quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo Drummond

 


LADY DO MEU ENCANTO

Moça de atroz beleza infinita.

Corpo definitivo, instigante.

Sorriso personalizado; sério.

Elegância arrogante, sensual.

Chama incisiva o meu olhar.

Por minha mente ecoa, grita.

Trajes justos, curtos, vibrantes.

Talvez seja lenda ou mistério.

Presente em meu voo atual

Imensurável, vermelho mar.

Lady de brilhantes encantos.

Musa que inspira meu desatino.

Respira meu oxigênio com fervor.

Suave como mil séculos meninos.

(gustavo drummond)

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Fronteira

Nefasto e insólito é sempre o pensar,
antagônico do querer.
Entre a fronteira da imprudência,
E o cavalgar de nossa existência,
Quase sempre ....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"


Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Possuir

O calor do sussurrar da tua voz ao meu ouvido,
no frenético bailar de nossos corpos ardentes de prazer.
Aguça a minha voracidade de possuí-la por inteiro.
Então deslizo o meu hálito quente de....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"


Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Saudade

Pode-se até morrer de saudade,
Mas nunca se permita morrer,
de infelicidade ou insatisfação,....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"


Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:

 




[ZULMIRA DOS MEUS AMORES]

Zulmira dos meus amores,
Zulmira das minhas cismas,
Resplandece como as flores,
Zulmira dos meus amores
Abre os olhos sedutores
Nos quais a minh'alma abismas,
Zulmira dos meus amores,
Zulmira das minhas cismas.

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:

 




[Ó ADALZIZA DOS SONHOS]

Ó Adalziza dos sonhos; Estrela dos firmamentos 
Dos meus cantares risonhos, Ó Adalziza dos sonhos, 
Rasga esses véus enfadonhos Dos teus louros pensamentos, 
Ó Adalziza dos sonhos, Estrela dos firmamentos.

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:


 



ADALZIZA

Tens um olhar cintilante, Tens uma voz dulçurosa, 
Tens um pisar fascinante, Tens um olhar cintilante Cheio de raios, faiscante
Ó criatura formosa, Tens um olhar cintilante, Tens uma voz dulçurosa!...

Poesia de Quinta na Usina: Mário Quintana:

 



Os arroios

Os arroios são rios guris...
Vão pulando e cantando dentre as pedras. 
Fazem borbulhas d'água no caminho: bonito! 
Dão vau aos burricos, às belas morenas,
curiosos das pernas das belas morenas.
E às vezes vão tão devagar que conhecem o cheiro e a cor das flores
que se debruçam sobre eles nos matos que atravessam 
e onde parece quererem sestear.
As vezes uma asa branca roça-os, súbita emoção como 
a nossa se recebêssemos o miraculoso [encontrão de um Anjo...
Mas nem nós nem os rios sabemos nada disso.
Os rios tresandam óleo e alcatrão e refletem, em vez de estrelas,
os letreiros das firmas que transportam utilidades. Que pena me dão os arroios,
os inocentes arroios...

Poesia de Quinta na Usina: Mário Quintana:

 



Torre azul

É preciso construir uma torre
- uma torre azul para os suicidas.
Têm qualquer coisa de anjo esses suicidas voadores, 
qualquer coisa de anjo que perdeu as asas.
É preciso construir-lhes um túnel
- um túnel sem fim e sem saída
e onde um trem viajasse eternamente como uma nave 
em alto mar perdida. É preciso construir uma torre...
É preciso construir um túnel... É preciso morrer de puro, puro amor!