quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Raul Levyr:


 

A MORTE DOS DIAS

Os meus dias morrem

lentamente como o ar,

que se deixa perder

nas curvas da real infelicidade,

no mundo que promete

mas não entrega o amor,

que desejamos receber,

por isso morro um pouco

com os meus duas sóbrios...

Um rastro de luz traz a vida

de volta, para o mesmo deserto,

onde tudo começou,

onde o amor nasceu

e a paz perdeu sua voz,

mas a vida ignorou simplesmente.

Vou com minhas últimas esperanças

velejar no mar de sonhos,

que faz mais sentido

quando os olhos do medo,

são cegados, para que eu siga

em busca do meu destino.

A morte dos dias encerra

um caminho tão belo,

mas inicia outro,

não tão belo,

mas extremamente necessário,

a busca pelo amor real

e a compreensão do mesmo.

01-02-2023

Raul Levyr

D.R.A

Imagem da internet

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