quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Major:

 


Meu amor! Bom Natal!

Meu amor!

O ano é longo

É completo

Por doze meses

Meu amor!

O ano começa

Em janeiro

Acaba

No final de dezembro

Tal e qual

Como começa

E acaba

As nossas

Boas!

E más surpresas!

Meu amor!

As más

Tal e qual

São como

Uns surpreendentes espinhos

De uma roseira silvestre

Picão bem picadas

Na superfície

Da nossa pele

Mas não ferem sequer

Os nossos amados corações

Apaixandos demais

Meu amor!

O ano é longo

É completo

Por doze meses

O ano começa

Em janeiro

Acaba no final

De dezembro

Tal e qual

Como começa

E acaba

As nossas

Boas!

E más surpresas!

Meu amor!

As boas

Tal e qual

São como

Uma surpreendente cereja

De cor vermelha rosado

No topo do bolo

Recheada adocicada demais

De janeiro a dezembro

No meu e no teu

Coração apaixonado

No fim de cada dezembro

Completando mais um ano

De felicidade

Meu amor!

Bom Natal!

Obrigado!

Por mais um ano

Construído surpreendente

De coisas boas e más

Completo de amor

Junto ao seu coração.

Paulo Major Poesia

Data, 9 de dezembro 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio Cícero da Silva:

 


Sofrência

A profundamente meditar

Sentindo a sua indesejável falta,

Ausência tal, a maltratar ao meu

Sofredor coração,

Por sermos almas inseparáveis.

Somos dois seres em apenas um

Não conseguimos nos separar,

Nossos corações aquecem um ao outro

Somos ligados pelos fios do amor.

Se separados, passamos a sofrer...

Desencadeiam os tristonhos sentimentos,

Que tornamo-nos atônitos onde estivermos,

Pela falta da alma gêmea, por longe se encontrar.

Mas quando nos encontramos,

O mundo estaciona para nos assistir, já que

Tudo torna-se lindo e possível.

Mas, quando novamente um se ausenta,

Em fração de segundos nos visita a sofrência

Assuntos tão pessoais, que não conseguimos

Descrever a imensidão do sentimento de

Distanciamento e falta complementar,

Ao bem viver...

Antonio Cícero da Silva (Águia)

Direitos Autorais Reservados

09/12/2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Tonny Cota:

 


DESCOLO-ME LIVREMENTE LOUCO

Meu espírito foge ao vento

Em todas as direções

Entre fogos e relembranças

Sempre sendo enganado

Com mentiras vestidas em cores

Multicoloridas

Sabendo que a verdade

É eternamente unicor onde

Mentiras dormem no sossego

Como simples disfarce

Como se fosse lua e dia

Deboche e fantasia

Da brevidade da vida

Movendo definida

Sob a escuridão

Da tênue luz relâmpagos

Do prazer apressado

Dos sentidos sentido

Na onda branda banda

Fortuita até dormir definitiva

Na sepultura sem flash muda

O visual até os ossos

Coração vazio de nada

Mero circo vazio.

2016

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Elias Franklin Leiva Castañeda:

 


QUAL SEU NOME?

Como se chama?

Eu perguntei uma tarde para você.

quando você olhava para o mar,

Você sorria e me disse:

Eu sou o amor verdadeiro.

puro, meigo e sincero,

que chega risonha ao amanhecer,

e finalize com o pôr do sol.

Eu sou a rosa vermelha linda,

como aquela estrela,

que vive com luz alheia,

apaixona todo mundo.

Eu sou o beijo romântico.

de todos os namorados,

esses lábios como telhas,

das casas da minha vila.

Eu sou o rio claro e lindo,

minhas águas curam as musas,

de todos os males do idílio,

Fortalece-os e são como aço.

Eu sou a nuvem engraçada e cinza,

Mudança de formas em instantes,

Ensinou os jovens a lidar,

com as astúcias de seus casais.

Eu sou a poesia feita canção,

dou beleza com minhas letras,

desenvolvimento da imaginação,

Levo as pessoas boas.

Eu sou o fogo das fogueiras,

aquecendo o ânimo dos românticos,

Frios, calculistas, ilustres,

seus corações estão aquecendo.

Eu sou o mar frio e carinhoso.

Enfrio a raiva e a raiva das pessoas,

Eu faço pensar com a cabeça fria,

com quietude, sem emoções.

Elias Franklin Leiva Castañeda

Direitos reservados do Autor

Peru

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Cleber da Silva:

 


Assim eu sou

Eu sou assim

Meio difícil de acreditar

Um poeta apaixonado

Que no silêncio do meu quarto

Componho tudo sobre você

Só que também

Falo do meu coração partido

Do orgulho ferido

E das alegrias que gostaria de viver

Falo das decepções passadas

E infelizmente falo também das que irei viver

Quando a minha alma está feliz

Falo dos pássaros que estão à voar

Falo das estrelas do céu

Do barulho do mar

Tudo isso no silêncio do meu quarto

Com as luzes apagadas só a imaginar

Qual será o meu próximo poema

Eu repito

É de você que eu mais gosto de poetizar

Cleber da Silva

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Noraldino Garbini:

 


O AMANHÃ

Noraldino Garbini

Hoje o dia amanheceu chorando

Com lágrimas de chuva e vento

De longe o sol ficou observando

Não importou com o seu lamento.

Hoje a cidade chorou o dia inteiro

O vento lamentou triste soluçante

Espalhou pelo chão um lamaceiro

Tornando meu caminho derrapante.

Maltratou sem pena os amiguinhos

Que voavam tão contentes pelo céu

Hoje está cinzento sem passarinhos

Essa chuva fininha parece um véu.

Esse véu de garoa não para de cair

Um vento chorão não para de uivar

Vou ligar a televisão vou me distrair

Para esquecer e deixar o dia passar.

O dia de hoje continua muito triste

Não teve alegria da luz costumeira

E essa chuva fina ela ainda persiste

Vai pingando das telhas sua goteira.

Nenhum trinado sequer não se ouvia

Um vôo elegante hoje não aconteceu

E a chuva caiu lentamente todo o dia

A alegria do dia hoje não aconteceu.

Mas o amanhã já se encontra a caminho

Vem trazendo sua luz para um novo dia

Enxugando o pranto com muito carinho

E espalhando pelo espaço muita alegria.

Espero que o vento leve a chuva embora

E traga sua luz com muito calor e alegria

E vire a página deste dia que ainda chora

E traga de volta as aves e suas cantorias.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Edilton Santos:

 


sejamos

autênticos

verdadeiros

vivamos

liberdade

consciente

ALDRAVIA consciência

Por edilton s@ntos

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