domingo, 3 de fevereiro de 2019

Domingo Na usina: Biografias: Filinto de Almeida:



 (Francisco Filinto de Almeida), jornalista e poeta, nasceu no Porto, Portugal, em 4 de dezembro de 1857, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de janeiro de 1945. É o fundador da cadeira nº. 3 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Artur de Oliveira, de quem fora amigo e foi sucedido por Roberto Simonsen.

O pai faleceu pouco depois do nascimento de Filinto. Entrou para o Colégio Primário, no Porto, mas não chegou a concluir os estudos. Veio para o Brasil, na companhia de parentes pelo lado materno, que eram capitães de navios, com dez anos, fixando-se no Rio de Janeiro a partir de 1868. Trabalhou como empregado numa papelaria. Não cursou qualquer estabelecimento de ensino. Entretanto, destacou-se no jornalismo e nas letras, por esforço e tenacidade singulares. Na mocidade, foi ensaiador de teatro e diretor de grupos amadores. Guardou até o fim o gosto pelo teatro e a mestria no dizer. Aos 19 anos, escreveu o entreato cômico Um idioma, representado em 1876, no Teatro Vaudeville. Em 1887, publicou Os mosquitos, monólogo cômico em versos e o primeiro livro de versos Lírica, composições de 1880 a 1887. Casou-se com a romancista Júlia Lopes de Almeida, em 28 de novembro de 1887, em Lisboa. Grande amigo de Valentim Magalhães, com ele colaborou no jornal literário A Semana, escrevendo, de 1885 a 1887, crônicas hebdomadárias e sonetos, com o pseudônimo de Filindal. No jornalismo usou também os pseudônimos Chico Férula, A., A. Bomtempo, A. Julinto (com Júlia Lopes de Almeida), Munícipe Urbano, João da Luz, Justo Leal, P. Talma e Zé Bananal.

Instaurada a República, foi pela lei da grande naturalização considerado brasileiro pois, residindo no Brasil em 15 de novembro de 1889, não declarou, no prazo de seis meses, o ânimo de conservar a nacionalidade de origem. Filinto de Almeida integrou-se como cidadão brasileiro, indo trabalhar como redator de A Província de São Paulo, depois transformada em O Estado de São Paulo, de 1889 a 1895. Foi deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo, de 1892 a 1897. Colaborou em A América (1879-1880), de que foi diretor, O Besouro (1878-1879), O Combate (1880), Folha Nova (1882), A Estação (1883), A Semana (1885-1887), O Mequetrefe (1886), todos do Rio de Janeiro; e no Diário de Santos (1898-1899) e A Comédia (1881), de São Paulo.


Escreveu, em colaboração com a esposa, em folhetins do Jornal do Comércio, o romance A casa verde. Sua última obra é o livro Cantos e cantigas, publicado em 1915, que abrange as produções de 1887 a 1914. Na feição primitiva, era um lírico exclusivo. No segundo livro de poesias, revela progressos na forma e na inspiração. Firma-se como poeta parnasiano, expressando seus sentimentos e refletindo sobre o mundo exterior.

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Domingo Na usina: Biografias:Herberto Sales:

Quarto ocupante da Cadeira 3, eleito em 6 de abril de 1971, na sucessão de Aníbal Freire da Fonseca e recebido pelo Acadêmico Marques Rebelo em 21 de setembro de 1971. Recebeu o Acadêmico José Cândido de Carvalho.
(H. de Azevedo S.), jornalista, contista, romancista e memorialista, nasceu em Andaraí, BA, em 21 de setembro de 1917. Faleceu no dia 13 de agosto de 1999, no Rio de Janeiro.
Filho de Heráclito Sousa Sales e Aurora de Azevedo Sales. Fez o curso primário em sua cidade natal, e o curso ginasial (abandonado no 5º ano) em Salvador, no colégio Antonio Vieira, dos jesuítas. O professor Agenor Almeida descobriu-lhe, numa prova, a vocação literária, chamando para isso a atenção do padre Cabral, que por sua vez foi o descobridor, alguns anos antes, no mesmo colégio, da vocação literária de Jorge Amado. Abandonados os estudos, voltou para Andaraí, onde viveu até 1948. Com a publicação, em 1944, de Cascalho, seu romance de estreia, projetou de impacto o seu nome nos meios literários do país. No Rio de Janeiro, para onde então se transferiu e residiu até 1974, foi jornalista militante, com atividade nos “Diários Associados”, de Assis Chateaubriand, na área da revista O Cruzeiro da qual foi assistente de Redação, na melhor fase desse famoso órgão da imprensa brasileira. Exerceu o cargo de diretor de outras unidades da mesma empresa, inclusive de sua editora de livros. Em 1974 mudou-se para Brasília, onde foi por dez anos diretor do Instituto Nacional do Livro, e, por um ano, assessor da Presidência da República, sob José Sarney. A partir de 1986, por quatro anos, residiu em Paris, servindo como adido cultural à Embaixada brasileira. Regressando ao Brasil, fixou residência em São Pedro da Aldeia, onde levou vida isolada, de autoexílio, o que deu motivo a ser chamado, em artigo de Josué Montello, “O Solitário de São Pedro da Aldeia”. Foi casado com Maria Juraci Xavier Chamusca Sales e com ela teve três filhos: Heloísa, Heitor e Herberto.
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Domingo Na Usina: Biografias:Aníbal Freire da Fonseca:

Terceiro ocupante da Cadeira 3, eleito em 30 de setembro de 1948 na sucessão de Roberto Simonsen e recebido pelo Acadêmico João Neves da Fontoura em 10 de maio de 1949. Recebeu o Acadêmico Assis Chateaubriand em 27 de agosto de 1955.
Aníbal Freire da Fonseca, jornalista, magistrado e professor, nasceu em 7 de julho de 1884, em Lagarto, SE, na mesma cidade em que nasceram dois outros antigos acadêmicos, Sílvio Romero e Laudelino Freire, seu tio. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de outubro de 1970.
Filho de Antônio Cornélio da Fonseca, advogado provisionado, e de Júlia Freire da Fonseca. Fez o curso de preparatórios no Ginásio Sergipano, dirigido pelo notável professor Alfredo Montes, e no Ateneu Sergipano. Ainda estudante, em 1898, começou a fazer jornalismo, profissão a que votaria sempre, com os intervalos de sua carreira de político e suas atividades jurídicas.
Em 1903, diplomou-se pela Faculdade de Direito de Recife, tendo exercido antes o cargo de promotor público de Aracaju, Sergipe. Em 1904 foi nomeado subinspetor de Seguros em Pernambuco. Foi eleito deputado estadual em 1907. No mesmo ano fez concurso para professor da Faculdade de Direito do Recife, seção de Economia Política, Finanças e Direito Administrativo, sendo nomeado. De 1908 a meados de 1909 exerceu o cargo de Secretário -Geral do Estado de Pernambuco, no Governo Herculano Bandeira. Em setembro de 1909 foi eleito deputado federal. Em 1916, foi provido no cargo de professor catedrático de Direito Administrativo. Eleito deputado federal para a legislatura de 1924-1926, renunciou o mandato para ocupar o cargo de Ministro da Fazenda, de 1925 a 1926, no governo de Artur Bernardes. Voltou à Câmara dos Deputados, na legislatura de 1927 a 1920. Exerceu as funções de membro do Conselho Superior de Ensino de 1913 a 1923 e do Conselho Nacional de Educação, de 1934 a 1940. De fins de 1938 a junho de 1940 exerceu o cargo de Consultor Geral da República, de que se afastou, por ter sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal, no qual se conservou até maio de 1951, quando foi aposentado, por tempo de serviço.
Começou a militar no jornalismo em 1898, colaborando no Tempo e no Estado de Sergipe. Em 1901, foi redator da Gazeta da Tarde no Rio e de 1902 a 1909, redator principal do Diário de Pernambuco, então de propriedade do Senador Rosa e Silva. De 1926 a 1929, foi diretor do Jornal do Brasil, função que voltou ocupar de 1937 a 1940. Afastou-se, então, das lides jornalísticas, por haver ingressado no Supremo Tribunal Federal. Aposentado no cargo de Ministro, voltou à direção do Jornal do Brasil, em julho de 1951, do qual se afastou, definitivamente, em 1961.
Em setembro de 1955, foi nomeado presidente e membro da Comissão Permanente do Livro do Mérito e Chanceler da Ordem do Mérito, cargo do qual se exonerou em janeiro de 1956. Em junho do mesmo ano foi novamente nomeado para as mesmas funções, tendo-se exonerado em agosto de 1958.
Foi membro da Sociedade Brasileira de Direito Internacional; sócio efetivo do Instituto Arqueológico Pernambucano; sócio do PEN Clube do Brasil e sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Domingo Na Usina: Biografias; Ada Maria Elflein:


 Foi uma escritora, jornalista e professora da Argentina, nascida na cidade de Buenos Aires em 22 de fevereiro de 1880. Ela se tornou uma professora  do ensino médio no Colégio Nacional de Buenos Aires que foi uma das primeiras graduadas, e ela estudou línguas. Ela fez traduções para o general Bartolomé Mitre e ela ensinou os filhos de Vicente Fidel López, com quem a sua vocação literária foi acentuada, tornando-se juntar à equipe editorial do La Prensa. Serializado no jornal de domingo que publicou há quinze anos e tradicionalistas relatos históricos, a primeira das quais apareceu em 30 de abril de 1905. 2000 publicou mais de 300 artigos e histórias da revista.

Esta escritora seguiu o caminho iniciado por Eduarda Mansilla precursora na especialidade de literatura infantil, com a publicação de "histórias" em 1880, que se deslocam a este tema literário. É pioneira na divulgação do folclore. Ele também escreveu ensaios, alguma comédia, contos e lendas argentinas; Ele queimou três livros de poesia de sua autoria. Para o seu trabalho jornalístico foi nomeada membro da Academia Nacional de Jornalismo [1]. A partir de 1913 Argentina toma viagens, excursões organizadas pela Mary O. Graham Center of the National Escola Normal No. 1 Mary O. Graham, sob a direção de Francisco P. Moreno, e em que acompanhou Sara Abraham de Balerdi, educador e escritor; e Mary A. Kenny, ambos pioneiros feministas. As experiências enriqueceu a obra de Elflein, mas sua saúde delicada sofreu com extenuante viagem e morreu em Buenos Aires em 24 de julho de 1919. Ela foi enterrada ao lado de seus pais no cemitério alemão de Buenos Aires.

Após sua morte, o María Elflein Associação Nacional Ada começou a publicação de suas obras completas foi estabelecida.
Para honrar sua memória, eles são chamados de algumas escolas, bibliotecas e ruas: Vicente Lopez, Beccar, San Carlos de Bariloche e Moron. Na cidade de Buenos Aires é a escola primária Nº 10, que também leva o nome do escritor, está localizado no bairro Velez Sarsfield e em 2012 ele cumpriu o centenário de sua criação.

(Algumas dessas notas biográficas foram retirados do Dicionário Biográfico de mulheres e escritores argentinos, 1840-1940).

Trabalhos publicados [editar]
Lenda argentina de 1906.
Passado de 1910.
Contos de Argentina, 1911. Geschichten aus Argentinien, publicadas em alemão sua língua materna.
Terra Santa de 1912.
Cordilleranos, 1917 paisagens.
A Partida de 1918.
Para histórica Campos, 1926. publicação póstuma.

Inland, 1961. publicação póstuma.

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Domingo Na usina: Biografias: Luisa Geisler:



Comentário Crítico
A ficção de Luisa Geisler, empenhada em retratar o esvaziamento das relações contemporâneas, vale-se sobretudo de situações cotidianas - ou de eventos extraordinários tratados como banais - para expor as dificuldades afetivas das personagens. Em Contos de Mentira (2011), seu livro de estreia, revela a predileção por temas familiares ou amorosos.

A dificuldade de expressão notada nas personagens de O Moço e o Velho é, assim, semelhante à encontrada em Ovelha Branca: no primeiro conto, três filhos tentam convencer o pai a internar-se no asilo; no segundo, uma reunião familiar na casa dos pais termina com o assassinato de um dos filhos pelo irmão. Nos dois textos o valor dos acontecimentos é reduzido, para que ganhe atenção a impossibilidade de os protagonistas compreenderem, expressarem e viverem suas emoções: o foco está na interação entre as personagens, e não na sequência de eventos narrados.

O romance Quiçá (2012) retoma essas preocupações centrais ao desenvolver-se em torno da relação entre Clarissa, menina de 11 anos, filha de pais ausentes, e seu primo Arthur, que passa um ano na casa dos tios após tentar suicídio. Há, aqui, dois planos narrativos: em um deles se desenrola um almoço familiar de Natal, em outro, a relação entre os primos. A partir do retrato de uma afetividade que não se cumpre plenamente, o livro questiona o moralismo hipócrita mantido pela família e os efeitos da sociedade de consumo sobre as relações interpessoais.


Os temas secundários explorados em ambos os livros (ménage à trois, apedrejamento de mulheres e vida noturna dos jovens, por exemplo) e a reprodução da oralidade na fala das personagens revelam o ponto de vista implicado na obra de Luisa. Voltado quase sempre para a fala gaúcha e o modo de vida da classe média urbana brasileira.obra de Geisler. Voltado quase sempre para a fala gaúcha e o modo de vida da classe média urbana brasileira.

fonte de origem; 

Domingo Na Usina: biografias: Vanessa Barbara:


Nasceu em junho de 1982 no bairro do Mandaqui, em São Paulo. 

É jornalista, tradutora e escritora. Publicou O livro amarelo do terminal (Cosac Naify, 2008, prêmio Jabuti de Reportagem), o romance O verão do Chibo (Alfaguara, 2008, em parceria com Emilio Fraia), o infantil Endrigo, o escavador de umbigo (Editora 34, 2011), ilustrado por Andrés Sandoval e o romance Noites de alface (Alfaguara, 2013). Como tradutora, recentemente lançou sua versão de O grande Gatsby (Penguin/Companhia das Letras). É editora do site A hortaliça, tradutora e preparadora da Companhia das Letras, colunista do International New York Times e cronista do jornal Folha de S.Paulo.


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Cronista e colunista do International New York Times e da Folha de S.Paulo. Publicou O livro amarelo do terminal (Cosac Naify, 2008, prêmio Jabuti de reportagem), O verão do Chibo (Alfaguara, 2008, com Emilio Fraia), o infantil Endrigo, o escavador de umbigo (Ed. 34, 2010, com Andrés Sandoval), o romance Noites de alface (Alfaguara, 2013) e, pela Companhia das Letras, a graphic novel A máquina de Goldberg (2012, com Fido Nesti). Foi selecionada pela revista Granta para a edição “Os melhores jovens escritores brasileiros