sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:O Poeta do Sertão:Vitimas do Sistema:



Se o planeta for uma bola
Eu também quero jogar
Deste time de vantagens
Deixem-me participar

Poucos tem uma caneta na mão
E muitos a pagar por submissão
Ano sim,ano não,sou chamado a me apresentar
A esta convocação tenho que me sujeitar

Mas nunca me perguntaram
Se eu quero participar
A tudo sou obrigado
Não me resta opção

Sou vitima de um sistema
Mergulhado na corrupção
Para que tanta ganancia
Se nada vai no caixão???


O Poeta do Sertão

04-02-2015

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Syvio Ferreira: O mar:


Entrou ali por acaso,
pelo vento que batia
mas tudo que traz, leva
e o que levou não devolvia

Foi um instante estranho
de dissonante euforia
que deu lugar àquela dança louca
desprovida de alegria

O formigueiro inquieto
se encheu de covardia
hora era a falta de ar
hora a onda batia

E continuava bailando
sem esperar melodia
só o mar para lembrá-lo
que esperança ainda havia

Quem sabe o ar dos pulmões
não virava maresia...

Quanto mais a maré provocava
mais ele não desistia
mais ele não se entregava
mais ele se debatia

Em mergulhos provocados
escuro fez-se o dia
feito goles delicados
a si mesmo assistia

Ninguém arriscou-se a salvá-lo
do show de desarmonia
mas o vento bate de dois lados,
furiosa ventania
fez a onda levá-lo

de onde não mais sairia.

Sexta Na Usina: Poetas da Rede; Hamilton Ramos Afonso: SINFONIA VIRTUAL:


No encontro 

dos nossos olhares 

em « adagio» sereno, 

como se as madeiras

da virtual orquestra,

dolentes 

se encantassem por nós,
desnudámos as nossas almas
e os nossos corações 
que em «allegreto » 
fizeram ouvir a harmonia
de cordas e madeiras, 
celebrando a alegria de duas almas
que se amam...

As mãos unidas 
num « presto » 
de cordas e timbales
aceleraram o movimento da sinfonia
terminando num beijo ardente,
ritmado ,
« molto vivace » , 
com toda a orquestra 
em alegre frenesim...

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Álvaro Márquez: TE RECONOZCO:


"En pelota eres tan perfecta/ y es tanto lo que me perturbas,/ que podré batear tu recta,/ pero seguro me ponchan tus curvas".
Te reconozco aunque de espalda estés, 

no hay posibilidad en mí de confundirte.

me llegas a abrumar tanto que tal vez,

no halle palabra adecuada para definirte.

Pero a ojos cerrados te puedo percibir,
basta con el olor que de tu piel me llega;
me sale con el alma lo que quiero decir,
desde ella te veo y mi alma no es ciega.

Tu cuerpo es para mí, territorio conocido,
mis manos como peces en el agua están;
tus senos poemas de amor, no de olvido,
tus poros por mis caricias abriéndose van.

No importa lo oscuro que esté el ambiente
o lo sombrío que quizá sea algún lugar…
tengo a tu cuerpo siempre en mi mente
y es imagen que por nada se ha de borrar.

Puedo reconocerte sin saber dónde ni cuándo,
pero sí el modo pues hasta de lejos te siento;
entiendo al viento cuando por ti va soplando
y tú sabes que no todos entienden al viento.

Es allí en tu espalda donde mis besos se posan
y justo ahí donde “espalda” deja de llamarse;
cuando mi lengua y mis labios tu piel rozan,
tus senos se alebrestan y ya quieren alzarse.

¿Ves que sí te conozco? De eso no alardeo,
contigo para nada me afectan las distancias;
tanto conocerte se debe a mi amor, a mi deseo
y que por verte nunca son menos mis ansias.

Puedes taparme los ojos si acaso eso quieres
y siempre sabré que eres tú sin ninguna duda;
de culparme sé muy bien que hoy capaz eres
por conocerte menos vestida… que desnuda.

Original de Álvaro Márquez
Caracas, Venezuela
Todos los derechos reservados
Correo: poreros@gmail.com
Twitter: @poreros
Imagen: De Google
Reconheço-te



" na bola você é tão perfeita / e é isso o que me perturbas,/ Que poderei batear sua recta,/ Mas seguro me ponchan suas curvas ".



Reconheço-te embora de costas estiver,

Não há possibilidade em mim de confundirte.

Me entrar em perturbar tanto que talvez,
Não encontre palavra adequada para definirte.

Mas aos olhos fechados você posso receber,
Basta o cheiro que de sua pele me chega;
Me sai com a alma o que quero dizer,
Desde ela te vejo e a minha alma não é cega.

Seu corpo é para mim, território conhecido,
Minhas mãos como peixe na água estão;
Seus seios com poemas de amor, não de esquecimento,
Seus poros por minhas caricias abrindo van.

Não importa o obscuro que esteja o ambiente
Ou o sombrio que talvez seja algum lugar...
Tenho a seu corpo sempre na minha mente
E é imagem que por nada foi de apagar.

Posso reconhecê-lo sem saber onde, nem quando,
Mas sim o modo pois até de longe você sinto;
Compreendo o vento quando por ti vai um pouco
E você sabe que nem todos compreendem ao vento.

É lá em sua costas onde meus beijos se posan
E justo aí que "costas" Deixa de ser chamados;
Quando a minha língua e meus lábios sua pele roçam,
Seus seios se alebrestan e já querem erguer-se.

Você vê que sim te conheço? Isso não alardeo,
Com você para nada me afectam as distâncias;
Quer conhecê-lo deve-se ao meu amor, meu desejo
E que por ver você nunca são menos meus anseios.

Você pode simplesmente tapado os olhos se acaso isso deseja
E sempre saberei que é você sem dúvida;
De Culparme sei muito bem que hoje capaz você é
Por conhecê-lo menos vestida... Que nua.

Original de Álvaro Batista
Caracas, Venezuela
Todos os direitos reservados
Poreros@Gmail.Com e-mail:
Twitter-@Poreros

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Alex Castelo:ABSURDO:


La suciedad camina 
Negra y en pedazos 
Ristre y ristre de mí soledad

Rezo y rezo de esta floj-edad-

Mi carga pesada y a cuestas
Una bombilla quebrada

Unidad armónica
Mi lastre arrastrando
Mi carne comida
Y el alma vociferando..

Vida: Juego de tensión
Furor y radical frustración

A que tiempo el 2
Acaba para ser 10 ?
O protuberante 1000?
Si el tiempo los engulle..

Vasto relicario nobles mellizos
Aros ceñidos oro suelto
Que brillas fuegos. .!

Riñotazo brutal
Calentada verdad
Círculo rectangular
De aceitar y dejar macerar. .
Ah ! Campero tesonero cesear. .

Ser el hombre mismo
Ser su propio nicho
Porque tendría que quejarse
Si es tarde o temprano
Por culpa del reloj.?

Soy extraño: Nadie me da la mano
de quien vine.. Se que me iré. .
Sólo mi abrigo el último
El oscuro. El roido. .
El sólo cubrirá mi perecer

Acogeme bastidor
Si.! Ese abrigo el largo
Y corto de años..
El que me usa
Y el que me espera
Proteger del frio vil

Momentáneo y sudoroso
se sacudira solisimo
En mi eterno. Dormir. ...

Acojeme bastidor..!
Quiero saber de mi. .!
Quiero saber de quien seré. .!

Bastidores cerrándose
Escritas con negro cancer
Tus amarillas hojas
Tus puertas.. Y cerrada
Tu redonda ventana. .

El cosmos entero es armónico
Porque el mundo es diabólico. .!

Armonía fatal te nos niegas
Negandote Negandote Negandote
Alex Castillo Lynch. D.R.
Absurdo.



O lixo caminha

Negra e em pedaços

Riste e riste de mim solidão

Rezo e rezo desta floj-idade -


Meu fardo pesado e puderem
Uma lâmpada rota

Unidade harmoniosa
O meu lastro arrastando
Minha carne comida
E a alma vociferaram..

Vida-jogo de tensão
Furor e radical frustração

A que tempo o 2
Acaba de ser 10?
Ou Protuberante 1000?
Se o tempo os engole..

Vasto relicario nobres mellizos
Anéis, apegados ouro à solta
Que brillas fogos. .!

Riñotazo brutal
Calentada verdade
Círculo rectangular
De aceptar e deixar macerar. .
Ah! Campero Tesonero Cesear. .

Ser o homem mesmo
Ser seu próprio nicho
Porque teria de se queixar
Se é mais cedo ou mais tarde
Por culpa do relógio.?

Sou estranho: Ninguém me dá a mão
De quem vim.. Será que me vou. .
Só o meu abrigo o último
O obscuro. O Roido. .
O só cobrirá meu morrer

Acogeme bastidor
Se.! Esse abrigo o longo
E curto de anos..
O que me use
E o que me espera
Proteger do frío vil

Momentâneo e sudoroso
Se sacudira solisimo
No meu eterno. Dormir. ...

Acojeme Bastidor..!
Gostaria de saber da minha. .!
Gostaria de saber de quem serei. .!

Bastidores fechando
Escritas com negro cancer
Seus amarelas folhas
Suas portas.. E fechada
Sua Redonda janela. .

O cosmos inteiro é harmonioso
Porque o mundo é diabólico. .!

Harmonia fatal você nos niegas

Negandote negandote negandote

Alex Castelo Lynch. D.R.