quinta-feira, 6 de maio de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva:

 


Olhares!

Eu gosto de olhar...

Dentro do seu olho

Fazendo você se entregar

Para mim

Tornando- te uma mulher indefesa

Meiga e sensível

O meu olhar te domina

Uma presa fácil, és tú

Posso te amar

Acariciar- te profundamente

Envolver com sutilidade você

Enfim,possuì- la!

. Adalberto Silva

03/05/2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Nixon Porrata:

 


QUER O SEU AMOR

Toda vez que eu vejo você inspira meu coração você faz meus pensamentos voam como

Andorinhas, você me deixa voando, rodando.

Você é um perigo ambulante, você chama atenção.

Tenho que colocar um cinto, agora eu fujo.

Você me deixou enjaulado sem gaiola, eu me sinto.

acorrentado sem correntes, como marionete.

sem me tocar, escravo sem ordenar o que será?

Eu sinto que meu coração não cabe no meu peito

Eu perdi o controle sobre ele, e ele me diz:

Lla eu não mando, ele se revelou contra mim.

porque a porta fechei com ele com cadeado

Hoje abri uma janela para ele, e você que aparece.

Wao ele viu uma rainha, uma deusa linda

Eu compreendo pelos anos que você esteve em

sua prisão, sem carinho, sem uma gota de amor

Estamos em uma luta constante, está bem iludido, com sua beleza me diga o que eu faço!

Eu o tranco na sua prisão? Você pode virar.

louca quando o conoscas.. quer o teu amor...

Nixon Porrata

4/11/2021

Porto Rico

Esse. Resv. Aut.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: gustavo drummond:

 


SOBRE NOSSO AMOR

Passado recente,

Pesado, medido,

Digitais impressas,

Passos imponentes.

Reconhecimento facial,

Sei tudo que ela sente,

Entendo  a sua vida,

Viver com intensidade.

Gosto do sabor labial.

Rosto natural, decente..

Encanto imensurável,

Carinho intermitente.

Dos meus sonhos, personagem.

Amor inquestionável, ilimitado .

Rócio suave,    branda aragem.

Futuro promissor, rico presente.

(gustavo  drummond)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Maurício G Silva:

 


O SONHO IMPOSSÍVEL

Sonhei que estavas sob a paz do luar,

cantarolando, assim, uma canção…

As flores enlaçavam o pilar.

Eram beijos as rosas em botão.

Em que estrela pousava o teu olhar?

Em que nuvens de mística visão?

De um lado a lua branca a levitar…

E do outro a tua sombra acesa ao chão.

Vinham pétalas, folhas, levemente…

Vinha a brisa soprar ligeiramente

teus cabelos nos ombros a rolar…

– Nesse sonho febril, louco, impossível,

me esperavas na noite inextinguível…

Sorrias… Como um raio a iluminar…

(Paulo Maurício G Silva)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco S. Calado:

 


BONS VENTOS

Que os ventos deste dia,

Soprem na nossa direcção,

Tragam tudo que seja de bom,

Amor Saúde e Alegria,

E com ele bons momentos,

E energia positiva,

Toda ela criativa,

Nos ilumine os pensamentos,

Com tons de satisfação,

Que a felicidade seja um refrão,

De uma musica por inventar,

Que o vento seja a melodia,

Que ao longo deste dia,

Se possa prolongar.

        💞UM ABRAÇO💞

    💓SEJAMOS🍀 FELIZES💓

Escritor: Francisco S. Calado

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Noraldino Garbini:

 



O VENTO

Noraldino Garbini

Hoje o vento está nervoso e mal intencionado

Agitando o arvoredo com sua poderosa lufada

Batendo portas e janelas como um mal educado

Levantando pelas ruas o vestido da amulherada.

Vai encravando os ciscos nos olhos das pessoas

Enchendo de poeira as roupas estendidas no varal

Com o seu assobio prolongado pelo espaço ressoa

Anunciando os presságios de um grande temporal.

A vegetação se curva com o seu sopro poderoso

Espalhando pelo espaço os ninhos e seus filhotes

Prossegue o vento bufando como mostro perigoso

Provocando por onde passa a destruição e a morte.

Varrendo com a sua fúria as poeiras das estradas

Arremessando pelas alturas os restos dos telhados

Destruindo os jardins e as suas flores perfumadas

Com a força assustadora de um poderoso tornado.

Milhões de demônios desordeiros e enfurecidos

Fazendo as suas estripulias por onde eles passam

Deixando o azul do céu no horizonte escurecido

E em todas as barreiras extrapolam e ultrapassam.

Açoitando sem piedade os encantos da natureza

Arrastando tudo que é encontrado pela sua frente

Devastando destruindo com selvagem malvadeza

A ventania segue furiosa impetuosa e inclemente.

Espalhando nuvens gerando no ar a tempestade

Arremessando o seu granizo cortante das alturas

Juntamente com suas chibatadas de eletricidade

E no estrondo dos trovões abalando as estruturas.

O vento que era brando e que afagava docemente

Ninguém sabe o motivo do seu mau comportamento

Mas são determinações de uma soberana lei regente

Que governa e predomina sobre todos os elementos.