sábado, 2 de janeiro de 2021

Domingo na Usina; Biografias: Henry Graham Greene:

 


Henry Graham Greene (Berkhamsted, 2 de outubro de 1904 – Vevey, 3 de abril de 1991), mais conhecido como Graham Greene, foi um jornalista e escritor britânico, com uma obra composta de romances, contos, peças teatrais e críticas de literatura e de cinema. 
Formou-se na Universidade de Oxford, e começou sua carreira como jornalista trabalhando como repórter e subeditor do The Times. Publicou cerca de 60 romances. 
Ao longo de sua vida, Greene esteve em vários países bem distantes da Inglaterra, aos quais ele se referia como lugares selvagens e remotos do mundo. Em 1935, visitou a África (especialmente Serra Leoa e Libéria), onde, além de buscar material para seus artigos do Times e para um futuro livro (Journey Without Maps), também prestou serviços à Anti-Slavery and Aborigines' Protection Society [1][2] 
As viagens o levaram a ser recrutado pelo MI6, o serviço secreto britânico, por meio de sua irmã, Elisabeth, que trabalhava para a organização, e ele foi enviado para Serra Leoa durante a Segunda Guerra Mundial.[3] Assim, de 1941 a 1943, ele trabalhou para a inteligência britânica, em Freetown. Muitos de seus romances, a partir de então, tiveram como tema ou pano de fundo a espionagem. Kim Philby (que posteriormente descobriu-se ser um agente duplo, ao serviço da KGB) era seu supervisor no MI6 e seu amigo.[4][5] Posteriormente, Greene escreveria o prefácio do livro de memórias de Philby, My Silent War (1968). 
Em seus romances, o escritor retrata pessoas que encontrou e lugares onde viveu. Deixou a Europa pela primeira vez aos 30 anos de idade, em 1935, rumo à Libéria. Essa viagem seria a inspiração para o livro Journey Without Maps.[6] Sua viagem ao México em 1938, para observar os efeitos da campanha anticatólica do governo, que promovia a secularização forçada, foi paga pela editora Longman[7] e assunto de dois livros. 
O seu primeiro livro de sucesso foi O Expresso do Oriente (1932). Dentre outras obras, incluem-se O Poder e a Glória (1940), Our Man in Havana (1958, "Nosso homem em Havana"br e "O Nosso Agente em Havana"pt) e O Fator Humano (1978). Muitas de suas obras foram transformadas em filmes, como por exemplo O Ídolo Caído. Suas obras falam muito de situações políticas de países pouco conhecidos e aos quais viajava frequentemente, como Cuba e Haiti. 
Outra temática frequente em sua obra é a religião. Tendo se convertido ao catolicismo em 1926, os dilemas morais e espirituais de sua época eram representados por intermédio de suas personagens. Graham Greene era considerado o maior 'escritor católico' da Grã-Bretanha, apesar de sua resistência em ser retratado dessa maneira. 
Existem peças teatrais de sua autoria, como "O amante complacente" (The Complaisant Lover), 1959, publicado no Brasil em 1966 pela Editora Itatiaia, "O galpão do jardim" (The potting sheed — 1956–1957), "O living room" (The linving room), 1958, "Esculpindo uma estátua", em espanhol Tallando una estatua (Carving a statue), 1964. 
Foi também autor de quatro livros infantis: O Pequeno Comboio (1946), O Pequeno Carro de Bombeiro (1950), O Pequeno Ônibus a Cavalos (1952) e O Pequeno Rolo Compresor a Vapor (1953). 
Greene e Shirley Temple 
Em 1937, Greene era editor da revista literária britânica Night and Day e escreveu uma crítica sobre o filme Wee Willie Winkie (1937), estrelado por Shirley Temple, então com oito anos. O texto assinalava a coqueteria da pequena atriz e o efeito que ela provocava entre homens de meia idade e clérigos. Em consequência desse comentário, Greene foi alvo de um processo judicial movido pela Twentieth Century Fox.[8] Temendo ser preso, o escritor refugiou-se no México, país que não permitia a extradição — e que inspiraria seu livro The Power and the Glory. Afinal, a justiça decidiu em favor do estúdio — concordando com o advogado dos demandantes, que se referiram à resenha de Greene como "uma das calúnias mais horríveis que se pode imaginar". Assim, foi fixada uma indenização de 3.500 libras, das quais £500 saíram do bolso de Greene. O restante foi pago pela revista.[9]
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Domingo na Usina: Biografias: Gilbert Keith Chesterton:

 


Gilbert Keith Chesterton, KC*SG (29 de Maio de 1874 – 14 de junho de 1936), mais conhecido como G. K. Chesterton, foi um escritor,[1] poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo, biógrafo, literário e crítico de arte inglês. Chesterton é muitas vezes referido como o "príncipe do paradoxo".[2] A revista Time comentou sobre seu estilo de escrita: "Sempre que possível Chesterton produz seus pontos com ditos populares, provérbios, alegorias — primeiro, cuidadosamente, virando-os de dentro para fora."[3] 
Chesterton é bem conhecido por seu personagem de ficção, o sacerdote-detetive Padre Brown,[4] e pela sua fundamentada apologética. Mesmo alguns daqueles que discordam dele reconhecem o grande intelecto de obras como Ortodoxia e O Homem Eterno.[5] Inicialmente anglicano, com frequência referia-se a si mesmo como um cristão "ortodoxo", e passou a identificar esta posição mais e mais com o catolicismo, vindo finalmente a se tornar católico. George Bernard Shaw, o seu "amigável inimigo", disse que ele "era um homem de gênio colossal." Biógrafos o identificam como um sucessor de autores como: Matthew Arnold, Thomas Carlyle, o Cardeal John Henry Newman, e John Ruskin.[6] 
G. K. Chesterton, com a idade de 17. 
Chesterton nasceu em Campden Hill em Kensington (Londres), filho de Marie Louise, née Grosjean e Edward Chesterton. Ele foi batizado com a idade de um mês na Igreja da Inglaterra (anglicanismo), embora sua própria família fossem unitários praticantes. De acordo com sua autobiografia, o jovem Chesterton se envolveu em uma experiência com o oculto e, junto com seu irmão Cecil, experimentou o tabuleiro Ouija. Na biografia escrita por Joseph Pearce, página 51, constatamos que o fato ocorreu em período da adolescência ao qual o próprio Chesterton se refere como uma época confusa. Nas páginas 52 e 53 da mesma biografia ele retoma o assunto dizendo que "travou conhecimento com o diabo por sua própria culpa" e que não tocaria em um tabuleiro daquele outra vez "nem com um pedaço de pau". 
A vida familiar 
Chesterton casou-se com Frances Blogg em 1901; O casamento durou o resto de sua vida. Chesterton creditou Frances ao levá-lo de volta ao anglicanismo, embora mais tarde considerasse o anglicanismo como uma "imitação pálida". Ele entrou em plena comunhão com a Igreja Católica em 1922.[7] 
Carreira 
Em setembro de 1895, Chesterton começou a trabalhar para a editora londrina Redway, onde permaneceu por pouco mais de um ano. Em outubro de 1896, ele se mudou para a editora T. Fisher Unwin, onde permaneceu até 1902. Durante esse período, ele também realizou seu primeiro trabalho jornalístico, como crítico literário e artístico freelancer. Em 1902, o Daily News lhe deu uma coluna de opinião semanal, seguida em 1905 por uma coluna semanal em The Illustrated London News, para a qual ele continuou a escrever nos próximos trinta anos. 
No início, Chesterton mostrou um grande interesse e talento para a arte. Ele planejava se tornar um artista, e sua escrita mostra uma visão que vestiu idéias abstratas em imagens concretas e memoráveis. Mesmo a sua ficção continha parábolas cuidadosamente escondidas. O Padre Brown está perpetuamente corrigindo a visão incorreta de pessoas desconcertadas na cena do crime e vagando no final com o criminoso para exercer seu papel sacerdotal de reconhecimento e arrependimento. Por exemplo, na história "The Flying Stars", Padre Brown pede ao personagem Flambeau que abandone sua vida de crime: "Ainda há juventude, honra e humor em você, não ache que eles vão durar com essa mudança. Homens podem manter uma espécie de nível de bem, mas nenhum homem conseguiu manter um nível de maldade. Essa estrada vai para baixo e para baixo. O homem gentil bebe e se torna cruel, o homem franco mata e mente sobre isso. O homem que eu conheci começou como você a ser um ex-foragido honesto, um ladrão alegre que roubava ricos, e terminou estampado em lodo ".[8] 
Caricatura de Chesterton, por Max Beerbohm 
Chesterton adorava debater, muitas vezes se envolvendo em disputas públicas amigáveis com homens como George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow. De acordo com sua autobiografia, ele e Shaw representaram cowboys em um filme mudo que nunca foi lançado.[9] 
Sagacidade visual 
Chesterton era um homem grande, de pé, com 1,93 m e pesava cerca de 130 kg (286 lb). Sua circunferência deu origem a uma anedota famosa. Durante a Primeira Guerra Mundial, uma senhora em Londres perguntou por que ele não estava "lá na frente de batalha"; Ele respondeu: "Se você me der a volta, você verá que eu estou". Em outra ocasião, ele comentou ao seu amigo George Bernard Shaw: "Se alguém olhar para você, pensariam que uma fome atingiu a Inglaterra". Shaw retrucou: "E se olharem para você, qualquer pessoa pensaria que você causou a fome". P. G. Wodehouse descreveu uma batida muito alta como "um som como G. K. Chesterton caindo sobre uma folha de lata".[10] 
Chesterton geralmente usava uma capa e um chapéu amassado, com um bastão-espada na mão e um charuto saindo da boca. Ele tinha uma tendência a esquecer onde ele devia estar indo e perder o trem que deveria ter pegado. É relatado que em várias ocasiões ele enviou um telegrama para sua esposa Frances de algum local distante (e incorreto), escrevendo coisas como "Estou no Market Harborough. Onde deveria estar?" Para o qual ela responderia, "Em casa". (O próprio Chesterton conta a história, omitindo, no entanto, a suposta resposta de sua esposa, no capítulo XVI de sua autobiografia). 
Radio 
Em 1931, a BBC convidou Chesterton para dar uma série de palestras de rádio. Ele aceitou, sem levar tanto a sério no início. No entanto, desde 1932 até a sua morte, Chesterton entregou mais de 40 palestras por ano. Ele foi permitido (e incentivado) a improvisar nos scripts. Isso permitiu que suas conversas mantivessem um caráter íntimo, assim como a decisão de permitir que sua esposa e secretária se sentassem com ele durante suas transmissões.[11] 
As palestras foram muito populares. Um funcionário da BBC observou, depois da morte de Chesterton, que "em um ano mais ou menos, ele se tornaria a voz dominante da Broadcasting House".[12] 
A morte e a veneração 
Telegrama enviado pelo Cardeal Eugenio Pacelli (futuro papa Pio XII), em nome do Papa Pio XI para o povo da Inglaterra após a morte de Chesterton. 
Perto do fim da vida de Chesterton, o Papa Pio XI o nomeou como Cavaleiro Comandante com a Estrela da Ordem Papal de São Gregório Magno (KC * SG). A Sociedade Chesterton propôs que ele fosse beatificado. Ele é lembrado liturgicamente em 13 de junho pela Igreja Episcopal, com um dia de festa provisório, conforme adotado na Convenção Geral de 2009.[13] 
Chesterton escreveu cerca de 80 livros, várias centenas de poemas, cerca de 200 contos, 4000 ensaios, e várias peças. Ele era um crítico literário e social, historiador, novelista, escritor, teólogo,[14] [15] apologista, debatedor e escritor misterioso. Ele foi um colunista do Daily News, The Illustrated London News, onde tinha seu próprio artigo, G. K.'s Weekly; Ele também escreveu artigos para a Encyclopædia Britannica, incluindo a entrada em Charles Dickens e parte da entrada em Humor na 14ª edição (1929). Seu personagem mais conhecido é o padre-detetive, Padre Brown, Que apareceu apenas em histórias curtas, enquanto The Man Who Was Thursday é indiscutivelmente sua novela mais conhecida. Ele era um cristão convicto muito antes de ser recebido na Igreja Católica, e temas e simbolismos cristãos aparecem em grande parte de sua escrita. 
Nos Estados Unidos, seus escritos sobre distribuitismo foram divulgados através da The American Review, publicado pela Seward Collins em Nova York 
Em sua não-ficção, de Charles Dickens: Um Estudo Crítico (1906) ele recebeu elogios de várias pessoas diferentes. De acordo com Ian Ker (Católica Avivamento em Literatura inglesa, 1845-1961, 2003), "Nos olhos de Chesterton Dickens pertence a Merry England, não aos Puritanos, na Inglaterra"; Ker trata Chesterton pensamento no Capítulo 4 do livro como em grande parte crescente da sua verdadeira apreciação de Dickens, um pouco loja suja propriedade na vista de outros literária opiniões do momento. 
Chesterton escreveu de forma consistente demonstrando inteligência e senso de humor. Ele empregou o paradoxo ao fazer comentários sérios sobre o mundo, governo, política, economia, filosofia, teologia e muitos outros tópicos. 
Pontos de vista e contemporâneos 
Auto-retrato de Chesterton com o slogan "Três hectares e uma vaca" 
A escrita de Chesterton foi vista por alguns analistas como combinando duas vertentes anteriores na literatura inglesa. A abordagem de Dickens é uma dessas. Outra é representado por Oscar Wilde e George Bernard Shaw, a quem Chesterton conheceu bem: satirizantes e comentaristas sociais seguindo a tradição de Samuel Butler, vigorizando o paradoxo como uma arma contra a aceitação complacente da visão convencional das coisas. 
O estilo e o pensamento de Chesterton eram todos seus, no entanto, suas conclusões eram muitas vezes opostas às de Oscar Wilde e George Bernard Shaw. Em seu livro Heretics, Chesterton diz isso sobre Wilde: "A mesma lição [do buscador de prazeres pessimista] foi ministrada pela filosofia muito poderosa e muito desolada de Oscar Wilde. É a religião do carpe diem, mas no Carpe diem a religião não é a religião das pessoas felizes, mas de pessoas muito infelizes. Grande alegria não junta as flores enquanto pode, os olhos estão fixos na rosa imortal que Dante viu ".[16] Mais brevemente, e com uma aproximação mais próxima do próprio estilo de Wilde, ele escreve na Ortodoxia sobre a necessidade de fazer sacrifícios simbólicos para o presente da criação: "Oscar Wilde disse que o por-do-sol não eram valorizado porque não podíamos pagar pelo por do sol. Mas Oscar Wilde estava errado, podemos pagar pelo por do sol. Podemos pagar por ele não sendo Oscar Wilde". 
Chesterton e Shaw eram amigos famosos e apreciavam seus argumentos e discussões. Embora raramente concordem, ambos mantiveram boa vontade e respeito uns pelos outros. No entanto, em sua escrita, Chesterton expressou-se muito claramente sobre onde eles diferiram e por quê. Nos hereges ele escreve sobre Shaw: 
“ Depois de ter sido um grande número de pessoas durante muitos anos por ser não-progressivo, o Sr. Shaw descobriu, com um sentido característico, que é muito duvidoso que qualquer ser humano existente com duas pernas possa ser progressivo. Tendo chegado a duvidar se a humanidade pode ser combinada com o progresso, a maioria das pessoas, facilmente satisfeita, teria eleito abandonar o progresso e permanecer com a humanidade. O Sr. Shaw, sem ser facilmente satisfeito, decide lançar a humanidade com todas as suas limitações e entrar em progresso por sua própria causa. Se o homem, como o conhecemos, é incapaz da filosofia do progresso, o Sr. Shaw pergunta, não por um novo tipo de filosofia, mas por um novo tipo de homem. É como se uma enfermeira tivesse tentado uma comida bastante amarga há alguns anos com um bebê e, descobrindo que não era adequado, não deveria jogar fora a comida e pedir uma nova comida, mas tirar o bebê da janela, E peça um novo bebê.[17] ” 
Shaw representou a nova escola de pensamento, modernismo, que estava aumentando na época. As opiniões de Chesterton, por outro lado, tornaram-se cada vez mais focadas na Igreja. Na ortodoxia, ele escreve: "O culto da vontade é a negação da vontade ... Se o Sr. Bernard Shaw vem até mim e diz:" Será algo ", isso equivale a dizer:" Não me importo com o que você quer "e Isso equivale a dizer: "Eu não tenho vontade no assunto". Você não pode admirar a vontade em geral, porque a essência da vontade é que ela é particular ".[18] 
Página de título da edição de 1909 da Ortodoxia, publicada pela primeira vez no ano anterior 
Este estilo de argumentação é o que Chesterton se refere ao usar "Sentido incomum" - isto é, que os pensadores e os filósofos populares do dia, embora muito inteligentes, diziam coisas absurdas. Isto é ilustrado novamente na Ortodoxia: "Assim, quando o Sr. HG Wells diz (como ele fez em algum lugar)," Todas as cadeiras são bastante diferentes ", ele não expressa apenas uma distorção, mas uma contradição em termos. Se todas as cadeiras fossem bem diferentes, Você não poderia chamá-los de "todas as cadeiras".[19] Ou, novamente de Ortodoxia:

Domingo na Usina: Biografias: Julian Patrick Barnes:

 


Julian Patrick Barnes (Leicester, 19 de janeiro de 1946) é um escritor inglês. Barnes venceu o Prémio Man Booker pelo seu livro The Sense of an Ending (2011), e três dos seus livros iniciais ficaram entre os finalistas deste Prémio: Flaubert's Parrot (1984), England, England (1998), e Arthur & George (2005). Também escreveu ficção criminal sob o pseudónimo de Dan Kavanagh. Adicionalmente aos romances, Barnes publicou colectâneas de ensaios e contos. 
Em 2004 tornou-se comendador (Commandeur) da Ordem das Artes e das Letras. As suas homenagens também incluem o Prémio Somerset Maugham e o Prémio de Memória Geoffrey Faber. 
Barnes nasceu em Leicester, embora a sua família se tenha mudado para os subúrbios exteriores de Londres seis semanas depois.[1][2] Ambos os seus pais eram professores de Francês.[1] Afirmou que o seu apoio ao Leicester City Football Club era, desde os quatro ou cinco anos de idade, "uma maneira sentimental de permanecer ligado" à sua cidade natal.[2] Foi educado na City of London School de 1957 a 1964. Aos 10 anos de idade, a sua mãe disse-lhe que ela tinha "imaginação a mais".[1] Em 1956 a família mudou-se para Northwood, Middlesex, a 'Metroland' do seu primeiro romance.[1] Foi então frequentar a Magdalen College, Oxford, onde estudou Línguas Modernas.[3] Depois de se formar, trabalhou como léxicografo para o suplemento do Oxford English Dictionary durante três anos.[3] Seguidamente trabalhou como eviewer e editor literário para o New Statesman e o New Review.[3] Durante este tempo no New Statesman, Barnes sofreu de timidez debilitante, afirmando: "Quando estávamos nas reuniões semanais eu ficava paralisado em silêncio, e era considerado o membro mudo da equipa".[1] De 1979 a 1986 trabalhou como crítico televisivo, primeiro para o New Statesman e mais tarde para o The Observer.[3] 
Prémios e homenagens 

2012 Europese Literatuurprijs 

2011 Costa Book Awards, finalista, The Sense of an Ending 

2011 Booker Prize, vencedor, The Sense of an Ending 

2011 David Cohen Prize para Literature. 

2008 Prémio Literário San Clemente 

2004 Commandeur da Ordem das Artes e das Letras 

2004 Austrian State Prize for European Literature [4] 

1985 Geoffrey Faber Memorial Prize 

1993 Prémio Shakespeare 

1992 Prémio Femina estrangeiro, vencedor, Talking It Over 

1986 Prémio E. M. Forster da Academia Americana da Artes e Letras 

1981 Prémio Somerset Maugham 

Obras 

Romances 

Metroland (1980) 

Before She Met Me (1982) 

O papagaio de Flaubert - no original Flaubert's Parrot (1984) – finalista do Booker Prize 

Staring at the Sun (1986) 

A história do mundo em 10 capítulos e 1/2 - no original A History of the World in 10½ Chapters (1989) 

Talking It Over (1991) 

The Porcupine (1992) 

Inglaterra, Inglaterra - no original England, England (1998) – finalista do Booker Prize 

Amor & Ca - no original Love, etc (2000) – sequela de Talking it Over 

Arthur & George (2005) – finalista do Booker Prize 

O sentido do fim - no original The Sense of an Ending (2011) – vencedor do Booker Prize 

O Ruído do Tempo - no original The Noise of Time[5] (2016) 

A Unica História - no original The Only Story (2018) 

Colectâneas 

Do outro lado do canal - no original Cross Channel (1996) 

A mesa limão - no original The Lemon Table (2004) 

Pulse (2011) 

Não-fição 

Letters from London (Picador, London, 1995) – jornalismo do The New Yorker, ISBN 0-330-34116-2 

Something to Declare (2002) – ensaios 

The Pedant in the Kitchen (2003) – jornalismo sobre cozinha 

Nada a temer - no original Nothing to Be Frightened Of (2008) – memória 

Through the Window (2012) – 17 ensaios e um conto 

Os níveis da vida - no original Levels of Life (2013) - memória 

Keeping an Eye Open: Essays on Art (Outubro de 2015) – ensaios 

Obras enquanto Dan Kavanagh 

Duffy (1980) 

Fiddle City (1981) 

Putting the Boot In (1985) 

Going to the Dogs (1987).
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Domingo na Usina: Biografias; Pelham Grenville Wodehouse:

 


Pelham Grenville Wodehouse KBE (Guildford, Surrey, 15 de outubro de 1881 – Nova York, 14 de fevereiro de 1975) foi um escritor inglês cuja obra inclui romances, contos, peças de teatro, letras de músicas e numerosos artigos de jornal e revista. 
Wodehouse teve grande sucesso de público durante sua carreira, que durou mais de setenta anos, e seus muitos livros continuam a ser lidos. Apesar dos problemas políticos e sociais que ocorreram durante a sua vida, o que o incentivou a passar muitos anos na França e nos Estados Unidos, o principal tema na prosa de Wodehouse foi sempre a alta sociedade inglesa, antes e depois da Primeira Guerra Mundial, refletindo sua condição social, sua educação e sua carreira de escritor. 
Apesar de ser mais conhecido pelos romances e contos de Jeeves e do Castelo de Blandings, Wodehouse também foi um escritor de musicais e de peças de teatro, sendo autor de 15 peças e de 250 letras de música para cerca de 30 comédias musicais, muitas das quais produzidas em colaboração com Jerome Kern e Guy Bolton. Ele trabalhou com Cole Porter no musical Anything Goes (1934), escreveu a letra da canção Bill, da peça Kern's Show Boat (1927), da canção de Sigmund Romberg para o musical de Gershwin e Romberg chamado Rosalie (1928), além de colaborar com Rudolf Friml em uma versão musical da peça Os Três Mosqueteiros (1928). 
Wodehouse, chamado "Plum" (abreviatura de "Pelham") pela maioria dos familiares e amigos, nasceu prematuramente a Eleanor Wodehouse (nascida Eleanor Deane, filha de John Bathurst Deane), enquanto ela estava visitando Guildford na Inglaterra. Ele foi batizado na Igreja de São Nicolas, em Guildford. Sua tia Maria Deane foi a autora do romance "O Sr. Zinzan de Bath, ou visão em um espelho velho". Seu pai, Henry Ernest Wodehouse (1845-1929), foi um juiz britânico em Hong Kong. A família Wodehouse residira em Norfolk (Inglaterra) por muitos séculos. O bisavô de Wodehouse, o reverendo Philip Wodehouse, era o segundo filho de Sir Armine Wodehouse, 5° baronete, cujo filho mais velho, John Wodehouse, primeiro barão Wodehouse, foi o antepassado dos Condes de Kimberley. O padrinho de Wodehouse era Pelham von Donop, do qual seu nome foi derivado. 
Quando ele tinha apenas três anos de idade, Wodehouse foi trazido de volta para a Inglaterra e ficou sob os cuidados de uma babá. Frequentou colégios diferentes e, entre as idades de três e 15 anos, viu seus pais por apenas seis meses no total. Wodehouse cresceu muito perto de seu irmão, que compartilhava seu amor pela arte. Wodehouse preenchidos os vazios de sua vida escrevendo incansavelmente. Ele passou um bom número das suas férias escolares na casa de uma tia ou de outra - tem-se especulado que este lhe deu um horror saudável do "bando de tias", refletida nas formidáveis tias de Bertie Wooster, Agatha e Dahlia, bem como da personagem Lady Constance Keeble, tirana de seus muitos sobrinhos e sobrinhas na série Castelo de Blandings. 
A primeira escola de Wodehouse foi The Chalet School, Croydon (hoje em dia, Elmhurst School for Boys), que frequentou entre 1886 e 1889, juntamente com seus dois irmãos mais velhos (Richard, o mais novo dos quatro irmãos Wodehouse, era muito mais jovem e tornou-se um tanto notável como um jogador de cricket na Ásia). Em 1889, o irmão mais velho, Peveril, foi diagnosticado como tendo um peito fraco e os três irmãos foram enviados para Elizabeth College, Guernsey (onde aparecem no censo de 1891), onde Peveril poderia se beneficiar do ar do mar. Wodehouse permaneceu em Elizabeth College por dois anos, até que, aos 10 anos, chegou-se a hora de ele se mudar para uma escola preparatória (prep school). A primeira escola preparatória de Wodehouse foi Malvern House, em Kearsney, perto de Dover, especializada em preparar os meninos para a entrada no Royal Naval College, em Dartmouth. Wodehouse passou dois anos infelizes em Malvern House, antes de finalmente convencer seu pai a mandá-lo para Dulwich College, onde seu irmão mais velho Armine já era um estudante. Ele gostava de frequentar a Dulwich College, onde foi bem sucedido, tanto como aluno e como esportista: ele era um membro da Classics VIth Form (tradicionalmente, a classe dos mais brilhantes alunos) e um school prefect; editou a revista da faculdade, The Alleynian; cantou e atuou em papéis principais em produções musicais e teatrais; e ganhou cores de sua escola como um membro do time de cricket e rugby. Ele também representou a escola no boxe (até ser barrado por um problema de visão) e seu dormitório escolar (House) no atletismo . A biblioteca em Dulwich agora tem seu nome. 
O irmão Wodehouse mais velho, Armine, ganhou uma bolsa de estudos clássicos na Universidade de Oxford, e de Pelham se era esperado seguir os passos de seu irmão, mas uma queda no valor da rupia indiana (a moeda em que a pensão de seu pai era expresso) o obrigou a abandonar tais planos. Seu pai o indicou para uma posição com o Hong Kong and Shanghai Bank (hoje conhecido como HSBC), lugar no qual, após dois anos de treinamento em Londres, ele poderia ter sido enviado para uma agência no exterior. No entanto, Wodehouse nunca estava interessado no setor bancário como uma carreira, e "nunca aprendeu nada sobre o sistema bancário". (Algumas de suas experiências no banco foram contadas no livro "Psmith na City", no qual o banco HSBC figura como o "Novo Banco Asiático"). Ele escrevia em meio-período enquanto trabalhava no banco e, em 1902, tornou-se jornalista para o "The Globe" (um jornal já extinto), assumindo a coluna de quadrinhos a partir de uma amigo que havia renunciado. Depois disso, Wodehouse contribuiu itens para "Punch", "Vanity Fair" (1903-1906), "Daily Express" (1904) e "The World: Um jornal para Homens e Mulheres" (1906/1907). Ele também escreveu histórias para revistas colegiais ("The Capitain" e "Public School Magazine") que foram compilados para formar seus primeiros romances publicados e quatro peças curtas com seu amigo Bertram Fletcher Robinson. 
A vida além da Grã-Bretanha 
Embora Wodehouse e seus romances sejam considerados essencialmente ingleses, de 1914 em diante ele dividia seu tempo entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Em 1934, ele passou a residir na França, para evitar a dupla tributação sobre os seus lucros por parte das autoridades fiscais britânicas, e nos EUA. Ele também se dizia profundamente desinteressado da política e dos assuntos mundiais. Em 1939, quando estourou a Segunda Guerra Mundial, Wodehouse permaneceu em sua casa à beira-mar, em Le Touquet, na França, em vez de retornar à Inglaterra. Aparentemente, ele não percebia a gravidade do conflito. Diz-se também que sua esposa não poderia suportar deixar para trás o seu cão, Wonder. Posteriormente, as autoridades militares alemãs da França ocupada o internaram (juntamente com vários outros ingleses na mesma situação) como um "inimigo estrangeiro", segundo as Convenções de Genebra. Primeiramente, ele foi internado na Bélgica e, depois, em Tost na Alta Silésia (hoje Toszek, Polónia). Wodehouse teria dito: "Se esta é Alta Silésia, imagine como a Baixa Silésia deve ser...
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Domingo na usina: Biografias: Neil Richard MacKinnon Gaiman:



Neil Richard MacKinnon Gaiman FRSL (Portchester, 10 de novembro de 1960), nascido Neil Richard Gaiman e conhecido como Neil Gaiman, é um autor britânico de contos, romances, banda desenhada e roteiros. 
Entre suas obras em prosa estão Deuses Americanos e Belas Maldições, a segunda em parceria com Terry Pratchett.[1] Sua banda desenhada mais conhecida é Sandman, que tem como personagens principais Sandman (a personificação antropomórfica do Sonho, também é conhecido como Morpheus, numa referência à mitologia grega) e seus irmãos, Morte, Destino, Delírio, Desejo, Desespero e Destruição.[2] 
As capas da revista foram desenhadas pelo parceiro artístico e amigo de Neil Gaiman, Dave McKean (com quem trabalhou em outras histórias em quadrinhos como Violent Cases, Orquídea Negra e Mr. Punch).[3] Em seus trabalhos cinematográficos, encontramos MirrorMask, seu filme ao lado de Dave McKean e a Jimmy Hensons Company que estreou em maio de 2005[4] e Neverwhere, minissérie para televisão que escreveu, e foi exibida pela BBC em 1996. No mesmo ano foi lançado o romance homónimo baseado na série.[5] Em 2007, entrou em cartaz a animação Beowulf, co-roteirizada por ele[6], além do longa de Stardust, uma de suas mais aclamadas obras, realizada ao lado de Charles Vess.
Portchester, Hampshire, cidade natal do autor 
Neil Gaiman, registrado como Neil Richard Gaiman,[8] nasceu em Portchester, um subúrbio a noroeste da cidade portuária de Portsmouth, no borough de Fareham, condado de Hampshire, no sul da Inglaterra, Reino Unido, em 10 de novembro de 1960.[9] 
Quando nasceu, seu pai, David Bernard Gaiman (1933-2009) trabalhava num dos supermercados do avô de Neil, tornando-se, mais tarde relações públicas da Igreja da Cientologia,[10] enquanto sua mãe, Sheila Gaiman (1937-), esposa de David, era farmacêutica. Neil tem duas irmãs mais novas, Claire Gaiman, nascida em 1961, e Elizabeth "Lizzy" Gaiman, nascida em 1963.[11] A família paterna de Neil Gaiman é de origem judaica, leste-européia, em especial polonesa, tendo seu bisavô, Leibush Gaiman (1876-1956), imigrando para a Grã-Bretanha de Antuérpia em 1914.[12] O avô de Neil mudou o apelido da família de Chaiman para Gaiman e mudou-se para Portsmouth, onde fundou uma cadeia de supermercados.[13] 
Em 1965, quando Neil tinha cinco anos, ele e sua família mudaram-se de Portsmouth para East Grinstead, Sussex. Lá, seus pais estudaram Dianética num centro de Cientologia.[14] Neil afirmou que não é um cientologista e que essa é a religião da sua família e não a dele.[15] Sobre a religião, Neil afirmou: "Acho que se pode dizer que Deus existe no universo da DC. Não sou o tipo de pessoa que iria pregar aos sete ventos que Deus existe no nosso universo. Não sei. Acho que é provável que haja 50% de hipóteses que Ele exista. Não é uma coisa que me interesse muito".[16] 
Neil aprendeu a ler com quatro anos. Segundo o próprio: "Eu era um leitor voraz. Adorava ler. Ler dava-me prazer. Era muito bom na maioria das disciplinas na escola não porque tinha algum tipo de aptidão para elas, mas porque normalmente davam-nos os manuais no primeiro dia de aulas e eu lia-os, o que significava que sabia o que se ia ensinar a seguir porque já tinha lido tudo".[17] Alguns dos livros que o marcaram mais durante a infância foram The Ka of Gifford Hillary e The Haunting of Toby Jugg de Dennis Wheatley, O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien[18] e As Crónicas de Nárnia de C. S. Lewis. Neil também já afirmou que Alice no País das Maravilhas vai ser sempre um dos seus livros preferidos e que em criança o leu várias vezes, ao ponto de o saber de cor.[19] 
Neil foi educado em várias escolas anglicanas, incluindo na Fonthill School em East Grinstead, a Ardingly College e a Whitgift School em Croydon.[20] O emprego do seu pai de relações públicas da Igreja da Cientologia fez com que Neil, na altura com sete anos de idade, não fosse aceite numa escola privada.[10] O autor viveu vários anos em East Grinstead, entre 1965 e 1980 e entre 1984 e 1987 e conheceu a sua primeira mulher, Mary McGrath quando ela estudava Cientologia nessa vila. Os dois casaram-se em 1985 depois de ela dar à luz o seu primeiro filho, Michael.[15] 
Carreira 
Primeiros trabalhos 
Após ter sido rejeitado muitas vezes por editores, Neil adotou o jornalismo como meio de fazer conexões que ele esperava o ajudassem a ser publicado mais tarde, então começou entrevistando pessoas e escrevendo crítica literária.[21] Durante este tempo escreveu seu primeiro livro, uma biografia da banda Duran Duran, e um grande número de artigos para a Knave Magazine.[21] Nos fim dos anos 1980 escreveu Don't Panic: The Official Hitchhikers Guide to the Galaxy Companion.[22] Na sua opinião o livro é o que conduziu à sua colaboração com Terry Pratchett no romance Good Omens.[23] 
Historias em quadrinhos e romances gráficos 
Após ter se tornado amigo do famoso roteirista Alan Moore (e vale destacar que quando se tornaram amigos, ambos ainda esperavam pela fama), Gaiman começou a escrever histórias em quadrinhos.[24] Escreveu duas histórias com seus colaboradores favoritos e amigo de longa data Dave McKean: Violent Cases e Signal to Noise. Mais tarde, firmou um contrato com a DC Comics que resultou na minissérie Orquídea Negra.[21] 
Escreveu uma quantidade enorme de HQs para várias editoras, mas seu trabalho mais conhecido é a série Sandman, que narra as aventuras de Morpheus, a personificação do sonho. A série foi e ainda é uma sensação cultural, arrebanhando fãs ardorosos e tornando os quadrinhos respeitáveis a novos públicos. A série começou em 1988 e terminou em 1996, quando Gaiman anunciou simplesmente que a história que começou na primeira edição havia terminado seu curso natural. Todas as 75 edições da série regular foram organizadas em 10 volumes que ainda são impressos e vendem bem.[25] 
Neil Gaiman (Novembro de 2004) 
Gaiman recebeu um prêmio do Fantasy World Award em 1991 por Sandman - Sonho de uma Noite de Verâo (parte do arco de histórias intitulado Dream Country), e como depois disso uma regra foi alterada, impedindo que quadrinhos concorram, ele é o único autor a receber este prêmio com um roteiro de histórias em quadrinhos.[26] 
Em 1991, Gaiman publicou The Books of Magic, uma minissérie em quatro partes que relata uma excursão às partes mágicas e mitológicas do Universo DC. Com uma história focada num adolescente inglês que descobriu que tem por destino talvez se tornar o maior mago do mundo. A minissérie foi popular e rendeu uma série regular escrita por John Ney Reiber.[27] Muitas pessoas notaram similaridades entre Tim Hunter (protagonista da série) e o personagem criado mais tarde por J.K. Rowling, Harry Potter.[28] Ao ser interpelado sobre essa semelhança, Gaiman respondeu que um jovem como feiticeiro tem precedentes na literatura. Até nos quadrinhos da DC Comics já existia este conceito de "menino bruxo"; Klarion um dos personagens usado por Grant Morrison na minissérie Seven Soldiers, na qual foi criado em 1973.[29] 
Em 2004 escreveu para a Marvel Comics a minissérie 1602 (que mostrava uma realidade alternativa em que os personagens principais da Marvel habitavam a época da inquisição) e assinou o contrato para mais um trabalho futuro para a editora.[30] 
Em 2006 foi divulgado o seu novo trabalho para a Marvel: Uma ressurreição dos Eternos (The Eternals), personagens criados por Jack Kirby nos anos 1970 e praticamente esquecidos depois do fim da série. The Eternals por Neil Gaiman (roteiro) e John Romita Jr. (desenhos) é uma minissérie em sete edições, publicada entre 2006 e 2007.[31] 
A HQ continua a ser um dos meios de escrita preferidos de Neil e ele continua a colaborar com várias editoras. Em 2009 escreveu uma história em duas partes de Batman para a DC Comics, Whatever Happened to the Caped Crusader? e em 2013 criou a personagem de Angela para o Universo Marvel. A sua personagem foi apresentada na minissérie Age of Ultron. 
Gaiman é um membro da direção do Comic Book Legal Defense Fund (Fundo de Defesa Legal dos Quadrinhos) e regularmente participa de arrecadações de fundos para o grupo, incluindo na criação de material como a história Snow, Glass and Apples (cujo direito autoral foi entregue ao CBLDF).[32] 
Romances 
O primeiro romance de Neil Gaiman, Good Omens, foi lançado em 1990 em colaboração com Terry Pratchett. Os dois autores afirmam que todo o romance foi um trabalho de equipa e que a maioria das ideias pode ser atribuída a ambos, porém Terry Prachett escreveu e editou uma grande maioria do livro uma vez que Neil estava ocupado com Sandman.[33] 
O seu segundo romance e primeiro a solo, Neverwhere, é uma adaptação do roteiro de uma minissérie que Neil escreveu para a BBC em 1996. Originalmente o romance servia como uma espécie de acompanhante da série de TV e já foi revisto duas vezes desde o seu lançamento. A primeira revisão foi feita para o público norte-americano que não tinha conhecimento dos locais de Londres e a segunda porque Neil não estava completamente satisfeito com o texto original.
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Domingo na usina: Biografias: John Robert Fowles:


 John Robert Fowles (Leigh-on-Sea, 31 de março de 1926 - Lyme Regis, 5 de novembro de 2005) foi um renomado escritor e romancista inglês. Criticamente posicionado entre o modernismo e o pós-modernismo, seus trabalhos foram influenciados por Jean-Paul Sartre e Albert Camus, entre outros. 
Depois que saiu da Universidade de Oxford, John ensinou inglês numa escola na Ilha Grega de Spetses, uma permanência que inspirou a escrever O Magus, um instantâneo best seller que foi direcionado com tom hippie anarquismo e filosofia experimental dos anos 1960. Que foi seguido por "A Amante do Tenente Francês" (1969), um romance da Era Vitoriana com uma virada pós-moderna que se passava em Lyme Regis, Dorset, onde John viveu muito de sua vida. Mais tarde escreveu outros obras ficcionais incluindo A Torre Ebony, Daniel Martin, Mantissa e A Maggot. 
Suas obras são consideradas por muitos críticos uma singularidade entre a literatura moderna e pós-moderna. E foram adaptados para vários filmes e traduzidos em várias línguas. 
Biografia 
Nascimento e Família John nasceu em Leigh-on-Sea em Essex, Inglaterra, filho de Gladys May Richards e Robert John Fowles. [1] Robert veio de uma família de mercadores de classe média em Londres, seu pai Reginald foi parceiro da firma Allen & Writh, uma importadora de tabaco. A mãe de Robert morreu quando tinha 6 anos. Aos 26 anos, depois de receber um treinamento, Robert se alistou na Honourable Artillery Company e passou 3 anos nas trincheiras em Flanders durante a Primeira Guerra Mundial. Seu irmão Jack morreu durante a guerra, deixando sua esposa e seus três filhos. Durante o ano de 1920, Robert foi desmobilizado e seu pai Reginald morreu. Robert teve que assumir a tarefa de cuidar não só dos seus sobrinhos, mais também de seus cinco meio-irmãos mais novos. Embora tivesse a esperança de aprender direito, a obrigação de criar uma família extensa o forçou a entrar no comércio familiar de importação de tabaco. 
Gladys Richards pertenceu a família de Essex também originário de Londres. Mas a família Richards tiveram que se mudar para Westcliff-on-Sea em 1918, devido a Gripe Espanhola que se espalhava pela Europa, os Essex diziam ter um clima de saúde. Robert conheceu Gladys em um clube de tênnis em Westcliff-on-Sea em 1924. Apesar dela ser 10 anos mais nova e Robert tivesse uma saúde frágil devido a guerra, ambos se casaram um ano depois em 18 de junho de 1925. Nove meses e duas semanas depois, Gladys deu a luz a John Fowles.

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Fowles

Domingo na Usina: Biografias: Herbert George Wells:

 


Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de setembro de 1866 — Londres, 13 de agosto de 1946), foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana. 
Nascido em um distrito (borough) da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1883, tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley. 
Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como "Romance científico", inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade edwardiana Tono-Bungay e Kipps. 
Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais. 
Desde muito cedo na sua carreira, Wells sentiu que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade, e escreveu alguns romances utópicos. Começavam em geral com o mundo a caminhar inexoravelmente em direcção de uma catástrofe, até que as pessoas se apercebiam da existência de uma maneira melhor para viver: ou através dos gases misteriosos de um cometa, que fariam com que as pessoas começassem subitamente a comportar-se racionalmente (Os Dias do Cometa), ou pela tomada do poder por um conselho mundial de cientistas, como em The Shape of Things to Come (1933), livro que o próprio Wells adaptou mais tarde para o filme de Alexander Korda, Daqui a Cem Anos (1936). Aqui descrevia-se, com demasiada exactidão, a guerra que estava a chegar, com cidades a serem destruídas por bombardeamentos aéreos. 
Ele analisa a dicotomia entre a natureza e a educação e questiona a humanidade em livros como A Ilha do Dr. Moreau. Nem todos os seus romances terminam em feliz Utopia, como mostra o distópico When the Sleeper Awakes. "A Ilha do Dr. Moreau" ainda é mais sombria. O narrador, após ficar encurralado numa ilha cheia de animais vivissectados (sem sucesso) até se transformarem em seres humanos, acaba por regressar à Inglaterra e, tal como Gulliver no regresso do país dos Houyhnhms, vê-se incapaz de afastar a percepção dos membros da sua própria espécie como bestas só ligeiramente civilizadas, regressando a pouco e pouco à sua natureza animal. 
Wells chamava às suas ideias políticas "socialistas", e com o seu gosto por utopias, olhou inicialmente com bastante simpatia para as tentativas de Lenin de reconstruir a destroçada economia russa, como mostra o seu relato de uma visita ao país (Russia in the Shadows, 1920), onde afirma que a transformação ocorrida na Rússia ao fim de 1917 foi a mais completa já vista em qualquer organização social moderna.[1] No entanto, em uma entrevista com Josef Stalin em 1934, questionou o ditador sobre diversos aspectos de sua administração, discordando da forma com que Stalin conduzia a União Soviética, principalmente no que dizia respeito à violência do estado e à ausência da liberdade de expressão.[2][3] Na mesma ocasião, chegou a dizer que, ao que parecia, ele (Wells) estava mais "à esquerda" que o próprio Stalin.[4] 
H. G. Wells e Jesus Cristo 
Wells estudou a história de Jesus Cristo nos evangelhos canônicos. Quando terminou seu estudo, publicou: 
Mas todos os quatro (evangelhos) nos oferecem a pintura de uma bem definida personalidade; e todos se acham embebidos do mesmo caráter de realidade que se encontra nos relatos primitivos de Buda. A despeito das adições miraculosas e inacreditáveis, é-se obrigado a reconhecer: “Era realmente um homem. Esta parte da história não podia ter sido inventada." 
(H. G. Wells).[5] 

Uma listagem parcial dos seus romances 

Ver artigo principal: Bibliografia de H. G. Wells 

A Máquina do Tempo (The Time Machine), 1895 

A Ilha do Dr. Moreau (The Island of Dr. Moreau), 1896 

O Homem Invisível (The Invisible Man), 1897 



Ilustração de um tripod por Henrique Alvim Corrêa para a edição francesa de 1906 de A Guerra dos Mundos. 

A Guerra dos Mundos (The War of the Worlds), 1898 

Love and Mr. Lewisham, 1900 

The First Men in the Moon (1901) 

O Alimento dos Deuses (The Food of the Gods), 1904 

Kipps, 1905 

A Modern Utopia, 1905 

Os Dias do Cometa (In The Days of the Comet), 1906 

Ann Veronica, 1909 

Tono-Bungay, 1909 

The History of Mr. Polly, 1910 

The New Machiavelli, 1911 

Marriage, 1912 

The World Set Free, 1914 

Men Like Gods, 1923....
fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: Arthur Evelyn St. John Waugh:

 



Arthur Evelyn St. John Waugh (Londres, 28 de Outubro de 1903 – Taunton, 10 de Abril de 1966) foi um escritor britânico conhecido sobretudo pela sua obra Reviver o Passado em Brideshead (Memórias de Brideshead, no Brasil e Brideshead Revisited em inglês) que deu origem à aclamada série de televisão homônima produzida pela Granada Television. Não obstante, nos meios literários, ele é considerado um dos maiores satiristas ingleses do século XX. O clã Waugh tem uma vasta tradição literária. Somando a obra de filhos, netos e bisnetos do editor Arthur Waugh – pai de Evelyn –, chega-se a cerca de 180 livros. Evelyn é a estrela mais brilhante dessa constelação familiar. Mas seu próprio pai não o reconhecia como tal: o filho preferido era Alec, o mais velho. Escritor de sucesso em sua época, Alec caiu no esquecimento. Evelyn, ao contrário, ainda é uma influência vibrante na literatura inglesa – basta lembrar o romance vencedor do prêmio Booker Prize de 2004, A Linha da Beleza, de Alan Hollinghurst, uma clara revisão de Memórias de Brideshead, um dos romances mais célebres de Waugh (Hollinghurst apenas tornou mais explícito o subtexto homossexual do livro original). As relações de pai e filho dos Waughs – desveladas em detalhe no recente Fathers and Sons, "autobiografia familiar" de Alexander Waugh, neto de Evelyn – dariam matéria para muita especulação psicanalítica. O próprio Evelyn, que teve sete filhos, era um pai odioso. Apelidou uma filha obesa de "leitoa" e não escondia seu desapreço por crianças. [carece de fontes] "São adultos defeituosos", definiu. [carece de fontes] 
Waugh foi um jovem perdido. Tentou a vida como professor, mas não conseguia segurar um emprego por muito tempo. Bebia muito gim e tinha ímpetos autodestrutivos. Em 1925, determinado a se matar por afogamento, nadou mar adentro em uma praia do País de Gales – mas desistiu do suicídio ao ser queimado por uma água-viva. Foi salvo pela literatura e pelo catolicismo, ao qual se converteu em 1930, depois de se divorciar da primeira mulher. Na II Guerra, lutou em Creta e na Iugoslávia, experiência fundamental para a composição de A Espada de Honra. Na contramão do esquerdismo que dominou a vida cultural britânica no pós-guerra, Waugh cultivou a imagem pública de um reacionário raivoso (mais ou menos como Nelson Rodrigues, outro católico heterodoxo, faria no Brasil, ao publicar uma coletânea de crônicas com o título de O Reacionário). 
A fama de esnobe também se colou ao autor, por causa da crônica detalhada que ele faz da aristocracia inglesa em romances como Um Punhado de Pó e Memórias de Brideshead. Waugh aceitou o rótulo com alguma reticência. Em 1947, em uma carta a uma revista irlandesa que o criticara, ele observava que o esnobismo não é necessariamente contrário à caridade, virtude que, como católico, ele prezava. O fato, porém, é que essa é uma imputação tola: os aristocratas não são tratados com deferência na ficção de Waugh. Guy Crouchback, protagonista da trilogia A Espada de Honra, é exemplar nesse sentido: divorciado e sem filhos, ele é o fim de uma linhagem nobre tão antiga quanto decadente (seu pai se viu obrigado a vender a propriedade rural do clã). Com a cabeça cheia de ideais cavalheirescos, ele se alista nas Forças Armadas para lutar contra o nazismo, embora, com 35 anos, já esteja passando da idade própria para o campo de batalha. Ao longo dos três volumes da série, Guy fatalmente se desilude com a vida militar. O próprio catolicismo nem sempre é apresentado sob uma luz favorável – padres venais aparecem como personagens secundários da trama. Waugh parecia acreditar que a fé católica sobrevivia às falhas de seus representantes. Seu método literário era submeter todos os valores às rasteiras da ironia. O que parasse de pé mereceria respeito. [carece de fontes] 
Obra 
Brasil: Memórias de Brideshead /Portugal: Reviver o Passado em Brideshead - no original Brideshead Revisited. Esta obra teve outra tradução para o português: A volta à velha mansão, tradução de Maria Alice Azevedo, Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1965; 

Declínio e Queda; 

A Espada e a Honra; 

Rendição Incondicional; 

Homens em Armas; 

O Ente Querido; 

Scoop; 

Malícia Negra; 

Oficiais e Gentlemen; 

Brasil: A Provação de Gilbert Pinfold /Portugal: As Desventuras do Senhor Pinfold; 

Helena; 

Um Punhado de Pó.
fonte de origem: