terça-feira, 11 de agosto de 2020

Quarta na Usina: Poetisas da rede: Catarina Sousa: Uma vida:

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Tudo o que perdi...

Eu perdi imenso durante a minha vida... devia ter vivido mais, sorriso mais, acreditar mais.

A vida mostrou-me a viver menos, sorrir menos e deixar de acreditar

Hoje não me identifico com ninguém, nem sou do norte, nem do centro nem do sul, sou um pouco de todos e ao mesmo tempo de nenhum... mas sinceramente eu tenho imensas saudades do sul, não tendo nascido lá,  não tendo nada algarvio, as saudades são enormes.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Areli Potiguara: Pai:

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Queria por um momento dizer

Em simples palavras transcrever

Esse elo tão forte, faz parte de mim

Desde ontem, nas tenras memórias

Um pertencimento, nossa trajetória

No amor, na dor, na existência

Firmando e solidificando

O ensino falado e exemplificado

Que faz crescer por dentro, as conexões

Descendência e suas ligações

Tudo tem seu significado

Os passos de perto e ao lado

As mãos sempre estendidas

Conselhos, histórias, conversações

Para perto, aproximar ao coração

Na vida, ser presença e dedicação

Areli Potiguara

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Cristina Pinto: Elos de Afeto:

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Via-o tão claramente

Nos seus olhos...

Parecia estar a memorizá-la,

A absorvê-la,

Fazendo com que ela

Voltasse a ficar prisioneira

Do seu feitiço...

Teve vontade

De arrancar-lhe o coração,

Deixar-se apaixonar...

... Mais uma vez...

Os seus lábios

Uniram-se suavemente...

Ele sabia a brisa,

Ao ar da primavera,

A noite de luar...

Cristina Pinto

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Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Flávia Guimarães: SEGUIR EM FRENTE:

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Pouco de mim é você.

O resto de mim é saudades.

Pouco de mim é distância .

O resto de mim são lembranças.

Mesmo com o tempo passando tudo em minha mente está  se apagando.

Mesmo com a saudade apertando a dor esmagando.

Tenho que seguir em frente e infelizmente esquecer da gente .

Tudo se tornou vazio.

Não existe mais diálogo.

Não vejo mais o brilho em seu olhar.

Mas o amor quando não é para ser...

Não há nada que eu possa fazer.

A não ser seguir para outro caminho  para não deixar de viver.

Flávia Guimarães

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Cristina Garrido Grillo Figueira: Esmola Para O Coração:

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O sentimento

Do amor

Não é esmola

Para o coração...

É algo de valor

Com a sensação

De ser a mola

Que impulsiona

O profundo pensamento

Que gera a emoção...

Na pele em ardor

Enquanto um corpo

Ao outro se embola! #Cris