quarta-feira, 31 de julho de 2019

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Marilene Azevedo:Procuro palavras :



Expressar
Sentimentos
Distanciados
Do momento

Que estou

A situar.

Deixa ir!
As distâncias
Trás a tona
Tuas máscaras
A mostrar!

Representas!
Ato a ato
Que te juro
Sei do fato
Mas eu calo
Sem notar!

Eu lamento
Pelos pobres 
Sentimentos
Que tu julgas
Que não sei.

Tenho pena
Dessas pobres criaturas
Que representam
As figuras
Tão grotescas
Que não valem 
O que pensei!

Marilene Azevedo

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Elvira joana cocco: EL AMOR LA ABANDONÓ:


Solo quería una demostración de su amor

un abrazo romántico y un beso de pasión

que le hiciera sentirse amada..necesitada..

ansiaba éso más que nada para que su sed 
de amor se calmara..pero éso jamás sucedió.
El no supo entenderla, y la dejó muy sola
y abandonada en medio de una tormenta
que la rodeaba de oscuridad y tristeza.
Se sintió vacía sin saber a quien pedir ayuda
el dolor la supera y su tierna alma grita y 
agoniza..gime mientras su corazón destrozado
pide por ése amor que la dejó y huyó de ella. 
El temor y el dolor oprimen su garganta
sellando el llanto y la tristeza que quieren salir
a gritos de su alma adolorida y atormentada.
Llora mientras una profunda angustia se 
apodera de todo su ser.
Una fría y densa oscuridad envuelve su cuerpo
siente el alma vacía y un corazón que ya no late.

Elvira Juana Cocco

Buenos Aires - Argentina

05 / 06 / 2015

Derechos reservados de autor
O amor a abandonou



Queria apenas uma demonstração do seu amor

Um abraço romântico e um beijo de paixão
Que lhe fizesse sentir-se amada.. Carente..
Algo que isso mais que nada para que a sua sede
De amor se calmara.. Mas isso nunca aconteceu.
O não soube entendê-la, e a deixou muito sozinha
E abandonada no meio de uma tempestade
Que a rodeava de escuridão e tristeza.
Sentiu-se vazia sem saber a quem pedir ajuda
A dor a ultrapassa e sua tenra alma grita e
Agoniza.. Gime enquanto seu coração destruído
Pede por esse amor que a deixou e fugiu dela.
O medo e a dor oprimem sua garganta
Sellando o choro e a tristeza que querem sair
Aos gritos da sua alma angustiada e atormentada.
Chora enquanto uma profunda angústia se
Apropria de todo o seu ser.
Uma fria e densa escuridão envolve seu corpo
Sente a alma vazia e um coração que já não ladra.

Elvira joana cocco
Buenos aires-argentina
05 / 06 / 2015
Direitos reservados de autor

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Patricia Piassa "Pimenta": Tema inesgotável...:


Quantas vezes irei falar de sexo??? 
Tipo assim, que tesão a noite inteira bem servida e bem comida, gozando a vida numa metida...
Todas as vezes em que eu me sentir uma mulher inteira e satisfeita, aproveitando o corpo que tenho, o gosto que tenho por esta coisa bem coisada de ser amada...
Quantas vezes irei falar de amor???
Todas as vezes que eu amar, e palavra amo todos os dias, com metida ou sem metida, pois estou afundada na beleza de um sentimento bem correspondido, sou amada, então porquê me recusaria a amar de volta...
Quantas vezes irei falar do gozo???
Todas as vezes que eu gozar, ou pensar em gozar, ou lembrar a última gozada, toda vez que eu sentar num banco de bicicleta e o tesão apertar, toda vez que eu ver a calda de morango deslizando carinhosamente no sorvete irei querer chupar, toda vez que meu amado com aquela boca feita para a oral intimamente me tocar e a sua língua me fizer gritar, toda vez que o corpo do meu amado estiver quente e desesperado e eu com pressa não conseguir esperar e gozar no primeiro olhar, toda vez que seu pau me quiser e eu quiser retribuir a querência, toda vez que seus dedos de artista fizerem arte em minhas partes baixas, artes que me elevam nas alturas dos gozos e dos prazeres, presentes dos anjos...
Quando esgotarei a transa com a escrita???
Quando deixar de sentir tesão, quando minha memória falhar e eu não lembrar de minhas noites de meteção, quando eu deixar de amar, quando eu me magoar, quando triste eu estiver, falarei do sexo, aquele feito sem tesão, sem amor e sem paixão, aquele sexo vendido nas esquinas, comprado nos bares por drogas e bebidas, aquele sexo feito por casados com a conveniência, aquele sexo de casais que vivem por aparências...
Quanto levarei da minha escrita para minha vida???
Levarei cada palavra tesuda, cada fantasia, cada pensamento de amor, cada gesto de paixão, cada movimento desejado na meteção, cada tara escondida nas palavras, cada madrugada sendo amada, cada dia de ser feliz na vida que eu escolhi pois sempre quis, gozar mais e chorar menos, rir mais alto, voar em passos largos, amar em camas desarrumadas, sonhar uma vida juntos, amar e seguir em frente, sem nunca deixar de ser para o meu amor, a mulher séria do dia a dia e de todos os dias a que ama de forma indecente...
Patricia Piassa "Pimenta"

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Denise Flor : Última gaveta:



Olhando de relance pra ela

E me determino

A acabar com essa agonia.

A chave está ao meu alcance...
Me aproximo, as mãos tremem,
Coração aos saltos, respiro profundo...
Lenta e silenciosamente abro.
Torvelinho de emoções afloram
Quando vejo novamente os objetos
Que ainda cheiram a perfume...
Pego um deles como se fosse santo,
Encosto em meu peito por alguns minutos.
Preciso disso para realçar minha coragem.
Jogo tudo, objetos e lembranças no lixo.
Sinto aos poucos me invadindo um certo alívio.
Abro as janelas para arejar tudo e que a brisa traga
Novos aromas de flores e renovação, é isso!...
.
Denise Flor© -Versejando AMOR
T4951256

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: ANA PEREIRA:PECADO CELESTIAL:



Hoje quiseste-me 

nua,

nítida,

presente. 
Poso para ti
num quadro 
de fantasia.



Escondidos atrás 

de cortinas de gestos, 
trazemos o desejo pelo corpo
colado nos lábios
cosidos ponto a ponto
e rematados com o G.

A janela está fechada 
mas a fechadura está aberta 
para a chave que será
submersa.

Agarras a nudez
até à fraqueza. 
Escorre a espuma quente
na pele submissa.

Fico com as pernas boquiabertas, 
rompes-me,
afogando-te.

Atas o meu rosto nas tuas mãos. 
Bebes da boca o delírio.
Ateias o fogo
no gritar.
Nenhuma luxúria ficará 
por inventar.

A Alma abate-se viva 
e a rosa excitada floresce
coberta de suor e santidade.

Na noite profana
seremos absolvidos 
do Pecado Original.
De astros ateados,
vestidos de estrelas
chegaremos ao paraíso
com este pecado celestial.

ANA PEREIRA
almainspiradora.blogspot.pt

Pensamento do Dia:

As verdades de um ser às vezes são tão perversas, que ele as colori com meias verdades. Na esperança de sucumbir os fatos vindos.


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