quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Sexta na Usina; Poetas da Rede: MAINOR OU CHAVARRIA BERMUDEZ:


 

TÍTULO: PROPOSIÇÃO DE AMOR!

AUTOR : MAINOR OU CHAVARRIA BERMUDEZ

PAÍS: COSTA RICA

Você sabe mulher que eu te amo!

e que a minha vida com você eu sempre quero partilhá-la

Hoje será um dia que você nunca esquecerá,

como eu aquela primeira vez

Eu olhei para você.

Nunca imaginei aquela mulher simples

roubaria tantos suspiros,

e faria meu coração bater com

tanta intensidade.

Que a sua risada seria a melodia mais divina,

Sua imagem a razão da minha alegria,

e sentir tanta falta dela quando ela não estivesse ao meu lado.

Sim, amor!

Nunca vou esquecer aquele dia que olhei para você

pela primeira vez.

Com você, minha pele aprendeu a sentir o toque do vento,

o aroma das flores,

o calor do sol,

e a beleza do luar e das estrelas.

por que eu sinto você e olho em cada uma,

nas minhas noites quando estas na ausência.

.

Você se tornou minha razão de existir,

na musa dos adoráveis sonhos e causa

da ansiedade da minha alma.

Sem você não sei mais viver!

Quebra minha existência e perturba minha mente só de pensar em te perder.

Não, não.

não quero parar de sentir o toque da sua pele,

o néctar dos teus lábios que com requintado acalmo a sede com beijos ardentes,

Nem sentir o palpite de corações ao unir os corpos desbocados de paixão ao fazer amor.

Percebi que não quero te perder!

É por isso que você nunca vai esquecer esse dia!

Eu aqui de joelhos, peço-te que nos unamos.

para sempre nossas vidas com a bênção.

de Deus,

e gritemos para o mundo do altar

nossa felicidade,

e assim garantir em juramento divino para sempre o nosso amor.

Agora eu peço por favor responda desejando que seja um sim!

Para me fazer o homem mais feliz do mundo.

Poesia de Quinta na Usina; Trovas Burlescas: JUNTO Á ESTATUA. (NO JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE SÃO PAULO.):



Já a saudosa Aurora destoucava

Os seus cabellos de ouro delicados,

E as boninas nos campos esmaltados

De crystalino orvalho borrifava.

(CAMÕES.—Soneto.)

Em plácida manhan serena e pura,

Sentado á borda de espaçoso lago;

O corpo recostado em frio marmor,

Tostados membros sobre a terra quedos,

Qual tumido Titão de amor vencido,

Transpondo as serras, iracundos mares,

D'Aurora o berço*perscrutando ouzado,

Dolorosos suspiros exalava

Meu frágil peito da natura escravo.

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas: — 14 —:



Já nos fulgidos umbraes do Oriente,

Trajando purpura magestoso vinha

Luzeiro ardente, que espandindo os rayos,

Deslumbra os olhos, a razão sucumbe;

E, com furtiva luz, sumidos iam

Notivagas espheras scintillantes.

As brandas auras perfumadas vinham,

De grato aroma que invejara Meca,

Nos tortos ramos assoprar de manso.

Em nuvens brancas lá do céo cahiá

Pranto saudoso que derrama a Aurora,

Que humedece a terra, que floreia os prados.

Volátil bando de ligeiras aves,

Brandindo as azas pelo ar brincavam,

Modulando cançoens, ternas endeixas.

Longe do mundo, das escravas turbas,

Que o ouro compra de avarentos Cresos,

A minh'alma aos delírios se "entregava,

A' sombra de illusoens—de aéreos sonhos !—

Formosa virgem de nevado collo,

De garços olhos, de cabellos louros;

Sangüíneos lábios, elegante*porte,

Mimoso rosto de Erycina bella,

Poesia de Quinta na Usina: trovas Burlescas: — 15 —:



•Gurvando o seyo de alabastro fino,

Mimosa imprime nos meus lábios negros

Gostoso beijo de volúpia ardente!—

Vencido de prazer, nadando em gosos,

Já temeroso pé movendo incerto,

Vôo com ella ás regioens ethereas

Nas tênues azas de ternura infinda.

Rasgado o véo das illusões mentidas,

Que estfalma frágil seduzir poderam,

Immovel terra, cambiantes flores,

Viram meus olhos no romper da Aurora;

E entre os braços, que cerrados tinha,

Gelada estatua de grosseiro mármore!...,

Cândidas boninas,

E purpureas rosas,

Violetas roixas

Do luar saudosas;

Verdejantes murtas,

Reáblentes cravos,

Lindas papoulas

Da donzella escravos:

Poesia de Quinta na Usina: Alphonsus Guimarães: Terceira dor IV:



P. Sião que dorme ao luar.
Vozes diletas Modulam salmos de visões contritas...
E a sombra sacrossanta dos Profetas
Melancoliza o canto dos levitas.
As torres brancas, terminando em setas,
Onde velam, nas noites infinitas,
Mil guerreiros sombrios como ascetas,
Erguem ao Céu as cúpulas benditas.
As virgens de Israel as negras comas
Aromatizam com os ungüentos brancos
dos nigromantes de mortais aromas...
Jerusalém, em meio às Doze Portas,
Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos
Evoca ruínas de cidades mortas.


Poesia de Quinta na Usina: Alphosus Guimarães: Cisnes Brancos V:



Cisnes brancos, cisnes brancos,
Porque viestes, se era tão tarde?
O sol não beija mais os flancos
Da montanha onde morre a tarde.
O cisnes brancos, dolorida
Minh’alma sente dores novas.
Cheguei à terra prometida:
É um deserto cheio de covas. Voai para outras risonhas plagas, 
Cisnes brancos! Sede felizes...
Deixai-me só com as minhas chagas, E só com as minhas cicatrizes. 
Venham as aves agoireiras,
De risada que esfria os ossos...
Minh’alma, cheia de caveiras, Está branca de padre-nossos. 
Queimando a carne como brasas, Venham as tentações daninhas, 
Que eu lhes porei, bem sob as asas, A alma cheia de ladainhas.
O cisnes brancos, cisnes brancos, Doce afago de alva plumagem! 
Minh’alma morre aos solavancos Nesta medonha carruagem...

Poesia de Quinta na Usina: Alphosus Guimarães: VI:



Quando chegaste, os violoncelos

Que andam no ar cantaram hinos.

Estrelaram-se todos os castelos,

E até nas nuvens repicaram sinos.

Foram-se as brancas horas sem rumo.

Tanto sonhadas! Ainda, ainda

Hoje os meus pobres versos perfumo

Com os beijos santos da tua vinda.

Quando te foste, estalaram cordas

Nos violoncelos e nas harpas...

E anjos disseram : – Não mais acordas,

Lírio nascido nas escarpas!

Sinos dobraram no céu e escuto

Dobres eternos na minha ermida.

E os pobres versos ainda hoje enluto

Com os beijos santos da despedida.

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo: Sabor:



Entre o tempo e o espaço

Fica o descompasso do meu desejo

Na eterna busca do sabor dos teus beijos

O calor da tua alma, e a beleza do teu ser...

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo: Uma missão chamada medo:



Quando nos convencemos que

Somos incapazes de construirmos

A nossa felicidade a cada dia.

Encontramos uma missão capaz

De salvar a humanidade.

 

Então passamos a viver em função dela,

Pois assim o medo do fracasso

Já não nos aflige tanto.

 

Quanto mais fugimos da nossa triste realidade

Mais ela nos persegue,

Quanto mais nos aliamos ao medo,

Mais ele nos consome.

Poesia de quinta na Usina: D'Araújo: Ontem...:

 


Do ontem nada posso mudar, pois lá não posso voltar.

Do amanhã nada posso pegar, pois nada sei de lá.

Mas no hoje tudo posso.

Pois é tudo que tenho...