quinta-feira, 21 de março de 2019

Poesia De quinta Na Usina:PRIMEIRAS TROVAS BURLESCAS DE GETULINO:



Com tudo, se os vir alguém
Que d'elles zombe, e de mim,
Defende-me, e dize assim -.
Cada qual dá o que lem.


(F. X. DE NOVAES.)

Poesia De Quinta Na Usina: Mário Quintana:Era um lugar:



Era um lugar em que Deus ainda acreditava na gente...

Verdade

que se ia à missa quase só para namorar mas tão inocentemente
que não passava de um jeito, um tanto diferente, de rezar enquanto, do púlpito, o padre clamava possesso
[contra pecados enormes.

Meu Deus. até o Diabo envergonhava-se. Afinal de contas, não se estava em nenhuma [Babilônia...
Era, tão só, uma cidade pequena,

com seus pequenos vícios e suas pequenas virtudes: um verdadeiro descanso para a milícia dos Anjos com suas espadas de fogo.

- um amor!

Agora, aquela antiga cidadezinha está dormindo para [sempre

em sua redoma azul, em um dos museus do Céu.

Poesia De Quinta Na Usina: Fernando Pessoa: 107:


" Sou daquelas almas que as mulheres dizem que amam, e nunca reconhecem quando
encontram, daquelas que, se elas as reconhecessem, mesmo assim não as reconheceriam. Sofro
a delicadeza dos meus sentimentos com uma atenção desdenhosa. Tenho todas as qualidades,
pelas quais são admirados os poeta românticos, mesmo aquela falta dessas qualidades, pela
qual se é realmente poeta romântico. Encontro-me descrito (em parte) em vários romances
como protagonista de vários enredos; mas o essencial da minha vida, como da minha alma, é
não ser nunca protagonista."
"O cais, a tarde, a maresia entram todos, e entram juntos, na composição da minha angústia.
As flautas dos pastores impossíveis não são mais suaves que o não haver aqui flautas e isso

lembrar-mas."



Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)
Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~magno/

Poesia de Quinta Na Usina: Machado de Assis: DAI À OBRA DE MARTA UM POUCO DE MARIA:


Daí à obra de Marta um pouco de Maria,
Dai um beijo de sol ao descuidado arbusto;
Vereis neste florir o tronco erecto e adusto,
E mais gosto achareis naquela e mais valia.
A doce mãe não perde o seu papel augusto,
Nem o lar conjugal a perfeita harmonia.
Viverão dous aonde um até 'qui vivia,
E o trabalho haverá menos difícil custo.
Urge a vida encarar sem a mole apatia,
Ó mulher! Urge pôr no gracioso busto,
Sob o tépido seio, um coração robusto.
Nem erma escuridão, nem mal-aceso dia.
Basta um jorro de sol ao descuidado arbusto,

Basta à obra de Marta um pouco de Maria.



Poesias dispersas
 Textos-fonte:
Obra Completa, Machado de Assis, vol. III,
Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994.
Toda poesia de Machado de Assis. Org. de Cláudio Murilo Leal.
Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.

Poesia De Quinta Na Usina: D'Araújo:Trajetória:



No fim da inocência um sonho
Em plena adolescência um desejo
Na maturidade uma possibilidade.

E na melhor idade simplesmente um fato.
Como tudo neste mundo,
O inicio o meio e um,

inevitável recomeçar Sempre...




Conteúdo do Livro:

















Editora:www.perse.com.br

Desejos Impróprios:Desatino da alma:



A poesia em mim.
 A poesia em ti. 
A frieza da alma. A felicidade a postos. 
O acalento do desejo. 
O avassalo das horas. 
Os segundos findos. 
A corda sobre o pescoço do tempo.
 O unguento de um triste viver. 
E a vida pulsando desesperadamente, 
esperando um fim que lhe caiba bem:

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