quinta-feira, 18 de abril de 2019

Poesia De Quinta Na Usina: Paulo Leminski:



Só mesmo um velho
para descobrir,
detrás de uma pedra,

toda a primavera.

Poesia De Quinta Na Usina: Luís de Camões: Soneto: 114:



Ah! Fortuna cruel! Ah! duros Fados!
Quão asinha em meu dano vos mudastes!
Passou o tempo que me descansastes,
agora descansais com meus cuidados.
Deixastes-me sentir os bens passados,
para mor dor da dor que me ordenastes;
então na hora juntos nos levastes,
deixando em seu lugar males dobrados.
Ah! Quanto melhor fora não vos ver, gostos,
que assim passais tão de corrida, que fico duvidoso se vos vi:
 sem vós já me não fica que perder, se não se for esta cansada vida,

que por mor perda minha não perdi.

Poesia De Quinta Na Usina: Luís de Camões: Soneto:136:



A formosura fresca serra,
 e a sombra dos verdes castanheiros,
o manso caminhar destes ribeiros,
donde toda a tristeza se desterra;
 o rouco som do mar, a estranha terra,
o esconder do sol pelos outeiros,
o recolher dos gados derradeiros,
das nuvens pelo ar a branda guerra;
 Enfim,
tudo o que a rara natureza com tanta variedade nos oferece,
me está (se não te vejo) magoando.
 Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;
sem ti, perpetuamente estou passando nas mores alegrias,

mor tristeza.

Poesia de Quinta na Usina: Outubro Rosa:Que seja Rosa:

                       
                                                            
Que seja Rosa o ano do teu cuidar.
Que seja Rosa o mês do teu viver.
Que seja Rosa, Outubro, Novembro, Dezembro...
Que seja Rosa a semana do teu pensar.
Que sejam Rosa os dias do teu querer.
Que sejam Rosa as horas do teu ser.
Que sejam Rosa os minutos do teu fazer.
Que seja simplesmente Rosa, Maria, Joaquina, Josefa, Sophia ...
Que seja Rosa, Branca, Preta, Mulata, Mestiça, Parda, Amarela ou Índia.
Que seja sempre Rosa a paz que em ti habita, e que possa espalhar esta
paz por entre todas as outras Rosas, em cada segundo do teu bem viver.
Que seja Rosa com perfume de todas as Rosas, você Mulher.

Que seja Rosa, seja qual for o perfume ou a cor.



Conteúdo do livro: "Desejos Impróprios"
Para ler o ressumo ou adquirir o livro clique no link abaixo:

Poesia De Quinta Na Usina: D'Araújo: Amazônia:


Enfileirados em busca de harmonia e equilíbrio
Ouvimos os inevitáveis gritos
Que ecoam da nossa imensa floresta
Tentando salvar o que lhe resta de esperança
Da eterna dança da alma do mundo.

Sendo consumida pelas chamas
Da hipocrisia nossa de cada dia.
Onde a cultura do destruir é mais valiosa
Do que o plantar de um novo sonho.

E entre lágrimas e sussurros de dor
Da incapacidade de renascer a cada dia
Só lhe resta a imensa agonia
Do ronco dos motores
A alastrar as dores da devastação.

Ao som das canções dos ventos,
Esperamos novamente um momento
Em que nos traga a paz de nascer, crescer e morrer

Apenas com a ação do inevitável tempo.



Conteúdo do Livro:



















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