quinta-feira, 9 de julho de 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Augusto Molarinho de Andrade: ALENTEJO...A PLACIDEZ ANSIADA!:


Nestes tempos tão sofridos

Em que buscamos a paz

Ver os campos tão floridos

Escutar ao longe os balidos

Só o Alentejo nos traz

Os silêncios permanentes

Os céus de azul vestidos

Os fascinantes poentes

Noites de estrelas cadentes

Deixam-nos embevecidos

As serenas madrugadas

Envoltas em esparsas névoas

Mil fragrâncias espalhadas

São sensações desfrutadas

Ao longo de muitas léguas

A pacatez dessa gente

Que bem sabe receber

Seu modo de ser diferente

Nem o desprezo frequente

Foi capaz de reverter

Seus campos violentados

As gentes abandonadas

Terrenos férteis  aramados

Por agrários abastados

Transformados em coutadas

Esse povo abençoado

A ninguém virou a cara

Nesse chão tão maltratado

Mas por ora  tão louvado

Pela placidez tão rara

São alvo suas valências

A imagem pode conter: árvore, céu, planta, atividades ao ar livre, natureza e água

Da gula d’alguns senhores

Que esqueceram as pendências

Ao manter as influências

A troco d’alguns favores´

O povo Alentejano

Já se não deixa enredar

Por um qualquer leviano

Que engendra ‘detrás do pano’

A forma de o enganar!

‘’Alentejano e Poeta’’

Augusto Molarinho de Andrade

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21 de Junho de 2020


Sexta na Usina: Poetas da rede: Tarcisio Motta: Te amo !:

quando amanheço

quando acontece

quando eu consigo dormir

quando eu me perco ao te encontrar

quando anoiteço

quando eu te vejo

quando eu te esqueço

quando eu tomo café

quando vejo suas marcas ao acordar

quando estou bêbado

quando eu me esqueço

quando vejo seus olhos tristes

quando estou lúcido

quando ouço seu riso frouxo

quando viajo pro além

quando não tenho pra quem ligar

quando estou sem ninguém

quando estou nas nuvens

quando estou no meio da multidão

quando piso no palco

quando fico triste

quando ouço vozes na escuridão

quando ilumino meu ser na imensidão

quando não consigo te encontrar

Te amo assim sem ser e sem estar

Te amo na sala de jantar

embaixo do sofá

no momento em que não está

naquilo que não há

há de haver

há de ser e não será

Te amo em qualquer lugar...

https://tarcisiomotta.blogspot.com/2018/09/te-amo.html


Sexta na Usina: Poetas da Rede: Djalma Pinheiro:

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e sapatos

Mulher ser que nos levar a sonhar com o que existe de sentimentos,

mais singelos, pois é mãe, amiga e amante....

Djalma Pinheiro.

Cheia de charme...

Moça charmosa

Seus passos longos de passarela

Seus requebros suaves

Sua postura de Deusa.

Quem será?

Será uma Deusa?

Será que é minha musa?

Poderá ser sim

a mulher que povoa os meus sonhos

Sonhos perdidos

Em noites de solidão

Sonhos e pensamentos perdidos

Ou pensamentos

Que foram perdidos e achados.

Quem será?

Será você?...

Djalma Pinheiro

Publicado em: www.djalmapinheiro.recantodasletras.com.br

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Sexta na Usina: Poetas da Rede: Efeito Paralelo: Revelando Desejos:

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, mesa e área interna

Degelar

Mutação do aquecimento

Apaixonar

Mutação humana

A procura do seu aquecimento

Apaixonar-se

Derreter-ser próximo a sua pele

Tua boca ardente

Inebriar em seus seios

Teu corpo a procura do nada

Suas mãos sua força

Suspirar na tua nuca,

Animal e sua presa.

Transforma-me no maior dos gladiadores

Batalha da mente

Da conquista

Onde não há efeitos

Simplesmente o mútuo prazer de si deliciar.

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Sexta na Usina: Poetas da Rede: Benise Kalundu: Almas gêmias:

Até o dia que eu chegar ao céu

Terei você no coração

E eu no seu...

Sempre o meu amor será seu

E o teu amor meu

O paraíso vai testemunhar

Que nós desde o início dos tempos fomos feitos almas gêmias.

# Benise Kalundu

06.07.20