quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Poesia de Quinta na Usina: Dante Alighieri: Inferno:

 


CANTO I

Dante, perdido numa selva escura, erra nela toda a noite. Saindo ao amanhecer, começa a subir por uma colina, quando lhe atravessam a passagem uma pantera, um leão e uma loba, que o repelem para a selva. Aparece-lhe então a imagem de Virgílio, que o reanima e se oferece a tirá-lo de lá, fazendo-o passar pelo Inferno e pelo Purgatório. Beatriz, depois, o guiará ao Paraíso. Dante o segue....


Postagens diária até o fim no paraíso.

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




A carne nua

O desejo ardente,
À vontade tua,
A carne nua,
E em mim,
Resta ....

poema na integra no livro:


Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Eternas manhãs de julho

Acordo com o vento gelado
que corta a minha doce alma,
Em uma manhã de segunda feira
quase serviçal.
Atormentado com os meus
pensamentos fúteis e desconexos
Sinto o meu corpo preso e o meu espírito
inquieto com o desencanto do infalível fato
do inicio de um novo dia...

poema na integra no livro:


  




Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Lírios

Entre suspiros e delírios
colhemos os lírios da incompreensão
Sem abrirmos mão da condição pura
do amar sem o dever do pra sempre...

Conteúdo do livro:


Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas:

 




O BARÃO DA BORRACHEIRA.

Quando pilho hum d'esses nobres.
Ricos só d'aureo metal;
Mas d'espirilo tam pobres
Que não possuem real,
Não lhes saio do costado;
—Sei que é trabalho baldado,
Porque a pelle dura teem;
Mas eu fico satisfeita,
Que p meu ferrão só respeita
A virtude, e mais ninguém !

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlesca:

 




(F. X. DE NOVAES.— A Vespa.)

Na Capital do Império Brasileiro,
Conhecida pelo—Rio de Janeiro,
Onde a mania, grave enfermidade,
Já não é, eomo d'antes, raridade;
E qualquer bestalhão endinheirado
De nobreza se faz empanturrado—
Em a rua, chamada, do Ouvidor,
Onde brilha a riqueza, o explendor,

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas:

 


— 101 —

A' porta de hum modista, de Paris,
Lindo "carro parou—Numero—X—;
Conduzindo hum volume, na figura,
Que diziam, alguns, ser creatura,
Cujas fôrmas mui toscas e brutaes,
Assemelham-n'á brutos animaes.
Mal que da sege sahe a raridade
Retumba a maisvprofunda hilaridade.
Em massa corre o, povo, apressuroso,
Para ver o volume monstruoso;
De espanto toda ,g*-ente amotinada.
Dizia ser cousa endiabrada.
Huns affirmam que o bruto é hum camello,
Por trazer no costado cotovelo;
E' asno, diz hum outro, anda de tranco,
Apezar do focinho d'urso-branco!
Ser jumento aquell' outro declarava,
Porque longas orelhas abanava!
Recresce a confusão na intelligencia,
O bruto não conhecem d'excellencia!
Mandam vir do Livreiro Garnier,
Os volumes do grande Couvier;
Buffon, Guliver, Plinio, Columella,
Moraes, Fonseca, Barros e Portella;
Volveram d'alto a baixo os taes volumes,,
Com olhos de luzentes vagalumes,
E d'esta nunca vista raridade
Não poderam notSr a qualidade!
Vencido de roaz curiosidade
O povo percorreu toda cidade;

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:





[OLHOS PRETOS, SONHADORES]

Olhos pretos, sonhadores Ó celeste Carolina, 
Como são esmagadores Olhos pretos sonhadores, 
Como vibram dos amores A noss'alma cristalina, 
Olhos pretos, sonhadores, Ó celeste Carolina.

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:




[Ó CINTILANTE QUIQUIA]

Ó cintilante Quiquia, Menina dos meus olhares, 
Flor azul da simpatia,
Ó cintilante Quiquia, Rasga este céu da alegria
Dos meus risonhos cantares, Ó cintilante Quiquia, 
Menina dos meus olhares.





Poesia de Quinta na Usina: Cruz Sousa:

 




[DEIXAI QUE A MINH'ALMA ESCASSA]

Deixai que a minh'alma escassa
De luz — aos astros emigre
Como gaivota que passa
Deixai que a minh'alma escassa
De amor — na plúmbea desgraça
De atrozes garras de tigre,
Deixai que a minh'alma escassa
De luz — aos astros emigre.