domingo, 21 de abril de 2013

Poema: Cesto.




O homem na luz que passa se arrastando 
feitas as traças por entre suas desgraças.

Envolto do contexto do mesmo cesto da 
vida que passa na sombra dos desejos
e o medo ausente.

Com a alma em carne viva celebrando 
a sua doce vida a deriva nestas ondas 
freqüentes.
Embalam os seus sonhos nas redes da
inércia sem a menor pressa.

              Acordam para o mundo de um sono profundo, e tudo lhe
              parece tão estranho, assim como a vida e a morte ou 
              mesmo qualquer sorte, que é apenas um fato.

              D'Araujo.