quinta-feira, 12 de maio de 2022

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva :

 


Os nossos olhares...

Trazem o amor e a cumplicidade

Desejos intensos

Almas flutuam

Enquanto os nossos corpos

Ficam ardentes, arrepiados

Desejando serem saciados

Com toques misteriosos e lentos

Enfim... são os atalhos do mágico amor

Que nos envolve!

Adalberto Silva - Brasil

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Guido Rafael Liñan Sarabia:


 

Eu sou aquele.

Que eu sorrio quando você sorria

e ficou feliz com sua risada.

e compartilhei suas tristezas

e chorou com sua melancolia.

Porque não resistiu

ver a dor adormecer você.

sem poder fazer nada

pelo amor que você queria.

Eu sou aquele que sempre

ficou na sombra

esperando que você olhe para ele.

e que você percebesse o quanto eu te amava.

Se eu sou o mesmo

O que mais de uma vez?

Chegou perto de você como amigo.

como companheiro como confidente

e há vezes como um delinquente

pensando em roubar seu coração

e não se importou com as pessoas.

Eu sabia que você era a inspiração dele.

e sua razão de ser.

Eu sou aquele que chorou

quando você partiu

E apesar de pensar que você poderia voltar.

Você nunca voltou.

e ficou esperando.

ver seu rosto no horizonte

para te dizer que você era o querer dele.

e viu como o Monte

começou a crescer

e para embrulhar

com seus espinhos

A magia do querer

mas também como em um pôr do sol

o arco-íris em todas as suas cores

quis devolver aquele mar de amores

para não enlouquecer

Aos que se perderam

no amor.

Pq o amor não mata

nem Ata nem maltrata

o amor faz você crescer.

Eu sou o mesmo

que aqui está sorteando

os abismos da inimizade,

para que você perceba que nele

sem maldade

mas pureza e amor em quantidade.

Guirls.

Colômbia

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ademar Augusto Dos Santos:


   

Pra falar a verdade.

Mulher que me ouve,

Que lê esse poema lindo,

Pra falar a verdade,

Eu ainda estou sozinho.

Mulher que me ouve,

E que lê esse poema também,

Pra falar a verdade,

Você significa muito pra alguém.

Mulher que me ouve,

E que esse poema lê,

Pra falar a verdade,

Não há nessa vida quem te quer como quero você.

É pra você esse poema,

Que eu mesmo escrevi,

Pra falar a verdade,

Quanto é importante o seu amor pra mim.

Ademar Augusto Dos Santos.

Sexta na Usina: poetas da Rede: Anjo Gustavo Benavides:


 

ACORRENTADO

Estou preso.

na teia de aranha

da sua crueldade.

Meu coração está

na cela cinza

da sua prisão imunda

Acorrentado ao seu silêncio.

sem resposta às minhas perguntas,

sem saber se você me ama ou não.

Atrasada eu percebi

que no final se vive

O mesmo sofrimento e o amor.

Minha ilusão foi destruída sofrendo.

a tortura mais feroz.

Agora sua boca de papoila

me incita mais uma vez.

Por mais que eu quero.

não posso mais,

porque dentro da minha alma,

Temo que isso se repita novamente

a triste história de mim ontem.

Anjo Gustavo Benavides

Autor (direitos reservados)

Equador

Maio 9/2022

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Héctor Vargas Montaña:



 TÍTULO.

68 VELAS.

Héctor Vargas Montaña.

Chile

DD. RR.

11/05 /2022

Hoy, un hombre de 68 años,

toca la puerta de mi casa,

se parece a mí , es increíble,

se ríe con mis mismas carcajadas.

Hoy, un hombre de 68 años,

recibe la sombra de su alma;

tienen mil cuentos en su boca,

tienen mil caries olvidadas.

Hoy, un hombre de 68 años,

cumple años y me alcanza,

tiene mi misma estatura,

se peina mis mismas canas.

Hoy, un hombre de 68 años,

mira para atrás y da gracias,

la torta ya no quiere velas,

aunque el corazón quiere apagarlas.-

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:


 

" ALÉM DO QUE EU POSSO IR "

Aut: Lucio M. Varanda

Sim!

Existe amor

Existe sonhos.

Tenho vontade de voar

Muito além dos meus limites

Mergulhar em teus sonhos

Lançar-me

De corpo e alma

Sem temor.

Mas você

Faz parte de outro mundo,

Vive outra realidade

Muito além do que eu posso ir.

Prosseguir...

É apenas adiar o sofrimento

É triste pra mim admitir

Mas,teu mundo

Não cabe em meu olhar.


Sexta na Usina: Poetas da Rede: Du šan Kova čevi ć Batulja:


 

Du šan Kova čevi ć Batulja

Sérvia 🇷🇸

-VOLTA-

Sob a asa da noite

Os fogos têm estado a arder

As músicas foram ouvidas

Da tenda cigana...

As musava são as crianças

Ela correu na relva

Eles estavam brincando de alegre.

Como pequenas formigas...

Coitados eles eram

Tudo o que eles tinham era

Eles carregaram com eles.

Mantivemos nossa tradição em nossos corações...

Seus cavalos eram

A única riqueza

Eles estavam vivendo livres

O império está à altura deles...

Eles mantiveram a tradição

Vagueando pelo mundo

Eles são os seus próprios

Pintando o planeta...

Eles estavam compartilhando o irmão

Tudo o que eles tinham era

Liberdade no coração

Eles têm estado a guardar...

De hoje até amanhã

Eles viveram felizes para sempre

Eles não sabiam das fronteiras

Eles vaguearam onde queriam...

Agora não há mais capacho

Os tempos são novos

Mas a tradição está preservada

Festa de casamento cigano...

O sangue está fervendo nas veias

Liberdade que eles não dão

Roma livre será

Com um tapete no paraíso...

- Du šan Kova čevi ć Batulja

Sérvia 🇷🇸

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Luiz Jesus:


 

Transformar.

Passar por uma metamorfose.

Mudar de fase.

Encantar .

Oh natureza!

Você espalha diariamente.

Belezas em nosso viver .

Faz dia e noite entrelaçar vivências .

Feliz pela existência e a simplicidade 

de regar as sementes por todos os lugares.

Vida !

Eis uma descoberta .

Uma porta aberta .

Por onde tudo pode passar.

Rir e chorar .

Alegria de ser.

Não se pode deixar de sonhar .

Pois o recomeço faz o ser acreditar.

Em sonhos que se realizam com a força inabalável da fé.

José Luiz Jesus

12/5/2022

Imagens da internet