sexta-feira, 24 de abril de 2020

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Leandro Amador:Ria de Aveiro:


Oh minha Ria de Aveiro,
De Mira a Ovar,
Ainda com seu espetaculoso moliceiro,
Por ela rasteja vaidoso a velejar,
No seu navegar certeiro,
Emproado vai-se a mostrar.
Oh minha Ria de Aveiro,
Tu que foste a famosa,
Geraste as tão belas enguias,
Que condecoraste o nome à Murtosa,
Com esta apreciada das suas iguarias,
Ficaste para sempre famosa,
Para os restante dos teus dias.
Oh minha Ria de Aveiro,
Ainda com a faina pescatória,
O alimento de muitas famílias,
Outras tantas cantaram glórias,
Nas conquistas dos seus dias,
Perdendo-se nas extensas horas,
Na apanha do moliço e pescarias.
Oh minha Ria de Aveiro,
És um lugar de mistério,
E o chão firme do bem aventurado,
Provocaste também o desespero,
Atraiçoaste os o descuidado,
Muitos fizeram de ti cemitério,
E o céu é teu enorme telhado,!
Oh minha Ria de Aveiro,
Com tuas aguas cristalinas,
Onde corpos mergulham no verão,
És o sustento das milenárias salinas,
Que foram riqueza foram pão,
E agora dispersas e destruídas,
subsistem nas fotos para a recordação.
Oh minha Ria de Aveiro,
És princesa por onde corres,
Nas margens que transbordas,
Por ti morrem de amores,
Os que se perdem por horas,
Apreciar os teus valores.
Oh minha Ria de Aveiro,
Em movimento inconstante,
Que te envolves com o mar,
Dois reais amantes,
Que te diluis nele horas ao basar,
Noutras horas foges em movimento constante,
Da agitação dele poderes descançar.
Oh minha Ria de Aveiro!


Leandro Amador 30-12-2012

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