domingo, 11 de agosto de 2019

Domingo Na Usina: Biografias: Hermes Lima:



Quinto ocupante da Cadeira 7, eleito em 22 de agosto de 1968, na sucessão de Afonso Pena Júnior e recebido pelo Acadêmico Ivan Lins em 18 de dezembro de 1968. Recebeu o Acadêmico Genolino Amado.

Hermes Lima, jornalista, jurista, professor, político, ensaísta e memorialista, nasceu em Livramento do Brumado, BA, em 22 de dezembro de 1902, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1º de outubro de 1978.

Filho do casal Manuel Pedro de Lima e Leonídia Maria de Lima, Hermes Lima fez os estudos secundários em Salvador. A partir de 1920 exerceu o jornalismo, iniciando como redator de O Imparcial e Diário da Bahia. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia, já aos 22 anos ingressava no magistério como professor de Sociologia no Ginásio da Bahia, e um ano mais tarde (1925), passaria a ensinar Direito Constitucional na faculdade onde se diplomou. A essas atividades acrescentou-se também a função política, quando se elegeu, em 1925, deputado estadual pela Bahia. Foi secretário e oficial de gabinete do Governo Góes Calmon (1924/1927). Transferindo-se para São Paulo, dividindo-se entre o magistério e o jornalismo militante, desde 1926, Hermes Lima foi redator do Correio Paulistano, da Folha da Manhã e Folha da Noite, de São Paulo, e do Diário de Notícias e Correio da Manhã, do Rio de Janeiro. Foi professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito de São Paulo, de Sociologia Geral no Instituto de Educação Caetano de Campos da mesma cidade, em 1933, à Universidade Federal do Rio de Janeiro, como catedrático, por concurso, da cadeira de Introdução à Ciência do Direito. Naquele ano publicou o primeiro livro, ligado à sua cadeira. Foi também diretor da Escola de Economia e Direito da Universidade do Distrito Federal (1935) e diretor da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (1959). Em 1939 publica a biografia de Tobias Barreto – A Época e o Homem

Em 1946, foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal, hoje Rio de Janeiro, à Assembléia Constituinte, onde foi membro da Grande Comissão organizadora do anteprojeto da Constituição de 1946 e membro de Constituição e Justiça. Sua carreira política culminou com a chefia da Casa Civil da Presidência da República (1961-62), no desempenho dos cargos de Ministro do Trabalho e Previdência Social (1962), Presidente do Conselho de Ministros, Ministro das Relações Exteriores no Governo João Goulart. E, nomeado em 1963 Ministro do Supremo Tribunal Federal, foi aposentado em 1969 pelo Ato Institucional nº 5 juntamente com o Ministro Victor Nunes Leal e o futuro Acadêmico Evandro Lins e Silva. Entre 1951 e 1962 participou também de importantes missões no estrangeiro e de comissões permanentes e temporárias e foi várias vezes, delegado à Assembléia Geral das Nações Unidas. Foi membro do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília e do Conselho Federal de Educação.

Sua obra de escritor, iniciada com a Introdução à Ciência do Direito (1933), que abrange vários livros e ensaios de temas políticos. O título do livro de memórias, Travessia, apresenta um simbolismo justificável para cada um de nós, entre o ponto de partida e o ancoradouro final.

fonte de origem:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm%3Fsid%3D129/biografia

Domingo Na Usina: Biografias: CAROLA SAAVEDRA:



Nasceu em Santiago do Chile, em 1973, e veio com a família para o Brasil três anos depois. Morou na Alemanha, onde concluiu um mestrado em comunicação, e também na Espanha e na França. Hoje vive no Rio de Janeiro e é escritora e tradutora. Em 2005, publicou o livro de contos Do lado de fora (7Letras, 2005). Recebeu o prêmio APCA de melhor romance pelo livro Flores azuis (2009). Está entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros escolhidos pela revista Granta.

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Domingo Na Usina: Biografias: Anaïs Nin:



Anaïs Nin nasceu em Paris, em 1903. Foi morar com a mãe e os irmãos nos EUA, em 1914, após seu pai ter abandonado a família.
Foi na viagem para a América que começou sua relação com a literatura. Anaïs começou a escrever uma carta ao pai, que nunca foi enviada, mas que acabou se transformando em seu diário.
A autora retornou para Paris, em 1924, quando conviveu com grandes personalidades literárias, como Antonin Artaud, Otto Rank, André Maurois, Lawrence Durrel, Constantin Brancusi, Henry e June Miller. Sua amizade com Henry e June Miller foi recriada em forma de romances e narrativas curtas.
Com a Segunda Guerra Mundial, a autora retornou para Nova York. Mas não encontra muita aceitabilidade para seus romances, que são recusados pelas editoras. Passou, então a escrever histórias eróticas para um colecionador anônimo, que depois foram compiladas e lançadas após a sua morte. As obras são chamadas “Delta de Vênus” e “Passarinhos”.
Na década de 50, as obras de Anaïs passam a ser elogiadas pela crítica e são publicadas com grande sucesso na Europa.
Anïs faleceu Faleceu em Los Angeles, em 1977.
Algumas obras da autora:
-D.H. Lawrence: An Unprofessional Study
-Collages
-Winter of Artifice
-Under a Glass Bell
-House of Incest (A casa do incesto)
-Delta of Venus (Delta de Vênus)
-Little Birds (Pequenos Pássaros)
-The Diary of Anaïs Nin (7 volumes) (br: Diários Íntimos)
-The Early Diary of Anaïs Nin (4 volumes)
-The Novel of the Future
-Henry and June
-Incest
-Fire

-Nearer the Moon.

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Domingo Na Usina: Biografias: Carlos Casares Mouriño:



(Orense, 24 de agosto de 1941 - Nigrán, Pontevedra, 9 de Março de 2002) foi um escritor espanhol em galego.

Estudou Filosofia na Universidade de Santiago de Compostela. Foi leitor em diversas universidades europeias. Back in Galicia ele fixou residência em Vigo, onde desenvolveu seu cultural e profissional como escritor, editor e professor de atividade instituto.

Sua ideologia foi marcado pelos professores e amigos com Ramon Pineiro e do Grupo galleguistas ligados ao Galaxy publisher. Ele foi eleito para a Academia Real da Galiza em 1977, vice-regional para o PSdeG-PSOE nas eleições de 1981, e presidente do Conselho de Cultura da Galiza em 1996.

Colaborou em várias revistas e jornais, incluindo o Graal, que liderou 1989-2002, o ano de sua morte, e La Voz de Galicia. Parte deste trabalho jornalístico foi publicado em forma de livro: "Para Marxe. Escritor Word (02-10 janeiro março de 2002) "(2003)," Para Marxe, 1992 "(2005)," Para Marxe de 1993 "(2005)," Para Marxe de 1994 "(2006) e" Á Marxe de 1995 "(2006).

Ele se tornou conhecido para "Vento ridos" (1967), uma coleção de histórias curtas sobre a violência e fatalismo. Entre suas obras destacam-se: "Mudança em três" (1969), "Xoguetes comprar um ritmo proibido" (1975), "Nós, Escuros Sonos Clio" (1979), "Graça" (1980), "Nós Mortos daquel verá" ( 1987), "Na Marxe diária: dun foder Daily" (1994), "Deus sentado cadeira azul freira" (1996), "Um país das Palavras" (1999) e "O sol se vê" (2002).

Como um escritor de literatura infantil publicou "A Galina azul" (1968), "Como laranxas laranxas Mais tódalas laranxas" (1973), "O puder Rin EO lobo Crispin" (1983), "Lolo monta uma bicicleta" (1996) "O Galo de Antioquia" (1994), "A Polbo xigante" (2000), ea série de Toribio, "este e Toribio" (1991), "ou professor Toribio contra Smith" (1991), "Toribio EO contador de contos "(1991)," Toribio idéia ten unha "(1992) e" Toribio revoluciona ou tráfego "(1994).

Como o biógrafo e ensaísta produziu obras sobre a vida e obra de Vicente Risco, Pedrayo Otero, Ramón Piñeiro e Curros Enríquez. Humor, simplicidade e clareza ao lidar com questões que afectam o mundo de hoje constituíram as marcas mais características de sua narrativa e estilo ensaístico.

Ele traduziu várias obras de galego, como "O Pequeno Príncipe" (1983), o francês Antoine de Saint-Exupery, "Os besouros voar no crepúsculo" (1989) pela sueca Maria Gripe e "O Velho eo Mar" (1998) americana Ernest Hemingway.

Em 1976 ele ganhou o Prêmio da Crítica de narrativa galega para seus Xoguetes de trabalho para um ritmo proibido em 1996 por Deus freira sentada na poltrona azul e 2002 por O sol vejo.

Em sua homenagem foi atribuído a um instituto de Vigo seu nome: IES Carlos Casares de Vigo.

Índice  [ocultar]
1 Obras
1.1       adulto Narrativa
1.2       Crianças Narrativa
1.3       Testes e jornalismo
2          Ligações externas
Obras [editar]
Ficção adulta [editar]
"Vento ridos" (1967)
"Alterar em três" (1969)
"Xoguetes acelerado andamento pra proibido" (1975)
"Nós Escuros Sonos Clio" (1979)
"Graça" (1980)
"Vamos Mortos daquel" (1987)
"Na Marxe diária: dun foder diária" (1994)
"Deus sentado nun cadeira azul" (1996)
"Um país das Palavras" (1999)
"O sol vai fazer" (2002)
Ficção infantil [editar]
"A Galina azul" (1968)
"Como laranxas laranxas laranxas tódalas Mais" (1973)
"Ou pode Rin EO Crispin Lobo" (1983)
"Lolo monta uma bicicleta" (1996)
"O Galo de Antioquia" (1994)
"Um Polbo xigante" (2000)
"Este endereço de e Toribio" (1991)
"Toribio contra ou Professor Smith" (1991)
"Toribio EO contador de contos" (1991)
"Toribio idéia ten unha" (1992)
"Toribio revoluciona ou tráfego" (1994).
Ensaio e jornalismo [editar]
"Para Marxe. Escritor Word (02-10 janeiro março de 2002) "(2003)
"Para Marxe, 1992" (2005)
"Para Marxe, 1993" (2005)
"Para Marxe de 1994" (2006)

"Para Marxe de 1995" (2006).

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Domingo Na Usina: Biografias: Camilo José Cela Trulock:


(Iria Flavia, La Coruna, 11 de maio, 1916 - Madrid, 17 de janeiro de 2002). Escritor espanhol e acadêmica, agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura.
Em 1925, sua família mudou-se para Madrid. Antes de concluir seus estudos de escola doente e está internado em um sanatório em Guadarrama (Madrid) durante 1931 e 1932, empregando as sessões de leitura longo descanso forçado.
Em 1934 ele entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade Complutense de Madrid. No entanto, ele logo teve que deixar de participar como ouvinte para a Faculdade de Artes, onde o poeta Pedro Salinas ensina Literatura Contemporânea. Cela mostra-lhe os seus primeiros poemas, e recebe incentivo e conselhos. Esta reunião é crucial para o jovem Cela, que é decidido por sua vocação literária. Na faculdade ele conhece Alonso Zamora Vicente, Maria Zambrano e Miguel Hernandez, e por meio deles entre em contato com outros intelectuais Madrid neste momento. Antes, durante a guerra, ele está terminando seu primeiro trabalho, um livro de poemas que pisa a luz do dia duvidosa.
Em 1940 ele começou a estudar Direito, e este ano suas primeiras publicações aparecer. Seu primeiro grande trabalho, A Família de Pascual Duarte, vê a luz dois anos mais tarde e apesar de seu sucesso tendo problemas com a Igreja, que conclui sobre a proibição da segunda edição do livro (que acaba sendo publicado em Buenos Aires) . Logo depois, Cela deixa o seu direito de dedicar profissionalmente à literatura.
Em 1944 ele começou a escrever The Hive; posteriormente realizou duas exposições de suas pinturas e Journey to the Alcarria ea canção de La Alcarria aparecer. Em 1951 The Hive é publicado em Buenos Aires e é imediatamente banido na Espanha.
Em 1954 mudou-se para a ilha de Mallorca, onde grande parte da sua vida a vida. Em 1957 ele foi eleito para a cadeira Q da Real Academia Espanhola.
Durante o período de transição para a democracia que desempenha um papel significativo na vida pública espanhola por nomeação real ocupar um assento no Senado do primeiro Parlamento democrático, e participando assim na revisão do texto constitucional elaborado pelo Congresso.

Nos anos seguintes ela continua a publicar com freqüência. Neste período incluem seus romances Mazurka para dois mortos e Cristo contra Arizona. Já aclamado como um dos grandes escritores do século, durante as duas últimas décadas de sua vida tributos, prêmios e mais numerosos prêmios que eles seguiram. Entre estes, é um deve citar o Prémio Príncipe das Astúrias de Literatura (1987), o Prêmio Nobel de Literatura (1989) e Miguel de Cervantes (1995). Em 1996, no dia de seu octogésimo aniversário, o Rei Juan Carlos I concedeu o título de Marquês de Iria Flavia.

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Domingo Na Usina: Biografias: Afonso Pena Júnior:



Quarto ocupante da Cadeira 7, eleito em 22 de maio de 1947, na sucessão de Afrânio Peixoto e recebido em 14 de agosto de 1948 pelo Acadêmico Alceu Amoroso Lima.

Afonso Pena Júnior (A. Augusto Moreira P. Jr.), advogado, professor, político e ensaísta, nasceu em Santa Bárbara, MG, em 25 de dezembro de 1879, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de abril de 1968.

Filho do ex-presidente da República Afonso Moreira Pena, conselheiro do Império, e de d. Maria Guilhermina de Oliveira Pena, fez os estudos primários em Ouro Preto, MG e cursou humanidades no famoso Colégio do Caraça. Prestou exames preparatórios no Ginásio de Barbacena. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1902. Na mocidade, pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte, com denominações simbólicas sugestivas - Jardineiros do Ideal e Cavaleiros do Luar - e cultivou a poesia simbolista.

Dedicou-se ao magistério e à política militante. Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Eleito deputado estadual em duas legislaturas (1902-1907 e 1908-1912), renunciou à cadeira para se entregar à memorável campanha civilista, combatendo a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca, de quem se fizera adversário. Convidado pelo presidente Artur Bernardes, retornou à Câmara Estadual, de que foi líder. Posteriormente foi consultor jurídico do Banco do Brasil; professor de Direito Civil, na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Rio de Janeiro; juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral e ministro da Justiça. Foi membro do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e reitor da Universidade do Distrito Federal, além de presidente da Comissão Permanente do Livro do Mérito.


Escreveu o livro A Arte de Furtar e seu Autor, resultado de longas pesquisas comprovando a autoria de Antonio de Sousa Macedo. Estudando o enigma da autoria das Cartas chilenas, escreveu o prefácio do livro do professor Rodrigues Lapa, chegando à conclusão de que o autor era Tomás Antônio Gonzaga.

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