quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Poesia De quinta Na Usina: Luís de Camões: soneto: 032:



Vós que, d'olhos suaves e serenos, com justa causa a vida cativais,

e que os outros cuidados condenais por indevidos, baixos e pequenos;

se ainda do Amor domésticos venenos nunca provastes, quero que saibais

que é tanto mais o amor despois que amais, quanto são mais as causas de ser menos.

E não cuide ninguém que algum defeito, quando na cousa amada s'apresenta, possa deminuir o amor perfeito;


antes o dobra mais; e se atormenta, pouco e pouco o desculpa o brando peito; que Amor com seus contrairos s'acrescenta.

Poesia De Quinta: Na Usina:William Shakespeare: SONETO LXV:



Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.

William Shakespeare

D'Araújo Twitter:@daraujo6789




Poesia De Quinta Na Usina: Mário Quintana: Poema transitório:

Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho vagaroso com vagarosas
paradas

em cada estaçãozinha pobre para comprar
pastéis
pés-de-moleque sonhos

principalmente sonhos!

porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar: elas suspirando maravilhosas viagens e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando sempre... Nisto,
o apito da locomotiva e o trem se afastando e o trem arquejando
é preciso partir é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é [urgente!
no entanto

eu gostava era mesmo de partir...

e - até hoje - quando acaso embarco para alguma parte
acomodo-me no meu lugar fecho os olhos e sonho: viajar, viajar
mas para parte nenhuma... viajar indefinidamente...

como uma nave espacial perdida entre as  estrelas.


Poesia De quinta Na Usina: Mário Quintana: Quinta coluna:

Te lembras dos tempos em que se falava na Quinta [Coluna?
Felizes tempos aqueles porque eram tempos de [guerra
E a gente pensava que tudo ia melhorar depois... Mas quando?!
Apenas restou, entre nós a Quinta Coluna dos Poetas. Sim! Nós é que somos os verdadeiros visitantes do [Futuro
-   não esses que os ingênuos autores de FC andaram [espalhando por aí...
E temos agora tantas, tantas coisas que denunciar [neste mundo louco...

-   Mas a quem?!

Da obra: Baú dos Espantos.

Poesia De Quinta Na Usina:D'Araújo:EM TUDO..: "LOGOS"16":


Quando eu não mais voar.
Eu corro.
Quando eu não mais correr.
Eu ando.
Quando eu não mais andar.
Eu grito.
Quando eu não mais gritar.
eu falo.
Quando eu não mais falar.
Eu não me calo.
Eu penso.
Quando eu não mais pensar.
Eu vejo.
Quando eu não mais enxergar.
Eu sonho.
Quando eu não mais sonhar.
Não morro.
Pois me tornei eterno.
Em Tudo que voei.

Em tudo que corri....

Mais uma honrosa participação:

Estimados Leitores:
Para verem na íntegra todas as páginas da Antologia, usem o link abaixo
e confiram:
Link direto para o poema:
Para acessar todos os autores da antologia siga os links abaixo:
http://www.carmovasconcelos-fenix.org/…/L16/LOGOS16-SET2015…
Grato pela vossa gentil visita, o meu cordial abraço
Carmo Vasconcelos e Henrique Lacerda Ramalho

Poesia De Quinta Na Usina: D'Araujo: Poema: Primavera.



Em doces campos de primaveras
dos meus mais belos desejos.

Vejo o desabrochara da mais bela flor
que perfuma os melhores dias da minha vida.

D'Araujo.

















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