quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Agostinho Telles:

 


AMOR ABSTRATO

Sinto pouco, nada sou amado

Tristeza choro aumenta

Minh'alma de Menino castigado

Lágrimas que a dor, acrescenta

Desassossego, em peito torturado

Doloroso futuro apresenta

São expressões doentias aparecendo

É amor abstrato mal-dizendo.

Valorosos amantes não temais

Sabendo que sois humanos

Do amor não vos excluais

Do vosso corpo sois soberanos

Na felicidade então vivais

Não por meios profanos

Que o amor força se acalente

Amar, amar Perdidamente.

Autor Memórias do Silêncio 08/09/2021

AGOSPERTELLES

Foto Agostinho Telles

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