quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ezequiel Alcântara:




 

Dei-te meu braço... e, com jeito garboso,

Teu riso disse que o aceitaria!

Entramos... e o Teatro conduzia

O nosso olhar a um show esplendoroso.

- Ezequiel Alcântara

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Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

Decorador machucado

Agendei para ti, um atendimento.

Atendimento esse, diferente dos demais.

Se me pediu, então me dispus a resolver o seu enigmático problema.

Pedi para que deitasse, deitastes.

Pedi para que ficasse imóvel, ficastes.

E, e comecei a te examinar.

Expliquei em detalhes tudo que estava se passando contigo...

Semelhante aos outros, jamais.

Pelo jeito que me pedistes, entendi...

Entendi onde eu estava entrando.

Em teu mundo complicado entrei e o descompliquei porque me autorizastes a entrar para descomplicar.

Em teu mundo enjaulado, me libertei para te libertar.

Com os olhos da luz, eu vi um nó embaralhado confuso de se desembaralhar.

Direto ao ponto, deixei as emoções de lado e fui bater em sua carência e vi nela, a fome, a sede e a solidão.

Fome de se sentir mulher, objeto do amor de um só homem.

As evidências, comprovaram.

Enderecei ao seu corpo, o primeiro toque.

Enfeitei os seus lindos lábios, com os lábios meus.

Decorei sua pele, com um bronze natural.

Difícil, foi chegar na parte mais cobiçada por mim, a tua alma e com paciência, cheguei.

Tudo que havia em ti, arranquei para aplicar novas ornamentações.

Coerente em tudo que eu estava fazendo, aos pouquinhos, fui te lendo.

Os arranjos que eu usei, enfeitaram a cena e por isso, escrevi esse poema.

Satisfeita e com coração cheio de ingratidão, levantastes e fostes embora e nem um adeus, meu deu.

Foi tão rápido quê, parecia um vulto que passou diante dos meus olhos e num repente você, desapareceu.

Ricardo Melo

O Poeta que Voa

Direitos reservados

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva:


 

Fiquei a deriva procurando você

A saudade bateu

Quanto desespero para te ver

Ficar agarradinho contigo

Minha princesa linda

Razão do meu viver

Quanto dói uma distância

Enfim... nunca mais quero me distanciar

És tão sedutora e amável

Um porto seguro do real amor!

Adalberto Silva

sexta nan Usina: Poetas da Rede: Cipriano Varela:

 



Titulo  : Lanche ao Domingo

Autor : Cipriano Varela

O dia encerra .

Eu sentado junto á lareira .

Em cima da mesa ,

Uma garrafa de vinho tinto ,

Um pedaço  de pão  e um queijo de ovelha .

A meu lado , a poesia o silêncio  e a distinta solidão  .

Os dias , vivo-os todos como se fossem os últimos  .

Embrenhado na poesia ,

Não  tenho na vida subditos ,

Vivo uma vida de perfeita harmonia .

Bebo um copo , saboreio a rigor,

De tudo  se faz  o bom viver ,

 Chega de pensar só  em dor ,

Basta de tanto sofrer .

Domingo e segunda , é para descansar ,

A hemodiálise  espera um pouquinho ,

Hoje posso devidamente apreciar ,

O meu copinho de vinho .

Entremeio com um bocado de chouriço  ,

A hora do lanche , no Alentejo tradição  ,

Não  posso perder o juizo ,

Não  quero prejudicar o coração  .

Nada pode ser em quantidade ,

Não  me permite a saude ,

A razão  de ter tanta saudade ,

Dos meus belos tempos de juventude .

Nesse tempo , não  conseguia viver sozinho ,

Era uma constante inquietude ,

Este  tão  longo caminho ,

Também  trouxe , alguma virtude .

Tenho , que parar de beber ,

Vendo bem , talvez não  ,

É  mais fácil  de adormecer ,

Esquecer , as mágoas  do coração  .

Portugal , 06-01-2023

Todos os direitos de autor

Reservados , nos termos da lei

50/2004 de 24 de Agosto .

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Alejandro Madriz Martínez:


 

Projetar a vida.

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Ser homem, ser você mulher hoje em dia; onde quer que esteja,

seja quem você quiser ser hoje, em alma e corpo como ser humano

se você for reprovado por essa sua mudança pessoal;

é porque você só deixou de existir do jeito dele

alcançando sua própria liberdade; como ser homem ou ser mulher.

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Refletindo cada um, que não devemos nos preocupar hoje.

quantas vezes nós caímos,

Porque o que devemos nos importar é as vezes que consigo me levantar;

na alma e no corpo; como ser eu humano,

deixando de lado a raça e esse tal status social; como ser humano

devendo realmente valor, esse nosso verdadeiro esforço;

por ser um, em alma e corpo.

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Fazendo esse lindo favor de ser feliz, não com ninguém.

mas com você mesmo, valorizando essa nossa própria empresa.

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Porque um dia poderemos entender, que essa falta de si mesmo

é terrível e fatal.

devendo refletir a bela parábola da existência

na natureza da vida em todo ser,

nossa vida é um eco; o que você envia ou me devolve, no seu tempo;

o que se planta colhe; o que você dá, você recebe.

aquele que vemos nos outros ao nosso lado, existe no meu próprio ser eu;

Não sei; se me entendem, não sei se me explico hoje e aqui.

refletindo muito bem, ela vida.

é um eco, sempre voltará para você.

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Hoje nossa existência é muito fácil

mas muita ou quase toda a humanidade, do poder ou não do poder;

Nós insistimos em torná-la muito difícil para a nossa própria pessoa.

e para aqueles que temos ao nosso lado; sejam eles nossos familiares

ou eles os amigos, não permitindo-nos projetar a vida, positivamente.

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almadmar - reflexões

Costa Rica

direitos reservados

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Sexta na Usina: Poetas da Rede: Raúl Levyr:



 



VENTOS DE FEVEREIRO

Ruas varridas com a fúria serena

dos ventos da ágora,

dias cessados ​​com a força do tempo,

que demarca a agonia de um mundo

sem razões para mudar,

o ser humano derretendo as horas

com agruras parciais,

como o calendário já mostrava,

nos áureos pergaminhos

onde a fé morria levemente,

com as verdades das guerras,

criados pelos homens sábios...

La ventos de fevereiro

andam a passos largos,

buscando o domínio dos homens,

que amo sem saber

o que o amor pode fornecer

como almas vazias

e aos corações ávidos por vida

ou amor sem vida!

Ah, os ventos de fevereiro,

esses não mudam nunca!

09-02-2023

DRA

Imagem da Internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ernesto Estrada:


 

Jamais tropeces

nos teus passos

se tens a certeza

que caminhas

em frente .

jaca t guto

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ramon de Jesus Nunez Duval:


 

Beija-flor

O som do ar é a voz feita de espírito

tocando o espaço entre as pupilas do silêncio,

desfolhando no tempo o olhar do beija-flor

que posou sua alma se entregando ao sonho.

Lírios calaram a mudez da noite

abraçando o vento que penteia suas asas,

suspirando entre flores o perfume que chama

a ti, duende que dorme tranquilo e tranquilo.

Arco-íris de beijos despiram sua essência.

como pólen de flores que serão seu alimento;

nas tardes de outono sob chuva caída

seu trinar é o verso que meu hálito acaricia.

Madrugadas viajantes tocaram o azul

da verde pradaria com voz de esperança,

ao bater corações sussurrando que ainda amam

num voo você dá vida a uma flor que te ansia.

Autor: Ramon de Jesus Nunez Duval

País: República Dominicana

Direitos reservados do autor

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Wilson de Oliveira Jasa:


 


O POETA É JARDINEIRO

.

O Poeta é Jardineiro,

é Jardineiro do Amor;

é gentil e Cavalheiro,

ao tocar na Mulher-Flor.

.

O Poeta, no ano inteiro,

transmite Amor onde for;

é também bom companheiro,

faz carinho e é beijador.

.

No Jardim do Coração,

faz seu Poema-Canção,

para as Flores encantar.

.

O Poeta é mesmo assim,

sabe cuidar do Jardim,

porque nasceu para amar.

.

(09-02-2023) (Sonetilho)

.

(Wilson de Oliveira Jasa)

.

(imagem da internet)