quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio Machado:

 


Autor: Antonio Machado

Texto: Canção da Alma

08.09.2021

Neste momento que vivemos,

Tudo acontecendo,

Sentimentos e incerteza,

O amanhã e suas surpresas.

Quantas canções não cantadas,

As mesmas escutadas,

Letras não escritas,

Palavras de amor nem mais bonita.

Noites não vividas,

Estrelas não vistas,

Apaixonantes luar,

Bela e a se contemplar.

Sonhos esquecidos,

Amores perdidos,

Vidas ceifadas,

Pessoas amadas.

No sorriso de uma criança,

Na inocência de sua infância,

A humanidade na sua tristeza,

Nos dê pureza, esperança e certeza.

Deus, olhai por nós,

Nosso socorro é Vós,

Nos acolha de Seu lado,

Perdoe nossos pecados.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Agostinho Telles:

 


AMOR ABSTRATO

Sinto pouco, nada sou amado

Tristeza choro aumenta

Minh'alma de Menino castigado

Lágrimas que a dor, acrescenta

Desassossego, em peito torturado

Doloroso futuro apresenta

São expressões doentias aparecendo

É amor abstrato mal-dizendo.

Valorosos amantes não temais

Sabendo que sois humanos

Do amor não vos excluais

Do vosso corpo sois soberanos

Na felicidade então vivais

Não por meios profanos

Que o amor força se acalente

Amar, amar Perdidamente.

Autor Memórias do Silêncio 08/09/2021

AGOSPERTELLES

Foto Agostinho Telles

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jorge González:

 


NOITE ABRUMADA E TRISTE.

Em uma noite esmagada

A tristeza te domina,

tropeçando sua rotina

com a sala limpa.

Você está sozinho na saudade.

Aparição dos seus fiéis:

fantasmas lentos, sem peles,

protegidos do esquecimento

que, no seu andar, assumiram

um reinado sem louros.

Eles chegam quietinhos, sem pressa,

carregando memórias mudas,

às vezes com passos rudes

e uma presença concisa.

Você vai ampliando a pesquisa.

entre neurônios cansados,

submetidas a fachadas

que impedem de sair de casa.

A noite é longa e amassa

suas mágoas amotinadas.

Há antepassados em paredes

Pescando olhos chorões

que só pegam perdoes

sonâmbulos em suas redes.

Na saudade você se excede,

sem viver o seu próprio tempo.

Chorar é mal passatempo

se você não assumir que amanhã

Seu sorriso será velho

por uma dor a destempo.

O novo dia é real.

Implacável, sem retratos.

A vida esquece recatos,

enquanto o canal está aberto.

A realidade não é focinheira

para amordaçar tristezas

mas, entre tantas belezas,

noites livres virão,

com lágrimas deslocadas

e risos como riquezas.

© Jorge Jorge González

20 de agosto de 2021

País: Cuba

Foto tirada da net:

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Xavier Díaz Gomez:

 


Amados en nuestras acaricias

Somos amados en nuestras acaricias

En los eventos elegantes fantasías

Sumerge los decretos cofres sueños

En los grupos de noches trasparentes

Desprende los baúles de los cielos

Con los gratos latidos de la metáfora

Se desliza la piel canela de los astros

Somos la grata expresión del arte

Sintiendo las bocales acercándose

Sus labios ilusionados verdes

A la manta sensación de los libros

Late la música de los universos

En los biológicos arcoíris del celeste

Firma los papeles de las quimeras

Al amarre de los octavos océanos

Sintiendo la utopía de las galaxias

Gira el torno místico de la flora

Brota la brota de la magia azul

En los pupilos en señorías sensaciones

Autor del poema de amor Xavier Díaz Gómez

Seudónimo el poeta de las metáforas de amor

País México

Derechos reservados desde México

Amados em nossas acaricias

Somos amados em nossas acaricias

Em eventos elegantes fantasias

Mergulhe os decretos baús sonhos

Nos grupos de noites trasparentes

Desprende os baús dos céus

Com o batimento cardíaco da metáfora

Escorrega a pele canela dos astros

Nós somos a grata expressão da arte

Sentindo os bocais se aproximando

Seus lábios iludidos verdes

À manta sensação dos livros

Late a música dos universos

Nos biológicos arco-íris do celeste.

Assine os papéis das quimeras.

À amarração dos oitavos oceanos

Sentindo a utopia das galáxias

Gira o torno místico da flora

Brota a brota da magia azul

Nos pupilos em Senhoras e Senhores Deputados.

Autor do poema de amor Xavier Díaz Gomez

Seudônimo o poeta das metáforas de amor

País México

Direitos reservados do México

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Zainul Hussain:

 


What More Should I say

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What more should I say

Love me as long as you may.

Love me beyond all the imagination of this world.

Love me beyond the expression of words.

Embrace me before this soul leaves my frame.

Cuddle me with your divine kisses my dame.

Love me before the spring of love departs

Skies tremble with the sighs

Of broken hearts.

Caress me with the feathery touch of your care.

Miracles happen when lovers dare.

© Dr. Zainul Husain

    India

    09/09/2021

O que mais devo dizer?

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O que mais eu devo dizer?

Ama-me desde que possas.

Ama-me além de toda a imaginação deste mundo.

Ama-me além da expressão das palavras.

Abrace-me antes que esta alma saia da minha moldura.

Abraça-me com os teus beijos divinos minha dama.

Ama-me antes que a primavera do amor parta

O céu treme com os suspiros

De corações partidos.

Acaricie-me com o toque plumoso do seu cuidado.

Milagres acontecem quando os amantes se atrevem.

© Dra. Zainul Hussain

Índia, Índia.

    09/09/2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco De Almeida:

 


Segredo

Queria gritar

Ter coragem

Para dizer que

Estou perdida

Pelos teus beijos

Sentindo - me louca

De desejos pelo teu

Corpo

Minha  motivação

É falar de nós

Dos nossos segredos

Nos teus olhos doces

No teu sorriso sensual

Beijos apaixonados

Caricias e maldades

Na tua força de negar um desejo

Enquanto ele não é saciado

Tive medo de não ser

Só desejos entre nós dois

Desejos inquietos

Paixão

Ternura

Amor

Segredos só nossos

É

Esse

O nosso

Segredo

Francisco De Almeida

09 / 09 / 2021

(  Direitos reservados do autor  )

Sexta na Usina: Poetas da Usina: Benedito Junior:

 


Florada Nativa

O dia traduz o eterno comando

Teatro fecundo a cada rincão

Florada nativa como preceito

Vida nutrida em plena cessão 

A Casa retrata o ciclo ditoso

Quimera terrena por todo o viver

Senda marcada com terna feitura

Flor que detém o inato poder

O céu irradia o franco desejo

A terra produz o enlevo cabal

Esfera-morada sob o encanto

Entrega fecunda à luz matinal

A Face reflete o tempo festivo

Destino traçado no dom de florir 

Rosa perene sem correlata

Aroma seleto para sentir

bjr

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo drummond:

 


VARIÁVEIS

Laço que não desata

Fato, por certo, inverídico

Braço construído de aço

Vida , arestas, avessa.

Reunião vazia, sem ata,

Talvez bem supere mal.

Necessito de mínimo espaço.

Não sou dono nem síndico.

Lágrimas, sorrisos estridentes

Gentileza elevada, cai o pano

Quem vai sentir a dor da gente?

Balanço atesta: perdas e danos!

(gustavo  drummond)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Adalberto Silva:

 


Em Meus Braços!

Oh...meu lindo amor

Cheia de charme

Dengosa e sedutora

Deseja sempre os meus beijos

Cai em meus braços

Em busca de carícias

És uma rosa que encanta- me

Na calada da noite

Seus lábios pedem um beijo

Sua pele arrepia

Juntamente com a minha

Mulher meiga....meu puro desejo!

Em Meus Braços!

Oh...meu lindo amor

Cheia de charme

Dengosa e sedutora

Deseja sempre os meus beijos

Cai em meus braços

Em busca de carícias

És uma rosa que encanta- me

Na calada da noite

Seus lábios pedem um beijo

Sua pele arrepia

Juntamente com a minha

Mulher meiga....meu puro desejo!

Adalberto Silva