terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ester morais:

 


( Minha gaiola)

" Eu na minha gaiola

não sabia voar

até ouvi teu cântico

da minha janela.

No teu violão doce melodia

minh'alma cantava

meus lábios sorria

na santa hora da Ave Maria.

Vestida de branco

amava você

te imaginando

no meu querer.

Laços e fitas enfeitavam

meu corpo suado

pelo clamor de um beijo

da tua boca molhada.

Sou feita de saudade

amante da liberdade

que encontro contigo

na nossa intimidade.

Coração pulsa forte

neste meu peito valente

por amar-te como te amo

sem conhecer tua cama.

Ester morais

codigo de texto T677027

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Selma Íris:

 


SABIÁ-LARANJEIRA

Pássaro livre

Que entoa cânticos

Em minha janela

Como se entendesse

Que seu canto

Combina com poesia

Veio me avisar

Que amanheceu o dia

Foi o sabiá

Sabiá-laranjeira

Quem piou naquela clareira

De peito pardo

Abraçou o fardo

De cantando

Me acordar

Selma Íris

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Andreia O. Marques:

 


Viver sem poesia...

Penso na poesia como alucinógeno, uma bebida forte, o alimento que faz-me forte

Penso até mesmo no ar que entra em minhas narinas, bendito ar...que ausente, não se vive, morre-se lentamente.

Cheguei a conclusão que minha vida sem poesia seria como o último suspiro, uma sentença de morte.

Viver sem poesia, seria morrer um pouco todos os dias.

Andreia O. Marques

Direitos Autorais Reservados®

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Kaká Amorim:

 


Aldravia

amor

coração

abriga

palpita

desritimado

êxtase

Kaká Amorim

25/01/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: MARIA CÉLIA PINHO:

 


Enquanto a chama do meu coração

não conseguir destruir

toda a ilusão

que a faz permanecer aqui

lutarei para nunca esquecer

que o amor é a força

que sempre me fará acreditar

na vida

E amanhã, quando outra vez

o dia for luz e me chamar

estarei na estrada contigo

semeando o amor

para a chama da ilusão

nunca apagar ...

BOA NOITE MINHA POESIA

MARIA CÉLIA PINHO

25/01/2021

A Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Kaká Amorim:

 


Camolê

Saudade sentimento sofrido

sufocante, submissão...

solidão!

Kaká Amorim

26/01/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Dijana Uherek Stevanovic:

 


A ROSA AZUL

Mais uma noite

Ela adicionou uma sombra,

não nos reconhecemos,

Mas eu sei

Sim, nós pertencemos

Um ao outro,

assim como eu

Era uma vez,

E é isso?

cada vez mais importante quando

Pertenceu a você,

Pq meu jardim

não existe borboleta muda,

e o seu ainda continua

nutrir a rosa azul,

Qual deles és tu por causa de espinhos

Cortar as raízes.

Dijana Uherek Stevanovic

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Anna Paula:

 


Descobri o seu nome

Garimpando letras e palavras

Nessas páginas com tantas letras e palavras

As suas mãos nesse teclado e o seu olhar nesse monitor

Formou palavras e me inspirei no seu olhar

Diante de tantas letras e palavras

Formei o seu nome

Com o meu olhar

Anna Paula

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Gláucia faria:

 


Poema: Queima

Por: Gláucia faria

Goiás - Brasil

Sua frieza, fez-me voltar ao tempo

Sentir tudo aquilo novamente

Por tudo que passei...

Ardendo no calor...

Havia vida em meu corpo...

Ainda estava consciente...

quando queimando dei...

meus primeiros gritos de dor!

Por te amar...

Senti minha pele queimar!

Como quis esquecer...

Esse passado medieval...

Envolto de lágrimas e horrores

Era preferível sim, adormecer

Não lembrar-me deste mal...

Que levou-me a profundas dores

Deste tempo distante...

a muito vivido, lá atrás...

Também boa lembrança tenho

Alguns momentos de antes

Que não voltaram jamais

A contar-lhes,  pois venho...

Pois fomos grandes amantes

Apaixonei-me por ele também

A tal ponto de enlouquecer

Contei esse amor aos sábios

Seres que vêem o além...

Eles então, vieram à me prever

_A boca que beijava-me os lábios

A mesma me culparia

Me acusando de estar...

seu coração enfeitiçando...

Com sedução e bruxaria!

Me avisaram os divinos...

Almas antigas e videntes

Os donos do destino

Do meu fogo quente!

E viva me queimaria...

Depois de tanto eu te amar

Friamente me julgando!

Troquei de corpo enfim...

No mesmo fogo que me queimou

Hoje danço e me alimento

Das cinzas renasci ...

Agora queima, quem me queimou

Queime na frieza do tormento

Em sua culpa...queima!

No fogo encontrei beleza...

Também este triste tema...

Sou amor, sou tristeza...

Sou o poema!