quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Dr. Zainul Husain:

 


Dois corações mas uma vida

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Somos dois corações

Mas uma vida

Sem um ao outro

Não podemos sobreviver.

Um fio de amor

Isso é tão delicado

Amarrou-nos tão perto

Tornou-nos tão íntimos.

As vibrações de suas respirações

Me mantém vivo.

No oceano de suas memórias

Meu coração adora mergulhar.

© Dr. Zainul Husain

    10/11/2021

Índia

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Miguel Angelo Teixeira:


 

FALTA

Procuro-te na solidão da noite, onde o calor do corpo se desvanece no frio da tua ausência, puzzle por completar. Sinto falta do toque da tua pele, do teu cheiro, das tuas palavras que me seduzem e deixam-me as emoções à flor da pele, o desejo cavalgante e enleante pulsando entre as veias, mesmo à distância procuro sentir o teu prazer confundir-se no meu, os corpos confundidos num só, mas sem ti o calor não resiste essa vontade insaciável que sempre me consome esmorece. Fazes-me falta.

autor: Miguel Angelo Teixeira

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo Drummond:


 

DEVANEIO

Despojado de pretensão, versos apenas

Fecundados em minha mente alternativa,

Discorrendo sobre temas, inóspitas cenas

Enigmas de flores canoras, aves radioativas.

Deslumbrado com a vinda ágil do amor,

Desfia odes, loas, mesuras de toda sorte,

Atinge cumes mais altos que se pode supor,

Canto de alegria, vida; na guerra, um corte.

Sua sina é dizer da beleza natural espalhada.

Dos voos noturnos, rastejar dos cactos castos.

Trancar na bainha, a destruidora e cruel espada

Meu poema  senta, se ergue do sono  e do pasto.

Vislumbrar a ciranda do mundo, absurdo animado

Sem ponderar, nada impor, admitir este ser cansado.

[Gustavo Drummond]

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva:



 Charmosa...

Brincando na areia do mar

Indo de encontro a água

O vento balança os seus cabelos

Eterna liberdade

Paz e um sorriso mágico

Menina mulher

Que encanta o meu olhar

De longe...eu te admiro

Desejo beijar- te

Passear de mãos dadas

Namorar eternamente com você!

Adalberto Silva

Sexta na Usina: Poetisas da Rede: Batalhão Dusan Kovacevic:



 

- Batalhão Dusan Kovacevic

Sérvia 🇷🇸

-- FÊNIX --

Não quero ouro nem riqueza

Não quero um iate, um castelo ou uma villa

Eu não quero nenhum do meu império

Não quero aturar força nenhuma...

Eu quero viver uma vida normal

Vida digna do ser humano

Eu nunca culparia ninguém

Deixa a vida ser admirada por mim...

Eu sou um homem comum

Amor à amizade - é tudo que eu quero

Acredito que muita gente, sou parecido

Com eles, gostaria de compartilhar o destino...

Minha vida sempre foi difícil

Ele nunca me fez carinho.

Como outros sonhos que eu sonhei

Para criar minha própria harmonia na vida..

O destino é legal, amaldiçoado, malvado

Ela brincou comigo durante todo o século

Tirou muito sono de mim

Quase caí no fundo...

Mas como uma fênix das cinzas

Eu levantei, fiquei real

E agora estou esperando aquele dia do julgamento

Que meu sonho se torne realidade...

- Batalhão Dusan Kovacevic

Sérvia 🇷🇸

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Vasquez Peña:


 

Diálogo entre a Lua e o poeta virtual.

A Lua com sua pele argêntea.

e seus olhos de lua curiosa

seu olhar de prata e branco / tersa teia de aranha

e sua voz de cachoeira de chuva arcana

Me perguntou entre sussurros da noite.

entre murmúrios do vento insomne

- Por que você escreve poeta virtual?

Você não tem noção.

A distância é imbatível?

Eles não escreveram o suficiente.

poemas já?

Desde que o homem apareceu

Há poesia. Muita poesia! Até quando?

Eu respondi com voz de trovão.

embora pausado sereno

- Lua ou prefere que eu te chame Selene.

Como os antigos poetas gregos?

Por acaso o sol

seu loiro amante que nunca / jamais

você pode tocar distantes, não.

Não te envie versos desde que juntos.

Eles nasceram na noite dos tempos

E até sempre o fará, você é sua amada.

.. Lua..

Versos escritos sobre as nuvens brancas

O papel do céu

Quanto mais carregadas de poemas estão

nuvens adquirem uma cor cinza

às vezes cinza / preto

A lua perfilada cara de pandeiro

Silente me ouvia

- É assim que lhe escrevo poemas

a mim amada encantada distantes

Nós estamos!

Como você do sol

                                          e igual nos amamos

E para ficarmos mais juntos

Eu criei mundos de papel com minha caneta.

mundos paralelos equidistantes

E em sonhos os habitamos

apaixonadamente

Nós vivemos neles

plácidos entre aventura e infinito

entre tempos e espaços desconhecidos

que os moldando com meu pensamento

e meus sentimentos

É por isso que eu escrevo poemas!

A lua adormeceu

Eu acordei desse diálogo / sonho

José Vasquez Peña

Direitos reservados

Ica - Peru

09 nov202.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Victor Burde:


 

COMO UMA JANELA, POESIA...

A poesia é uma janela azul,

Em que está nevando, a noite Lúcifer,

E onde está a saudade cansada,

Finalizando o Anel Rodoviário Country.

As jovens histórias estão sentadas debaixo dela,

Deixem que os sonhos deles digam a si mesmos,

Sobre o casamento que se aproxima,

Beijando secretamente depois de mordidas.

Pessoas velhas olham para a eternidade,

Polegares para cima das montanhas quentes

O que eu lhes lembro da infância deles.

Quando eles cruzam com eles tão felizes

Sob o caminho do inverno, à noite,

Quando a nevasca pisca no jardim,

Museveni com graça desce, todos eles,

Trazendo as ondas de paz e luz.

Da insônia nasce a poesia,

Sob a camisinha de quem se esforça,

Doce e Profundo - como a Liturgia,

Pegue suas asas, verso angelical...

Da janela, o pensamento voa,

E através das letras, muitos entendimentos!

Louve aqueles que servem a palavra,

E amo poetas - histórias puras!

Victor Burde - Romênia

11.11.2021

Direitos autorais reservados

Imagem: internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Benedito Junior:


 

Desaceleração

O cerne denota o rito perene

Enfado penoso a cada manhã

Promessa furtiva sempre negada

Quimera perdida em sorte vilã

O dom ilumina a vasta lacuna

Pendor obscuro de Face primal

Entrega devota sem resistência

Queda robusta com perda total

O sol orienta o Norte bendito

Enredo supremo à luz da razão

Eterna procura pelo Deserto

Choque perante o lume padrão

O Corpo revela a grande fadiga

Clamor traduzido no longo penar

Vida privada sob o tormento

Um passo moroso por definhar

bjr

Sexta na Usina: Poetas da Rede: TABATA:


 

Poema: Mulher nefelibata

Autor: TABATA

DD. RR

Mulher nefelibata,

Desce para a terra e calce os sapatos do amor;

que eu estou,

aqui,

sonhando com você nessa realidade!!

Eu, que segui a estrada,

que seguem os poetas arrojados e curtidos,

de tanta resiliência repetida;

em que abunda a falta de carinho

E assim eu soube esperar por você.

para te poupar sofrimento

em ásperos ninhos.....

Eu quero plantar no seu cencido peito;

a flora mais linda,

Perene e bondosa, para dois:

Você e eu; os genuínos habitantes desta coisa,

que só gira quando o amor nasce...

O que mais eu vou sofrer?

se eu já sofri tudo!!

Sofri indiferença, traição e esquecimento..

Sofri a ousadia de amores desalmados..

Sofri a tristeza de estar abandonado...

Sofri o quão insuportável é se sentir vazio..

E, você; que não sofreu nada;

Tudo quero te evitar!!

Já tudo aprendi; com amor e amantes

Por tudo que eu sei;

Eu nunca vou te deixar

E eu não vou repetir coisas ruins de se amar

Por favor, não tenha medo!!

Pise na terra de uma vez!!

Aqui te espero!!

## TABATA ##

Quarta-feira, 10 de novembro de 2021