quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Poesia De Quinta Na Usina: Mário Quintana:Tutuzinho de feijão LETRA PARA UMA MARCHINHA DE CARNAVAL:


Ai o meu brotinho preto Tutuzinho de feijão Com pimenta pra xuxu Remexido como quê!
Quem me deixa desse jeito Desse jeito
Batucando o coração? Tu, tu, tu,
Tutuzinho  de  feijão! Quem tem a boca rasgada? Os óio que é um patacão?
O que é que é bem pretinho Bem pretinho
Quentinho como um fogão? Tu, tu, tu,

Tutuzinho de feijão!

Ai o meu brotinho preto

Não me deixa assim na mão... Tu, tu, tu,

Tutuzinho de feijão!

Poesia De Quinta Na Usina: Paulo Leminski:





Hesitei horas
antes de matar o bicho. Afinal,
era um bicho como eu, com direitos,
com deveres. E, sobretudo,

incapaz de matar um bicho, como eu.

Poesia De Quinta Na Usina: Paulo Leminski:



Ruas cheias de gente. Seis horas.

Comida quente. Caçarolas.

Poesia De Quinta Na Usina: D'Araujo: Arte do criar.















O que é a arte na plenitude do criar, 
se não o limiar da loucura do ser onde 
a criação sente-se o próprio criador em 
uma viagem alucinante

Entre o real e o imaginário o consciente 
e o inconsciente se confundem em uma 
velocidade frenética e inimaginável.

Ao fim desta mutação inconsciente 
criador e a criação fundem-se com 
que chamamos de pura arte ou 
simplesmente o sonho de um louco 
imaginário inconsciente...

D'Araujo.

Poesia De Quinta Na Usina:D'Araujo: De mim mesmo:


Não mais , me resta tempo para esperá
Tudo que quiser, daqui pra frente
Tenho que construir com as 
minhas próprias mãos.

Como tem sido por todo o sempre
Agora o meu maior desafio neste doloroso
viver do hoje.

inevitavelmente, é resgatar o que restou de mim mesmo
 depois desta densa tempestade que avassalou o meu viver do hoje..

D'Araujo.