Diálogo entre a Lua e o poeta virtual.
A Lua com sua pele argêntea.
e seus olhos de lua curiosa
seu olhar de prata e branco / tersa
teia de aranha
e sua voz de cachoeira de chuva arcana
Me perguntou entre sussurros da noite.
entre murmúrios do vento insomne
- Por que você escreve poeta virtual?
Você não tem noção.
A distância é imbatível?
Eles não escreveram o suficiente.
poemas já?
Desde que o homem apareceu
Há poesia. Muita poesia! Até quando?
Eu respondi com voz de trovão.
embora pausado sereno
- Lua ou prefere que eu te chame
Selene.
Como os antigos poetas gregos?
Por acaso o sol
seu loiro amante que nunca / jamais
você pode tocar distantes, não.
Não te envie versos desde que juntos.
Eles nasceram na noite dos tempos
E até sempre o fará, você é sua amada.
.. Lua..
Versos escritos sobre as nuvens brancas
O papel do céu
Quanto mais carregadas de poemas estão
nuvens adquirem uma cor cinza
às vezes cinza / preto
A lua perfilada cara de pandeiro
Silente me ouvia
- É assim que lhe escrevo poemas
a mim amada encantada distantes
Nós estamos!
Como você do sol
e
igual nos amamos
E para ficarmos mais juntos
Eu criei mundos de papel com minha
caneta.
mundos paralelos equidistantes
E em sonhos os habitamos
apaixonadamente
Nós vivemos neles
plácidos entre aventura e infinito
entre tempos e espaços desconhecidos
que os moldando com meu pensamento
e meus sentimentos
É por isso que eu escrevo poemas!
A lua adormeceu
Eu acordei desse diálogo / sonho
José Vasquez Peña
Direitos reservados
Ica - Peru
09 nov202.
Nenhum comentário:
Postar um comentário