quinta-feira, 3 de março de 2022

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Vásquez Peña:



 Eu me perco à noite.

Como hálito viajando com o vento

saio do meu corpo

Divago no éter

Perguntei por você. para as estrelas

Eles me apontam o caminho para nos encontrarmos.

cercado por constelações

é um site tecido com constelação

da sua bruna cabeleira

Tatuado com a beleza do seu nome

que grito no infinito

Quem quiser saber seu nome

que leia suas cinco letras

naquele cubículo de estrelas.

Continuo gritando seu nome

que o vento sideral espalha

Você sai me atrai para o seu sonho

Você me enche com seus beijos

com seus encantos.

celebrando nosso amor eterno.

Entre duas realidades, eu estou perdido?

José Vásquez Peña

Direitos reservados

Ica - Peru

25Fev2022.

Foto tirada da net.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Claudino Leite Netto:


 

Paixão e fogo

Hoje nós dois fomos paixão e fogo

Nosso ninho virou furacão

Foi um fogo tão intenso

Que me virou do avesso

Te trouxe pra perto de mim

E te despi por completo

Deixando meu cheiro em ti

Foi tão inebriante e intenso

Que você exalava puro tesão

Misturando amor fogo e paixão!

Minha doce e quente mulher

Hoje tu me arrebatou aos teus pés

Pedi tudo que quiseres

E este simples imortal te concede!

Quero todo dia todo instante

Ser teu homem amado amigo amante

Pois sem teu cheiro de mulher

Não consigo ficar

Vem e vamos nos amar

Até nosso último respirar!

Pois sem teu fogo não vivo

Juntos somos puro furacão!

Quero viver nesse nosso fogo de prazer

Quem nos olhar vai perceber

Que vivemos em pleno fogo e puro prazer!

Claudino Leite Netto ✍️

Direitos autorais reservados

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:


 

" FESTA DO SAMBA "

Aut: Lucio M. Varanda

É carnaval,

A maior festa popular

Onde um povo humilde

Humilhado no dia a dia

Deixa extravasar

Toda sua alegria.

É carnaval,

Momento de esquecer

O que nos faz sofrer

E cair na folia.

É carnaval,

Festa do samba

Que nos encanta

Com tanta magia.

É carnaval,

Cair no samba

Sentir-se um bamba

Se dar alforria.

É carnaval,

Secar o pranto

Soltar o canto

Que contagia.

É carnaval,

E esse povo sofrido

Precisa de um motivo

Para ser feliz,e seguir.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ezequiel Alcântara:




 

"O Céu é um Suborno e o Inferno é uma Ameaça!

Doutrinas supérfluas não me satisfazem,

Pois Leis subalternas, cruéis, que elas trazem

Conduzem o Ser e o Sentir à Desgraça!"

- Ezequiel Alcântara

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Hector Vargas Montanha:


 

TÍTULO

EU QUERO

Hector Vargas Montanha

Chile

DD. RR

03/03/2022

Eu quero abrir as cortinas.

abrir as persianas de anos,

para que riam de bom grado,

os idosos.

Eu quero trazer meus versos,

hospital ou orfanato,

para que entre a luz,

para seus camastros.

Eu quero dar-lhe esperança.

àqueles que não sonham,

que perderam um certo dia,

Inclusive suas estrelas.

Eu quero abrir os telhados.

e descer um pouco o sol,

para que cantem de novo,

Como crianças, sua canção. - Sim.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

A poesia certamente te dirá

Estou sem voz,

Mas a poesia certamente te dirá...

Entre as raridades que ja te escrevi,

Talvez essa, te explicará...

Ela te mostrará a pessoa que eu fui...

Fui para o seu coração, a cura.

Fui para os seus surtos, a calma.

Fui para seus sonhos, a realidade

Fui para seus gostos, o melhor dos prazeres...

Satisfiz um á um, e você praticamente deixou a gentileza voar pela janela..

Não é a toa quê,

Tuas amarguras e tuas loucuras foram arrancadas com a minha mansidão...

Em sua caixinha de surpresas, fui o melhor dos  presentes...

Mas,

Valorizar o pouco, não ficou para muitos..

E o que eu te dei, foi o tudo..

Talvez, ou!

Errei demais em me entregar de cabeça em tuas vontades....

E a raiz do amor que em ti eu vi nascer, você á decepou com cruel crueldade...

E aquela sementinha que semeei em tua alma,

Logo no começo,  você reagiu com sorrisos.

Mas depois á regou com fogo,

e não,

Com água....

Autor: Ricardo Melo

O Poeta que Voa

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Giovanni Colares:


 

EM BUSCA DE SEU OLHAR

                                         Giovanni Colares

No teu olhar  vi brilhos

Ouvi teu cantar,

Vi doce teu sorriso,

Melodia de viver.

Por muitos, tentei dizer adeus,

Não consegui,

Amei-te, desde a primeira vez.

Teu riso, teu ser me atraiu,

Me buscou à distâncias ,

Te amei ? Sim, amei muito,

Por você, chorei e chamei,

A um entender,

A um alinhar no amor ,

Para paralelos caminhar,

Passo a passo sem dor,

E seguirmos juntos amando,

Até o dia marcado

Por nosso viver!....

  (Jo)  19/04/2.020...

                          Giovanni Colares

                                      Brasil

XXXVll

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jair Pires de Camargo:


 ...............UM CANTO............

UM CANTO PODE SER O RECANTO

PARA AS IDÉIAS SE REORDENAR....

UM CANTO PODE SER O RESERVADO

PARA O INÚTIL SE DESCARTAR ...

UM CANTO PODE SER A MELODIA

DE UM PÁSSARO FELIZ Á TRINAR...

UM CANTO PODE SER O ESPAÇO

QUE PRECISA PRO OLHO ESPIAR ...

.

UM CANTO PODE SER O RECUO

PARA A BOLA NO CAMPO ALÇAR ....

UM CANTO PODE SER O CALVÁRIO

DAQUELE QUE SE QUER CASTIGAR...

UM CANTO PODE SER O ALENTO NA MESA

PARA QUEM PRECISA SE ALIMENTAR ...

UM CANTO PODE SER UM ABRIGO

PARA QUEM NÃO TEM ONDE MORAR...

UM CANTO PODE SER UM ESPAÇO

ONDE SE POSSA AJOELHAR ...

UM CANTO PODE SER HINO DE SÚPLICA




PARA Á DEUS PODER SE ACHEGAR...

UM CANTO SERÁ MINHA SINA

PARA O MEU CORPO PODER DESCANSAR.....

DO PÓ AO PÓ......

JAIR poeta ...03\03\2014

Amparo SP

Brasil

Direitos autorais reservados

(foto...Jair  Pires..em Fazenda Bouganville...Amparo)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Afonso:



 Coito dos Anjos

Sim

É no teu abraço

que me inflo de Amor,

Tua natural fragrância de pele,

perfume doce de flor

São teus beijos ardentes

Que consumo com paixão

Tua saliva alucinógena

Intorpece o coração

Temos a madrugada

refúgio de quem ama

Na valsa das estrelas

Tua Lua em minha cama

Coito dos Anjos

Almas que se beijam

Corpos Santos

Se degustam, se desejam

Desfalecem em fim

Aos lençóis, alcova fria

Sorrisos que dormem

Ao despertar do dia

P.A.S