terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Flávia Mamone Guimarães:

 


EU ME PERMITI

Tudo que eu acreditava.

Tudo que eu apostei esses anos todos;

Não passou de uma mentira para mim!

Me encontro em um vazio;

Que chego a sentir pena de mim!

Não posso viver assim.

Nesta infelicidade, que não tenho paz.

Eu que me coloquei nesta situação;

E preciso ter forças para sair dessa;

Aonde eu mesma me coloquei;

Mas já comecei colocar um ponto final;

Mesmo com o coração em pedaços com as lágrimas caindo;

Comecei a colocar um fim;

Em tudo que não está me fazendo bem;

Amar só no falar, sem nada fazer;

Enquanto eu estou em uma tristeza sem fim;

Todos estão vivendo;

Me sinto traída.

Sem chão, e o pior sem rumo;

Perdi minhas forças, eu me permiti a chegar

aonde me encontro;

Preciso tirar tudo que me faz mal;

Ou de quem, nada fez por mim;

E tentar recomeçar, de um coração partido;

E sem chão.

Flávia Mamone Guimarães

Código do texto: T7184547

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna de Oliveira Cleto:

 


Sensualidade e dança

 Requebra os quadris sensualmente,

deslizando o véu transparente

pelo o corpo; balançando  o ventre,

Mulher atraente...

Apaixonou- se pelo olhar encantador,

de um homem misterioso,

que demonstra no sorriso um ardor

promessa de um beijo gostoso...

sete véus, deslizam e caem no chão,

mistério no olhar, mulher tentação

sangue fervente, palpitação

Mulher roubou- lhe o coração...

 A Lua ilumina o corpo exposto

em vestes transparentes te convida

ao beijo saboroso, afago no rosto

mulher  proibida...

encantadora e admirável,

Oculta um desejo incontrolável,

deslizando pelo corpo o sétimo  véu ;

Te leva ao céu...

Edna de Oliveira Cleto

Sorocaba/ São Paulo/ Brasil

Direitos autorais reservados

Quarta na Usina: Poetisa da Rede: Eliete Cardoso:

 


Nas alturas

Nas alturas com o seu abraço

O seu sorriso nos lábios

Viajei nas alturas

Com você nua

E o meu corpo

Excitamos os nossos olhares

Foi o sol,foi a lua

Com as nossas carícias

Fiz o seu olhar brilhar.

Eliete Cardoso

Obs:Pode compartilhar sem ignorar a autoria

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Nanda Araújo:

 


Eu sigo...

Eu sigo acreditando na bondade, na alma simples, no amor ao próximo, no coração sincero...

Eu sigo acreditando num amanhã próspero, num mundo digno, numa sociedade justa e menos egoísta...

Eu sigo acreditando na fé que tudo promove, na esperança que abre portas, no amor que salva, na alegria que transforma...

Eu sigo acreditando que Deus é bom e que o melhor Ele guarda para nós...

Eu sigo acreditando na vida, esta incrível e perfeita obra de arte, que sempre nos permite recomeçar, todos os dias...

(Nanda Araújo)

*Direitos Autorais Reservados*

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Nany Nany:



Pecado

Desejo é pecado? Então não quero redenção. Se é pecado desejar que me pegues pela cintura e me coloque contra a parede, que segures as minhas mãos no alto e me pegues pelo pescoço me dominando, me beijando onde nossas línguas dançam um ritmo quente, molhado e me mordendo os lábios, quero continuar no pecado.

Seus lábios em meu pescoço e em meu ombro, o toque de seus dedos em minha pele, desenhando, tatuando minha pele, deixando sua marca me incendeia, me enche de luxúria. A sua boca percorre meu corpo, me provocando, me desejando me enche de desejos mais devassos.

Sua boca procura meu sexo úmido, me sugas até extrair o meu néctar que tanto anceias.

Sua boca procura a minha mostrando o tamanho de sua fome por mim, nossos corpos se encaixam com perfeição e te recebo com anseio e no ritmo lento e forte me retorço de tanto desejo.

Me seguras pelo cabelo, puxando minha cabeça para trás, beijando e mordendo meu pescoço fazendo um perder totalmente o controle e solto gemidos presos na garganta, te agarro pelo pescoço cravando minhas unhas em suas costas. Ficas mais veroz até que jorras de ti o seu desejo se misturando com o meu, deixando provas que nossos desejos foram saciados.

Se te desejar é pecado, eu não quero redenção.

Nany Nany ©️✍️

Direitos autorais reservados 

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: MARILÚ MATTOS:

 


Reflexos

Refletida no lago azul d'alma

surgem as ações passadas,

e tudo brilha,

a paz se instala...

merecido sorriso a acalma

tudo foi válido,

nada foi em vão

sabe ela o bem dos frutos

que hoje colhe,

doces carinhos, linda lição...

floresce a alegria nesse verão 

reflete o amor que sempre existiu em seu coração ...

reconhece o valor da consideração,

de almas queridas presentes na sua vida que lhe estenderam a mão...

tranquila segue sua direção de braços abertos ,é só emoção;

reflete a luz da gratidão,

reflexos da vida e pura paixão...

translúcida é a alma em iluminação,

ofusca o ônus da solidão!!!

Autora:MARILÚ MATTOS  (GRÃO DE AREIA)

16/02/2020

Reflexiones

 Reflejado en el lago azul del alma

 surgen acciones pasadas,

 y todo brilla,

 la paz se instala ...

 la sonrisa merecida calma

 todo era valido,

 nada fue en vano

 ella sabe lo bueno de las frutas

 que cosecha hoy,

 dulces caricias, hermosa lección ...

 la alegría florece este verano

 refleja el amor que siempre ha existido en tu corazón ...

 reconoce el valor de la contraprestación,

 de las almas queridas presentes en tu vida que se acercaron a ti ...

 el silencio sigue tu dirección con los brazos abiertos, es solo emoción;

 refleja la luz de la gratitud,

 reflejos de vida y pura pasión ...

 traslúcido es el alma iluminada,

 eclipsa la carga de la soledad !!!

 Autor: MARILÚ MATTOS (GRANO DE ARENA)

 16/02/2020

Quarta na Usina: Poetisas da Rede; Gabriella Oliveira:

 


Veraneio

Meu carnaval com magia

Fantasia

pra

outro

carnaval

Estou aguardando outra poesia

Gabriella Oliveira [2021] — Direitos autores reservados. Lei 9.610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Mira Olliver:

 


CAMAQUIANO

Pequenina fantasia

blocos coloridos

confetes serpentina

viva carnaval

Palmira de Oliveira (Mira Olliver)

17/02/21

Direitos reservados à autora

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Annita Costa Malufe:

 


Já estamos todos muito velhos

As conquistas de outros tempos se acumulam

Nos caixotes de papelão e isopor

Nas malas que moram na parte de cima do armário

Vasculho papéis que perderam sua função

Fotos documentos recortes

Rostos amarelecidos em uma existência remota

Uma quase não-existência familiar

E temporal

– palavras fatos já não-meus, penso

(é preciso alçar a indiferença)

“que importa quem fala, alguém disse...”

É preciso rasgar

Estancar o sangue

Tentativa de habitar algum presente em meio ao bolor

- Annita Costa Malufe, em "Fundos para dia de chuva". Rio de Janeiro: 7Letras, 2004.