sábado, 24 de abril de 2021

Domingo na Usina: Biografias: Leila Guerriero:



Leila Guerriero (Junín, 17 de fevereiro de 1967) é uma jornalista e escritora argentina.
Egressa do Colégio Nacional Normal Superior de Junín, estudou turismo, curso que terminou mas não exerce. Seu início no jornalismo foi em 1992 quando conseguiu seu primeiro emprego como redatora em Página/30, uma revista mensal do diário Página/12. Após submeter um conto a esse jornal, o "Quilómetro zero", recebeu, em quatro dias, um convite do então diretor Jorge Lanata.[1]
Desde então seus trabalhos figuraram em diversos veículos de comunicação como La Nación e Rolling Stone, da Argentina; El País e Vanity Fair, da Espanha; El Malpensante e SoHo, da Colômbia; Paula e El Mercurio, do Chile, entre outros. É ainda editora para a América Latina da revista mexicana Gatopardo.[2]
Em 2010, ganhou a nona edição do prêmio da Fundación Nuevo Periodismo Americano na categoria texto, por sua crônica "El rastro en los huesos", onde relata o trabalho que realiza a equipe argentina de antropologia forense para identificar os restos de desaparecidos na ditadura militar.[3]
Em 2014, recebeu o Título por mérito na categoria Crônicas e Testemunhos pela Fundação Konex.[4]
Obras
Los suicidas del fin del mundo. Crónica de un pueblo patagónico; Tusquets, 2005
Frutos extraños, crónicas reunidas 2001-2008; Alfaguara, 2009
Los malditos, editora; Ediciones UDP, 2011
Plano americano, 21 perfiles de artistas publicados originalmente en diversos medios; Ediciones UDP, 2013 [5]
Una historia sencilla; Anagrama, 2013
Zona de obras; Anagrama, 2015
Premios
Premio Fundación Nuevo Periodismo (2010), por seu artigo El rastro en los huesos.
Prêmio Konex 2014: Diploma al Mérito, disciplina «Crónicas y Testimonios».
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Domingo na Usina: Biografias: Ariana Harwicz:



Ariana Harwicz ( Buenos Aires , 1977) é uma escritora, roteirista, dramaturga e documentarista argentina . Ela é formada em artes cênicas pela Universidade de Paris VII e tem mestrado em literatura comparada pela Sorbonne . Seu primeiro romance, Mátate, amor (2012), foi traduzido para o inglês como Die, My Love (2017, Charco Press). La débil mental (2014), traduzido como Feebleminded (Charco Press), foi nomeado para o Prêmio Internacional Man Booker 2018 . [1] Suas obras foram traduzidas para mais de dez idiomas.
Recepção [ editar ]
Escrevendo sobre Die, My Love , a crítica Sarah Booker observa:
A violência - a imaginação dela, a inflição física dela e seu efeito na psique - domina este romance fino desde sua linha de abertura .... O romance mergulha o leitor na mente de uma mulher lutando contra a depressão pós-parto, que oscila à beira da realidade e que ataca violentamente. Através da perspectiva narrativa de uma nova mãe e esposa vivendo na França, ele examina a posição marginalizada do mentalmente instável e estrangeiro em uma paisagem rural. [2]
Ellen Jones do The Guardian escreve sobre Feebleminded :
Harwicz é excelente em lidar com tabus em torno do desejo feminino, lealdade filial, falta de instinto maternal e até mesmo incesto. Além disso, sua prosa, em parte graças à tradução afiada, é completamente viciante. [3]
Bibliografia [ editar ]
Mátate, amor (2012), traduzido por Sarah Moses e Carolina Orloff como Die, My Love (2012)
La débil mental (2014), traduzido por Annie McDermott e Carolina Orloff como Feebleminded (2019)
Precoz (2015)
Degenerado (2019).
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Domingo na Usina: Biografias: Alfonsina Storni:

 


Alfonsina Storni (Sala Capriasca, Suíça 29 de maio de 1892Mar del Plata, Argentina, 25 de outubro de 1938) foi uma poetisa argentina.
Nascida na Suíça, emigrou com os seus pais para a província de San Juan na Argentina em 1896. Em 1901, muda-se para Rosário (Santa Fé), onde tem uma vida com muitas dificuldades financeiras. Trabalhou para o sustento da família como costureira, operária, atriz e professora.
Descobre-se portadora de câncer de mama em 1935. O suicídio de um amigo, o também escritor Horacio Quiroga, em 1937, abala-a profundamente.
Em 1938, três dias antes de se suicidar, envia de um hotel de Mar del Plata para um jornal, o soneto “Voy a Dormir”.
Consta que suicidou-se lançando-se ao mar — o que foi poeticamente registrado na canção "Alfonsina y el mar", gravada por Mercedes Sosa; seu corpo foi resgatado do oceano no dia 25 de outubro de 1938. Alfonsina tinha 46 anos.
Obras
Poesia
La inquietud del rosal, Buenos Aires, Librería de la Facultad, 1916.
El dulce daño, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1918.
Irremediablemente, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1919.
Languidez, Buenos Aires, Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1920.
Ocre, Buenos Aires, Babel, 1925.
Mundo de siete pozos, Buenos Aires, Tor, 1934.
Mascarilla y Trébol:-círculos imantados-, Buenos Aires, Imprenta Mercatali, 1938.
Poesia em Prosa
Poemas de amor, Buenos Aires, Editorial Nosotros, 1926.
Teatro
El amo del mundo. Comedia en 3 actos.
Cimbelina en el 1900 y pico. Farsa trágica. Una de las "Dos farsas pirotécnicas".
Polixena y la cocinerita. Farsa trágica. Una de las "Dos farsas pirotécnicas".
La debilidad de Mister Dougall. Comedia en 3 actos.
1916
Teatro Infantil
Los degolladores de estatuas. Comedia en 1 acto.
Blanco... negro... blanco. Comedia en 1 acto, dividido en 4 cuadros.
Jorge y su conciencia. Diálogo.
Pedro y Pedrito. Comedia en 1 acto.
El Dios de los pájaros. Comedia en 2 actos, divididos en 4 cuadros.
Un sueño en el camino. Mimodrama.
Los cazadores de fieras. Comedia en 1 acto.
Ensaio
Nosotras y la piel: selección de ensayos. 2005.
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Domingo na Usina: Biografias: Silvina Inocência Ocampo:



Silvina Inocência Ocampo (Buenos Aires, 28 de julho de 1903 – 14 de dezembro de 1993) foi uma escritora, contista e poeta argentina. Seu primeiro livro foi Viaje olvidado (1937) e o último Las repeticiones, publicado postumamente em 2006. Durante grande parte de sua vida, sua figura foi ofuscada pelas de sua irmã Victoria, seu esposo, Adolfo Bioy Casares, e seu amigo Jorge Luis Borges, mas com o tempo sua obra tem sido reconhecida e passou a ser considerada uma autora fundamental da literatura argentina do século XX.
Antes de consolidar-se como escritora, Ocampo foi artista plástica.[1] Estudou pintura e desenho em Paris onde conheceu, em 1920, a Fernand Léger e Giorgio de Chirico, precursores do surrealismo.[2]
Recebeu, entre outros, o Prêmio Municipal de Literatura em 1954 e o Prêmio Nacional de Poesia em 1953 e 1962.
Filmes baseados em suas obras
Tres historias fantásticas (1964), dirigido por Marcos Madanes. O episódio "La red" está baseado no conto homónimo.
La casa de azucar (1996), abandonada.
El impostor sobre o conto homônimo dir. Alejandro Maci[3][4][5][6]
Anillo de humo (2001), telefilme.
El vestido de terciopelo (2001), telefilme.
Cornelia frente al espejo (2012), longametragem baseado no conto homônimo.
Prêmios e distinções
Premio Municipal de Poesía 1945 por Espacios métricos[7]
Premio Municipal de Poesía 1953 por Los nombres[7]
Premio Municipal de Literatura 1954
Premio Nacional de Poesía 1962 por Lo amargo por dulce[7]
Premio Konex - Diploma al Mérito 1984[8]
Premio Club de los 13 1988
Gran Premio de Honor de la SADE 1992[9]
Ocampo sugeriu que algumas de suas obras teriam ganhado outros prêmios se não tivessem sido tão cruéis. "Ter-lhes-á parecido imoral", afirmou e, em referência a contos como "La boda" ou "La casa de los relojes", disse: "Os atos mais cruéis que há em meus contos foram tirados da realidade".[7]
Ver também

Domingo na Usina: Biografias: Claudia Piñeiro:

Domingo na Usina: Biografias: Gabriela Cabezón Cámara:

 Gabriela Cabezón Cámara (2017).


Gabriela Cabezón Cámara (nascida em 1968) é uma escritora argentina . Ela nasceu em San Isidro, Buenos Aires , e estudou na Universidade de Buenos Aires . Ela é mais conhecida por seu romance de estreia, La Virgen Cabeza, que foi traduzido para o inglês por Frances Riddle como Slum Virgin . Ela também publicou uma história em quadrinhos Beya em colaboração com Iñaki Echeverría. [1]
Gabriela Cabezón Cámara (2017).
Nascer 1968 (idade 52-53)
Ocupação escritor
Nacionalidade Argentina
Movimento literário NiUnaMenos
Obras notáveis La Virgen Cabeza
Ela foi escritora residente na UC Berkeley em 2013. Ela é cofundadora do movimento feminista NiUnaMenos (“Not One Less”).
Seu romance As aventuras de China Iron foi selecionado para o 2020 International Booker Prize . [2] [3]
Trabalhos selecionados
Virgem de favela de 2009
2011 Le viste la cara a Dios
2013 Beya. Novela gráfica.
2014 Romance de la negra rubia
2017 As aventuras da China Iron
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Domingo na Usina: Biografias: Alejandra Pizarnik:



Alejandra Pizarnik (Buenos Aires, 29 de abril de 193625 de setembro de 1972) foi uma escritora e poetisa argentina.
O nome Alejandra foi uma criação da adolescência. Os seus pais eram originários da Rússia[1]. Estudou filosofia e letras na Universidade de Buenos Aires e posteriormente pintura con Juan Batlle Planas.
Faleceu em 1972 devido a dose excessiva de soníferos.
Obras
La última inocencia (1956),
Las aventuras perdidas (1958),
Árbol de Diana (1962),
Los trabajos y las noches (1965),
Extracción de la piedra de locura (1968)
El infierno musical (1971), postumamente foi publicado Textos de Sombra y últimos poemas que reúne textos publicados em revistas desde 1963 e poemas do final de sua vida, inéditos até então.
Alguns de seus artigos (ensaios poéticos) foram dedicados a Erszebét Bathory ou Elizabeth Bathory como em La Condesa Sangrienta (1967), à obra de Julio Cortázar, Silvina Ocampo, André Breton e Antonin Artaud.
A apreciação, traduções e estudos sobre sua obra cresce paulatinamente, com edições completas de sua prosa, poesia e diários em alguns países.
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Domingo na Usina: Biografias: Mariana Enríquez:


Mariana Enríquez (Buenos Aires, 1973) é uma escritora e jornalista argentina. Considerada uma das integrantes da "nova narrativa argentina"[1][2][3]
Mariana nasceu em 1973 em Lanús, subúrbio de Buenos Aires, cerca de 15 quilômetros ao sul da capital argentina. Lanús era uma região fabril, um importante polo industrial nos anos 1960 e 1970, mas que sofreu com o esvaziamento da indústria na época da ditadura.[2][4] Já adulta, Mariana se mudou para Buenos Aires, para cursar Comunicação Social na Universidade Nacional de La Plata. Foi colunista das publicações Página/12, TXT, La Mano, La Mujer de mi Vida e El Guardián.[2][5]
Estreou na ficção aos 21 anos, com o romance Bajar es lo peor, em 1994. Mariana adentra o universo tradicional do terror, reinterpretando arquétipos clássicos com uma visão local e mais real, trabalhando com os medos da sociedade moderna. Os crimes cometidos na ditadura, bem como a violência policial, violência contra a mulher e a pobreza são temas recorrentes em suas histórias, pois têm a ver com a realidade da América Latina.[1][2][5]
Em 2019, Enríquez venceu a 37ª edição do Prêmio Herralde de Novela, com o romance Nuestra parte de noche.[6][7] Neste mesmo ano, a autora veio ao Brasil para participar da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), numa mesa de debates com o autor Bráulio Tavares.[8]
Livros publicados
1994 - Bajar es lo peor (romance)
2004 - Cómo desaparecer completamente (romance)
2009 - Los peligros de fumar en la cama (contos)
2011 - Chicos que vuelven (romance)
2016 - Las cosas que perdimos en el fuego (contos)
2017 - Este es el mar (romance)
Não ficção
2007 - Mitología celta (ensaio)
2013 - Alguien camina sobre tu tumba: Mis viajes a cementerios (crônicas)
2014 - La hermana menor, un retrato de Silvina Ocampo (biografia)
Livros publicados no Brasil
As coisas que perdemos no fogo. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017. ISBN 9788551001455
Este é o mar. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2019. ISBN 9788551005019.
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Domingo na Usina: Biografias: Samanta Schweblin:



Samanta Schweblin (Buenos Aires, 1978) é uma escritora argentina.[1] Ganhou o Prêmio Casa de las Américas de 2008 com seu livro de contos Pájaros en la boca. Em 2010, foi eleita pela revista Granta uma das 22 melhores jovens escritoras de língua espanhola.[2] É apontada pela crítica como herdeira do realismo mágico de Júlio Cortázar e Adolfo Bioy Casares.[3] No Brasil, seus livros foram publicados pelas editoras Record e Benvirá. Apesar de sua idade, Samanta é reconhecida como uma escritora com um amplo repertório literário, transitando entre contos e novelas com temas variados, variando entre a relação entre homem e tecnologia, campo e cidade na Argentina, o impacto ambiental de agrotóxicos, a relação entre casais e o aborto, entre outros.
Schweblin foi estudante de Desenho da Imagem e do Som na Universidade de Buenos Aires. Em 2001, seu livro de contos El núcleo del disturbio (2002) ganhou o primeiro lugar no prêmio argentino do Fundo Nacional de Artes e seu relato Hacia la alegre civilización de la capital obteve o premio do Concurso Nacional Haroldo Conti. Seu segundo livro de contas, Pájaros en la boca (2009), obteve o consagramo Premio Casa das Américas no ano de 2008.
Depois de diversos prêmios por seus livros de contos, Schweblin ganhou o Prêmio Tigre Juan por sua primeira novela, Distância de Resgate, livro que trata de assuntos variados, como a diáletica entre campo e cidade, os agrotóxicos no campo argentino e a relação entre pais e filhos. Este mesmo livro, em sua tradução em inglês, foi selecionada para a shortlist do prestigioso título internacional Man Booker International Prize de 2017. No ano seguinte, o mesmo livro ganhou o prêmio Tournament of Books como "melhor livro do ano publicado nos Estados Unidos"​ e o Prêmio Shirley Jackson na categoria de melhor novela curta.
Obras
2002 - El Núcleo del Disturbio - Não publicado no Brasil.
2008 - Pájaros en la Boca - No Brasil, publicado pela editora Benvirá.
2014 - Distancia de Rescate - No Brasil, publicado pela editora Record.
2015 - Siete Casas Vacías - Em Portugal, publicado pela editora Elsinore.
2018 - Kentukis - Em Portugal, publicado pela editora Elsinore.
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