terça-feira, 28 de julho de 2020

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: SUDOR DE MARIPOSAS:

A imagem pode conter: planta e flor, texto que diz "Sudor de mariposas"

MARÍA ITZA (ARGENTINA)

DERECHOS RESERVADOS.

Soy un laberinto de rosas y manzanas,

desde mi piel hasta mis huesos

me derramo vital en tu sentir;

un cuchillo de hielo de tu entraña

atraviesa mi cuerpo.

En mí se juntan el rocío y las mieles,

la desnudez y algo de luna;

en ti encuentro sudor de mariposas,

vida , fortuna, muerte.

Ven hacia los encuentros furtivos,

somos el Universo;

escribiré tus iniciales en mi vientre, con un brotar de espuma

para que te transformes en mi volcán caliente.

Porque soy laberinto de rosas y manzanas,

porque eres desvarío de pieles en mi cama;

centauros y palomas de vidrio

levantan sus erectas figuras.

Ven hacia los encuentros furtivos,

tú y yo somos un verso.

Y en el cuarto vacío, ya soy tuya.

Y en el cuarto vacío, eres mi destino.

Porque soy laberinto de manzanas y eres mi mar en fuga.

Porque solos los dos lo somos todo en un latido.


Quarta na Usina Poetisas: EU DEIXEI PASAR PASSAR:

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Depois de tanto tempo, de novo eu te vi. E meus olhos voltaram a brilhar de alegria. Abrace-te sem sequer te tocar, com toda vontade da minha saudade, com todo o amor que a minha alma ainda tinha guardado para ti.

Voltei ao tempo em que o teu olhar me embrulhava, para onde cada palavra carinhosa era só para mim.

Voltei a quando o teu querer me pertencia, a quando os instantes ao teu lado pareciam eternos.

Que saudade tão grande me invadiu ao lembrar quando fazia parte do teu mundo, a quando todas as noites te colabas entre os meus sonhos, e todas as manhãs acordavas-me com uma mensagem.

A quando passávamos juntos as tardes a fazer planos, e entrelaçávamos os nossos dedos, a quando um beijo ou abraço teu me faziam acreditar que isto não acabaria. Então...

Descobri que ainda tinha de você anseio. Que quando vc foi quebrando meu coração, eu peguei cada pedacinho, pra voltar a montá-lo caso você voltasse, mas ficou incompleto porque você levou nessa parte que faltava, um pouco de mim.

Eu te revivi em cada mensagem do passado que relia, te acaricie em cada foto que de ti valorizava e ansiava repetidamente, um dia poder receber uma chamada, que nunca chegou.

Olhe para você sim, e toda a alegria me veio de golpe. De repente eu me vi tirando essas memórias de ambos, com saudades, desejando voltar os anos atrás.

Mas agora os teus passos acompanhavam outros passos, a tua mão tomava a de outra pessoa, a tua felicidade tinha outro nome, e o teu caminho já não se cruzaria mais com o meu.

Foi finalmente que percebi, que as folhas quedas não voltam à árvore, que a água do rio não passa duas vezes pelo mesmo lugar, que não se podem retornar as horas mortas, que de quebrada a ânsia nada o remedia.

E baixe minha cabeça e minha alma enrugou e minhas lágrimas de novo caíram. E eu simplesmente... Deixei você passar.

Patrícia Alcantar

Direitos Reservados

Imagem tirada da rede

Nayarit México


Quarta na Usina:Poetisas da Rede: María Itza: Caricias:

 A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, atividades ao ar livre e água

(Argentina)

Derechos reservados

Hoy adorno las sienes  de la luna cuando asiste a mis citas ,

con diadema de besos, con  cariños robados y  flores .

Ella nos espía por todas las ventanas

 y copia con anhelo tu secreta caricia,

cierras tus ojos sobre mi piel,

me tocas y tu deseo  se desborda ,

cierro mis ojos sobre tu cintura

 y tu olor es presente y maravilla.

Tú conviertes mi cuerpo en girones de luces

 que tu mano recorta,

yo convierto tu cuerpo en gemidos que tu esencia destilan.

Una lámpara dibuja tu silueta

 desnuda sobre la albura de mi colcha,

mil pájaros de alas silenciosas

 tu calor desmenuzan y abanican.

Voy a buscar un vaso de cristal

para beber también tu aroma,

para juntar la hombría que desangras

 y oír cómo suplicas.

Baba de caracoles me satura en mis huecos  y mis lomas

Zumo de mil duraznos se apilan en tu piel;

con mi lengua recorro esos caminos y tu lengua  me moja.

Potro blanco de crines de rocío,

me trepas por el cuerpo y lo acaricias,

siento la paz que nace del amor satisfecho.

Sientes cómo descansa de tu empuje vital,

 mi carne de paloma.

Es el amor que nos desarma y entre los cuerpos su silencio grita


Quarta na Usina: Poetisas da Rede:Vânia Maria de Souza: Lembranças:

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Quando penso em você

Sinto estremecer meu corpo

O coração a pulsar

Querendo encontrar no fundo

De nosso ser

Nossos momentos de ternura

Sorrisos

Desejos

O amor em desatino

Que nos embriagava

Nossas nuances

Exaladas numa combinação

Harmônica

Juntos ouvíamos

A canção de amor

Que dava sentido

As nossas vidas

Eternizando esse amor

No universo do meu coração.

Vânia Maria de Souza

24/01/2017