sábado, 15 de junho de 2013

Poema: Ladeira.




Uma estrada meio torta 
do lado da outra porta 
e com a alma quase morta 
e fora de qualquer lógica.

Com a vida dividida como 
uma velha partida que 
não tem mais jeito, encontro 
mil defeitos dentro do meu peito.

Com o coração partido todo estilhaçado 
já não existe razão para tanta solidão.

Buscando um novo sonho e um novo 
desejo então é que vejo que está 
tudo errado ao meu lado.

Porque fico calado, pois para o mundo 
sempre serei o mesmo, eu que desci a ladeira, 
mas de qualquer maneira vou continuar a nadar 
até conquistar aquele velho lugar que sempre sonhei, 
e que acabei deixando passar sem me preocupar.

Mais ainda dar tempo de lá chegar, com todo defeito 
sempre haverá um jeito de se conquistar.

D'Araujo.

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