sexta-feira, 24 de abril de 2020

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Rodrigo Schiavini:O SENTIDO DO AMOR:



Enquanto muitos passam pela vida e aportam na velhice no barco da desilusão, 
desencantados, os que elegeram para suas vidas o amor, navegarão em águas tranquilas.
Pessoas assim vivem intensamente, produzindo o bem, semeando alegrias em seu redor, 
sendo felizes. Enquanto outros vão à cata de aventuras, ou se propõem a uma caça à felicidade,
 esses, por terem elegido o amor como sentido do viver, saúdam cada dia com gratidão.
Espalharam as sementes do amor em profusão e colhem seus frutos sazonados.
Essas pessoas não se permitiram perder os tesouros dos minutos.
Minutos de um dia de sol, de um gesto de carinho, de uma palavra gentil, de uma declaração amorosa inesperada.
Pense nisso: aproveite hoje, a partir de agora, cada minuto, para experienciar o amor.
Ame e ensine a amar. Expresse ao outro seu amor. Construa sua felicidade!






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Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Henriques: Sirene:



Quando ela toca

ainda me faz arrepiar

ainda me faz pensar

que o sentimento dura.



Quando ela toca

penso no que passei por ela

no que sofri por ela

no orgulho que tenho por ela.



Quando ela toca

recordo o bom e o mau que passei

nestes anos todos a ouvi-la

nestes anos dados da minha vida.



Quando ela toca

penso que cumpri o meu dever
perdi a juventude toda
mas ganhei força para a vida.

José Henriques

(Bombeiro de 2ª Classe do Quadro de Honra da A.H.B.V.Cabo Ruivo-Lisboa)










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Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Leandro Amador:Ria de Aveiro:


Oh minha Ria de Aveiro,
De Mira a Ovar,
Ainda com seu espetaculoso moliceiro,
Por ela rasteja vaidoso a velejar,
No seu navegar certeiro,
Emproado vai-se a mostrar.
Oh minha Ria de Aveiro,
Tu que foste a famosa,
Geraste as tão belas enguias,
Que condecoraste o nome à Murtosa,
Com esta apreciada das suas iguarias,
Ficaste para sempre famosa,
Para os restante dos teus dias.
Oh minha Ria de Aveiro,
Ainda com a faina pescatória,
O alimento de muitas famílias,
Outras tantas cantaram glórias,
Nas conquistas dos seus dias,
Perdendo-se nas extensas horas,
Na apanha do moliço e pescarias.
Oh minha Ria de Aveiro,
És um lugar de mistério,
E o chão firme do bem aventurado,
Provocaste também o desespero,
Atraiçoaste os o descuidado,
Muitos fizeram de ti cemitério,
E o céu é teu enorme telhado,!
Oh minha Ria de Aveiro,
Com tuas aguas cristalinas,
Onde corpos mergulham no verão,
És o sustento das milenárias salinas,
Que foram riqueza foram pão,
E agora dispersas e destruídas,
subsistem nas fotos para a recordação.
Oh minha Ria de Aveiro,
És princesa por onde corres,
Nas margens que transbordas,
Por ti morrem de amores,
Os que se perdem por horas,
Apreciar os teus valores.
Oh minha Ria de Aveiro,
Em movimento inconstante,
Que te envolves com o mar,
Dois reais amantes,
Que te diluis nele horas ao basar,
Noutras horas foges em movimento constante,
Da agitação dele poderes descançar.
Oh minha Ria de Aveiro!


Leandro Amador 30-12-2012

www.facebook.com/casadapoesiadoleandro














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Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Jonas R. Sanches:Filosoficamente Soneto:


Consumido em verso de silêncio
tão calado em sua vil contemplação
restringido as dores do coração
relendo aforismos de Confúcio.


Renascendo atroz em berço esplêndido

tão calado em sua vil observância

limitado a lentidão da ascendência

relendo anotações de um arrábido.



Relíquias austeras ou filosofais

anotações dos livros de Lamennais;

tentando Anaxágoras ou Sócrates



refazendo as juras de Hipócrates;

relembrando a sina de todos eles,

chegando a poética de Aristóteles.



Jonas R. Sanches














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