Enfileirados em busca de harmonia e equilíbrio
Ouvimos os inevitáveis gritos
Que ecoam da nossa imensa floresta
Tentando salvar o que lhe resta de esperança
Da eterna dança da alma do mundo.
Sendo consumida pelas chamas
Da hipocrisia nossa de cada dia.
Onde a cultura do destruir é mais valiosa
Do que o plantar de um novo sonho.
E entre lágrimas e sussurros de dor
Da incapacidade de renascer a cada dia
Só lhe resta a imensa agonia
Do ronco dos motores
A alastrar as dores da devastação.
Ao som das canções dos ventos,
Esperamos novamente um momento
Em que nos traga a paz de nascer, crescer e morrer
Apenas com a ação do inevitável tempo.
Conteúdo do Livro:
Editora: www.biblioteca24x7.com.br
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