quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Poetas da Rede:


 

Fica comigo ...

tantas palavras

de amor eterno

lançadas ao vento

tantos sentimentos

de afecto fraterno

que a brisa deixa fugir

e enormes ondas amar

teimam bater nas rochas

de peitos macios no tempo

aberto no uno de portas

que clamam união

de dois seres livres

entre paredes brancas

a torcerem cor por nós

no silêncio da prece

fica comigo .

jaca t guto

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Alberto Sá:


 

Bate-me ou beija-me!

Rouba-me ou abraça-me!

Mata-me ou ama-me!

Mas por favor,

diz-me quem és!

Só hoje...

Preciso-te!

José Alberto Sá

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jorge Castañeda:

 



ENTRE A BORRASCA

Entre a borracha cega

do mar embravecido,

este barco que navega

a porto quer chegar.

Ele não quer mais a luta.

nem navegar,

mas o sossego que chega

com a hora crepuscular.

Este pobre barco velho.

Só quer descansar.

Jorge Castañeda

Valcheta (Rio Negro)

Patagônia Argentina.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Hector Vargas Montanha:


 

TÍTULO

DOS MEUS ANTIGOS VERBOS.

Hector Vargas Montanha

Chile

Direitos reservados

De ouvidos, de boca, de pequenos gestos,

viva e remonta a minha pélvis verbal,

Eles trazem anões entre meus neurônios,

e o voo de pombos me faz acordar.

Olhem para os meus assuntos, insetos amarelos.

assustam minhas abelhas e mel do favo de mel.

um rictus na minha boca, maquilha o meu coxear,

A porta, a porta de fora, não pára de ranhar.

Sou pálidos espasmos de noites sonolentas.

coluna, minha cabeça, minhas plantas ao andar,

Os glóbulos seguem-me nesta estrada.

ao norte o sol me queima na sua imensidão.

As unhas como-as de nervos e traumas.

desenho um barquinho, e afundo-o no mar,

e mordo o que resta dos meus verbos antigos,

para pegar fogo e voltar a sonhar. -

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Raul Levyr:


 

A MORTE DOS DIAS

Os meus dias morrem

lentamente como o ar,

que se deixa perder

nas curvas da real infelicidade,

no mundo que promete

mas não entrega o amor,

que desejamos receber,

por isso morro um pouco

com os meus duas sóbrios...

Um rastro de luz traz a vida

de volta, para o mesmo deserto,

onde tudo começou,

onde o amor nasceu

e a paz perdeu sua voz,

mas a vida ignorou simplesmente.

Vou com minhas últimas esperanças

velejar no mar de sonhos,

que faz mais sentido

quando os olhos do medo,

são cegados, para que eu siga

em busca do meu destino.

A morte dos dias encerra

um caminho tão belo,

mas inicia outro,

não tão belo,

mas extremamente necessário,

a busca pelo amor real

e a compreensão do mesmo.

01-02-2023

Raul Levyr

D.R.A

Imagem da internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ciprian Varela:


 

Titulo : Conversa com a saudade

Autor : Ciprian Varela

Estava sentado á lareira ,

A queimar , algumas mágoas  do passado ,

Com uma chávena de café na mão  ,

Quando se sentou , a meu lado a saudade .

Partilhando de mim e da minha solidão  .

0lhei para ela por cima do sobrolho ,

Quis que partilhasse da minha refeição  ,

Rejeitou , disse que estava cansada ,

Esforçou-se muito para me trazer alguma recordação  .

Achou-me um pouco cabisbaixo ,

Perguntou qual o motivo ,

Disse-lhe que não  era nada ,

Estava feliz por estar vivo .

Foi mais um dia que passou ,

Mais um sol que foi embors ,

Mais uma ruga , que afundou 

Num rosto , que por vezes chora .

Disse-me : eu também  já sou velhinha ,

Uns estimam-me outros não  ,

Ás vezes  sinto-me tão  sozinha ,

Como tu nesta ocasião  .

Não  tenho medo da solidão  ,

Já estou , a ela habituado 

Quando assim estou , vem a recordação  ,

De tantas memórias  do passado .

É quando tu entras saudade ,

Que dizes , que não  deixe de sorrir ,

Dizes também  , com toda tranquilidade ,

Que tempos que passaram ,

Não  retornam , não  voltam a vir .

A principio , deixas-me magoado ,

Com certeza , que tens razão ,

Acabamos os dois abraçados  ,

A tempos que já la vão  .

Gostei   muito que viesses , minha amiga

Gosto , e nunca rejeito tua companhia ,

Recordas-me ,a trabalhadora  formiga 

Mexes comigo , noite e dia .

Portugal , 02-02-2023

Todos os direitos de autor

Reservados , nos termos da lei

50/2004 de 24 de Agosto .

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo Antonio Drummond:


 

OLHAR PENETRANTE.

Meus olhos, seu corpo, conectados.

Ávidos, decoram essa atração fatal.

Vívidos, pensam vontades obscenas.

Lívidos anti o deslumbre, só anseios.

Explícitos. definem seu corpo malhado.

Espírito profano,  vê conjunção carnal.

Espasmos, frêmitos,  ansiedade plena.

Dança do ventre, quadris, coxas, seios.

Visão determinada, fixação me consome.

Nós: acoplados, abduzidos e  desejosos.

Vasculham becos rumo ao êxtase visível.

Sentimos inflar nossa sede, nossa fome.

Indizíveis, possíveis mistérios gozosos.

Além de falar, o  meu olhar é infalível.

(Gustavo Drummond)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: André Fabrício da Silva Rocha:


 

" A história de um amor "

Autor André Fabrício da Silva Rocha

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" Era uma vez, um amor longínquo "

onde até o seu íntimo ia regrar ,

a vida escreveu-lhe confortavelmente ,

aos ventos cativando as sementes que caiam serenas vezes .

sobre o sol nublado as nuvens regava a cada uma ,

Assim como " merece-se "

Um punhado de vida, uma por uma

Vasto-u o bosque de flores

Amou !

nunca se desconheceu a sí .

Caía sobre o campo a centelha que ia-se de vim ,

Mastigava uma flor comestível, e ria

Sobre os rios resolvia  falar para sí :

" A vida é colorida , a vida é doce de viver "

Amava todos os que passavam entre ele ,

aliás ! é o amor que estou falando inúmeras vezes ...

tanto nos meus poemas, quanto para lua ou as estrelas

tive está chance de conhecê-lo, tanto os mesmos quanto as mesmas ...

Bem ! no meu coração, tinha uma porta com um vigia

onde a espada aguda, só era armada para o rancor, ódio, maus caminhos .

Esse vigia estava sempre debruçado ao amor

que ia e voltava e me floria ,

me mandava beijos e eu recebia ,

me entregava cartas e eu retornava ,

me enche de valores onde nunca será materiais  pródigo .

                Fim .

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Elias Franklin Leiva Castañeda:

 


Alegria

Estou feliz por que hoje você virá.

a estas dores fortes e mágoas acalmar,

finalmente depois de anos terei paz,

tudo pela sua presença que se faz sentir falta.

Espero por você com ilusões no portal,

Vou fazer com que os vizinhos conheçam a sua beleza,

Vou comprar um bolo e poder cantar.

com todos em uníssono uma canção.

Você virá carregada de ilusões com canção,

Eu vou vestir-me com o meu terno chique,

é que você é a mulher que eu tenho ilusão,

a diva que inspira minha poesia com amor.

A alegria reinará em toda a vizinhança.

faremos a festa com guitarras e voz,

você também vai dançar comigo o folk,

um grupo musical em breve chegará.

Elias Franklin Leiva Castañeda

Direitos autorais reservados

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