AMOR ABSTRATO
Sinto pouco, nada sou amado
Tristeza choro aumenta
Minh'alma de Menino castigado
Lágrimas que a dor, acrescenta
Desassossego, em peito torturado
Doloroso futuro apresenta
São expressões doentias aparecendo
É amor abstrato mal-dizendo.
Valorosos amantes não temais
Sabendo que sois humanos
Do amor não vos excluais
Do vosso corpo sois soberanos
Na felicidade então vivais
Não por meios profanos
Que o amor força se acalente
Amar, amar Perdidamente.
Autor Memórias do Silêncio 08/09/2021
AGOSPERTELLES
Foto Agostinho Telles
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