terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dante Alighieri: A Divina Comédia: Inferno:


“O trono meu deixei, por que te veja, Fiada em teus discursos eloqüentes,
114 Honra tua e de quem te ouvindo esteja”. —
“Assim falava e os olhos fulgentes Com lágrimas a mim ela volvia,
117 Para apressar-me a vir assaz potentes.
“A ti vim, pois, como ela requeria; Da fera te livrei, que da colina
120 Tão perto já, teus passos impedia.
“Que fazes, pois? Por que, por que domina Tanta fraqueza o peito espavorido?
123 Por que ao valor tua alma não se inclina,
“Quando és pelas três santas protegido, Que na corte do céu por ti se esmeram, 
126 E gozar tanto bem lhe é prometido?” —
Quais flores, que, fechadas, se abateram
Da noite ao frio, e, quando o sol aquece,
129 Erguem-se abertas na hástea, tais como eram,
Tal meu valor renova e fortalece.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Elizabeth Loureiro Euclydes:

 


Autora: Elizabeth Loureiro Euclydes

Curitiba- Brasil

25/09/2021

Quero Ouvir Seu Suspirar

A noite chega, olho a beleza da lua vindo, sobe devagar.

Está firme no céu a crescer, sobe com a leveza especial;

Recordo suas mãos firmes, levemente meu corpo roçar,

As estrelas lindas enfeitam o céu, seus especiais brilhar.

Lembro o seu jeito de me olhar tão seu; a me encantar.

Sinto a sua falta, tenho sede dos seus beijos; ardentes;

Dos seus braços a me rodear em abraços; tão quentes.

Se voltar, não o deixarei mais partir pois ficará comigo.

Enquanto houver céu firmando o luar e estrela a brilhar

É tudo que necessito, sentir seu olhar, beijar e abraçar;

Ouvir dentro do silêncio da noite, só quero seu suspirar.

Sem ti até minh’alma sente, fica inquieta a se divagar.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maura Rizzi:

 


LIGEUEI PARA O AMOR

-Liguei para você

e junto liguei aquela música

num som alto e vibrante

pensando no teu silêncio aí

por traz desta mesa fria do teu

escritório gelado sem o meu calor.

-Liguei na tentativa de que você

entendesse o meu pensamento

no exato momento em tua boca

pronunciasse num tom de voz

cativante um saudoso alô no meu

ouvido apaixonado.

-Meu desejo é que perceba os meus

desejos e venha para ficar aqui comigo

neste meu universo de rimas e versos

vestindo o corpo belíssimo da Poesia

menina.

-Falar deste meu amor é como semear

sementes diversas por canteiros úmidos

dos corações que amam como eu te amo

Rasgando-me inteira por sobre as rendas

da vida em comunhão com nossos sonhos

e realidades.

-Então meu amor...

Se você realmente entendeu o que eu te disse

aqui e agora, largue tudo e venha morrer

 na morte de nós dois renascendo em meus braços

antes que o nosso tempo diga adeus aos nossos

lábios entregues ao doce sabor do vinho.

Maura Rizzi

Copyright "©" by Maura Rizzi

Brasil

27/09/2021

Quarta na usina: Poetisas da Rede: Nanda Araújo:

 


Sobre ser livre...

Ser livre não é se refugiar em lembranças passadas, preocupações do presente e, muito menos, no que o futuro te reserva.

Ser livre é desatar os nós daquilo que te impede de sorrir e tira a sua paz.

Ser livre é seguir adiante, sem olhar para trás e carregar pesos desnecessários.

Ser livre é dedicar tempo para fazer o que gosta, amar sem medida, entregar-se sem medo, sonhar sem limites, recomeçar sempre que preciso, abraçar a vida com entusiasmo e paixão.

É agarrar-se a uma nova oportunidade e aventurar-se com emoção.

Ser livre é sentir-se bem em sua própria companhia.

É ter um relacionamento sério consigo mesmo e manter-se em equilíbrio.

É saber perdoar os próprios erros e aqueles que magoaram seu coração.

Ser livre é responder com um belo sorriso a uma ofensa, quando o outro espera, que você perca a coerência e a razão.

Ser livre é escrever um novo capítulo da sua história a cada dia, acreditando num amanhã melhor, semeando e colhendo o que te faz feliz.

(Nanda Araújo)

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Débora Neves Rocha:

 


Autora Débora Neves Rocha

27/9/2021

"Velocidade da Luz"

Somos  a  criação  do

universo em particulas.

Semelhante e invisível

e distribuídos a olho

nu.

Somos um pó com-

pacto misturado na

velocidade da luz.

Somos a essência

sobretudo o cosmo.

Um pouco modificado

mais todos misturados.

Carregado de luz.

Débora N.R

Direito Autoral

Lei 9.610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ramina Herrera:

 


MUTATIO

Como os pardais

em canto sem choro

passam as melodias

de gentis eremita

que marcham com seu grito silencioso

para domar aquelas feras

que por dentro os afligem.

E é a solidão e o tempo

que como ondas vão cedendo

ao entrar no oceano

Professores mudos

conexões

e sincronia

entre o humano

e o infinito

e minúsculo

Universo.

Aqui estou eu.

Domando minhas feras.

Tirando minha erva daninha

mas acima de tudo

lutando com meu reflexo,

Procurando com afinco

A estação do suspiro

contendo no seu centro

a melhor versão e visão

de ser e estar, aqui e agora

tendo um grande coração

Sabedoria na razão

e ouvindo a intuição.

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MUTATIO

Como pardais

em música sem chorar

As melodias passam

De eremitas gentis

Aquela marcha com o seu choro silencioso

Para domar aquelas feras

que os afligem por dentro.

E é solidão e tempo

que as ondas estão dando lugar

Ao entrar no oceano

Professores burros

de conexões

e timings

Entre humanos

e infinito.

e minúsculo

Universe.

Aqui estou eu.

Domando minhas feras

Tirando minha erva

mas acima de tudo

Lutando com meu reflexo,

Procurando muito.

A temporada de suspiro

que contém no seu centro

A melhor versão e visão

de ser e estar, aqui e agora

Tendo um grande coração

Sabedoria na razão

e ouvindo intuição.

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Ramina Herrera © PERU - September-27

Todos os direitos reservados

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Mirian Luna:

 


Título.. Mi tiempo..

No malgasto tiempo...

No compito..ni deseo.

Admito ,aprendo..

Me gusta danzar.

Me gusta crear...

Y volver a crear...

Avanzo lento , lento.

Para no tropezar.

Soy escudo cristal.

Ante las críticas ,

Vuelvo a intentar..

Ni busco laureles.

Tengo luz propia..

Dios un don da...

La noche me tienta.

Aún en descanso.

Un feliz descanso.!

Mis sueños dictan.

Hasta mañana !

Inundada de luz.

Vuelvo a crear..

Para mi primero.

Por ti...mi musa.

No malgasto tiempo.

               Milu

Autor.Mirian Luna.

Seudónimo ..Milu.

País ..Córdoba.Argentina.

Fecha..27/09/2021

Foto..de la red

Derechos del autor.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Célia Pinho:

 


ah, essa menina

que ainda existe em mim

as vezes vai te buscar

tentando te mostrar

que é aqui em mim

o teu ninho ...

menina toma jeito

acorda e olha o tempo

que passou quando sonhava

tantas estações se passaram

que nem sei se no abrigo

ainda terei a leveza

com a qual quero te abrigar..

menina que vive a sonhar

Veja que teus devaneios

talvez já nem possam mais

atrair o pássaro para o qual

preparaste o ninho

para o abrigo e o descanso

quando ele chegar

é primavera outra vez

espera menina, não desista

nesta árvore da vida

Veja outras folhas brotarem

 e com elas a esperança

do pássaro vir te encontrar...

Maria Célia Pinho

28/09/2021

direitos reservados

14:11 horas

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Lúcia Santanna:

 


D" DELIRIO E PAIXÃO "

Autoria: Lúcia Santanna Santanna

( Lúcia Lucia SANTANNA)

Em 27/09/2021

Ainda sinto teu corpo roçando o meu,

teus braços laçando -me loucamente,

como se fosse perder- me de vez,

e, tuas mãos tocando-me sofregamente;

Teus olhos dizendo-me loucuras

beijando-me por inteiro com intensão

olhando-me como chama acesa ...

e, falando-me das loucuras da paixão;

Momentos sensualíssimos, nossos,

fogo queimando ,sem desejo de apagar ,

vulcão, soltando  lavas que incendiavam,

queimando todo o êxtase,  ao se entregar;

O tempo apagou este delirio ,

como vendaval  levou o meu sonhar,

embora se foi , a paixão que seduzia ...

deixando lembranças e, vontade de chorar.

Direitos autorais reservados

Em 27/09/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Marija Jotic:

 


Euphonion da minha alma mejor de las

Eu sou um pijac ou um colosso

Quem canta colorações na névoa de si mesmo

Ou sou eufonion da minha própria alma

cuja voz é ouvida às profundezas mais profundas

Sombra de ferro inquebrável acorrentada

sim, nem sequer apetece ouvir a minha voz do inverno que está a rodear

Ou eu me tornei um robô durante todos os dias de sofrimento.

Eu coloco tudo em mim

Terra inteira, amigos, sol, plantas.

Escrevo canções eternas, suspiro e escrevo

para esquecer que não posso perdoar menos ainda.

De que sou feito, de que tipo de prédio sou eu?

Colosso eu sou porque ele canta coloridas alegres

mas eu não sou invulnerável e inquebrável.

Perseguindo e capturando minha sombra através de folhas caídas.

Amido ou mulher mortal do tempo rasgada

Quebra-se, captura algemas inquebráveis.

Conheço alguém sozinho, que pelo menos se aguenta.

A alma partiu-se em pó, em pedaços poderosos

e para onde vai o trovão que não conta os anos,

que exceto idade e solidão nada teme.

Uma coisa que minha alma me diz, me diz, fala,

olhe para todas as pedras que estão escondidas dentro de você.

A chama do fogo acesa no interior derrete todo o meu gelo.

No fundo desse fogo, minha alma e pensamento estão queimando feito espetinho

em variação individual de mim próprio, o que ele me disse

Para ver bem a diferença que não tem nenhuma encomenda.

Vou me transformar em gelo eterno novamente.

A escrever notas novamente para o meu novo mejor de las.

Vadim ace da manga, ganhando como.

O eufonion da minha alma em mim nasce de novo.

Autor, Marija Jotic

Da coleção de poemas ′′ Aposta para Gros ′′

Protegido pelos direitos de autor ISNB-978-86-6399-059-3

COBIS. SR. ID 274085644