São todos absolutamente iguais. O que os tornam diferente, está sempre relacionado. 
Ao meio em que ele vive e aos valores ali disseminados, e a forma como cada um reage a tudo isso. 
Esses valores agregados são confrontados diariamente com a forma de vida que se pretende estabelecer em longo prazo. 
Com a evolução dos agrupamentos sociais, que são separados por estas linhas pouco percebíveis. Acaba criando-se grupos que são considerados inferiores. 
Pela cor, pela condição social, padrão estético, ou mesmo pelo seu intelecto político. 
Ao longo da história da raça humana sempre ficou evidente a dinâmica do domínio ou pela força bruta, ou mesmo pela imposição de uma falsa sabedoria intelectual, ou as regras, impostas onde se analfabetiza as massas e elitiza o acesso a cultura. 
Para desfaçar a brutal diferença de direitos, se cria formuladores de opiniões, que se utilizam das suas posições privilegiadas nos meios de comunicação de massa. 
Para disseminar ideias e opiniões que mais tarde serão consideradas ilegais. 
Assim criam-se hábitos de culturas contraditórias, onde os indivíduos são separados pela estica corporal, gostos musicais, lugares que frequentam roupas que vestem em modelos e cores especificas. 
Esta nomenclatura quando criada com fins específicos causa um desajuste de comportamento coletivo. 
Ai entra as religiões e seitas de todas as formas, e o seu único propósitos é fazer todos se ajustarem no mesmo fluxo, sem causar uma ruptura da ondem pré-estabelecida. 
Os governantes alimenta a miséria, a miséria alimenta a desordem, a desordem alimenta o crime, o crime alimenta a os órgãos responsáveis pelo cumprimento da lei, que alimenta as estatísticas que mantem o poder dominante. 
E assim fazem com que cada vez mais você alimente as religiões que por necessidade alimente os famigerados dever de manter a miséria em um patamar crescente assim a roda gira sempre no mesmo sentido criando assim uma classe de alienados que seguem cegamente os mandamentos do bom Deus de mate-los sempre sobre o cabresto da necessidade. 
E vamos corrompendo e sendo corrompidos na esperança, de quem sabe um dia sermos contemplados com um lugar no hall dos eleitos. 
Com a nobre invenção das ONGS, se criou um verdadeiro exército para manter a massa de manobra sobre um suposto futuro melhor. Onde se acolhe dez por cento dos desenganados e lhe dá à oportunidade de fazer a diferença, e assim manter os outros noventa por cento novamente sobre o cabresto da falsa esperança e a cega necessidade de esperar a sua vez no tabuleiro dos afortunados. 
Nesta modalidade de domínio também tem um linha determinante. 
As geralmente as oportunidades oferecidas, sempre obedece a uma lógica alienante. 
Que são os aprendizados de funções que não representa nenhum risco ao grupo dominante. 
São oferecidos geralmente oportunidades em profissões secundarias, tais como; 
Música, teatro, Artesanato, ou funções de prestação de serviços que equilibra o mercado de trabalho, evitando inflacionar as despesas dos eleitos. 
Raríssimas são as oportunidades onde possa levar um número que cause desequilíbrio da predominância da classe em questão. 
Assim pouco se oferece de oportunidades que leve esses grupos a ocupar cargos de grande importância social. 
Se fizermos uma pesquisa séria, facilmente saberíamos que menos de 15 por cento de todas as oportunidades em ONGS, levaram os assistidos a uma faculdade de medicina, direito, engenharia, arquitetura. Psicologia Etc... 
E assim nos são permitido navegar nas aguas da tranquilidade da liberdade de expressão, desde que expressemos o que soa de bom tom aos ouvidos dos eleitos. 
E assim vamos criando uma esquizofrenia urbana, no alucinante desejo, do querer, do ser, e do ter. A espécie humana vai matando o amor em si, na sua forma mais pura, aos poucos estamos sufocando o lúdico do amar, o medo do sofrer faz a cada dia, eliminarmos esta forma tão sublime do amar. 
Estamos tirando de nós mesmos aquilo que alimenta o desejo das ações simples, como cuidar, partilhar, e vigiar o bem estar do nosso semelhante. 
E neste imenso vazio que nos resta na imensidão da alma, estamos colocando, o possuir o agregar, na famigerada ânsia do poder individual, estamos nos negando àqueles sentimentos que pareça nos tornar mais frágeis. E assim vai nos restando, apenas o avassalo da dor da solidão da alma, onde nada te completa, nada nos é suficiente. 
Estamos cometendo um suicídio coletivo no que é mais belo em nossa essência. 
Assim vamos aos poucos nos tornando cada vez mais perversos com o nosso próprio ser. 
Transferindo sentimentos para as coisas que supostamente não nos trará decepção, dor, sofrimento, nem cobrança na reciprocidade do desejo da ação. 
Estamos mergulhando nossa própria alma na inercia, para que o corpo se sobressaia, pois este podemos com artifícios modelar aos nossos sonhos de perfeição, o tornando amável, desejável, e que seja possuído no escuro abismo de si mesmo sem os holofotes da consciência, enquanto a alma se consome em prantos silenciosos que ninguém pode ouvir, pois estamos muito ocupados com a hipocrisia de nós mesmo.