•Gurvando o seyo de alabastro fino,
Mimosa imprime nos meus lábios negros
Gostoso beijo de volúpia ardente!—
Vencido de prazer, nadando em gosos,
Já temeroso pé movendo incerto,
Vôo com ella ás regioens ethereas
Nas tênues azas de ternura infinda.
Rasgado o véo das illusões mentidas,
Que estfalma frágil seduzir poderam,
Immovel terra, cambiantes flores,
Viram meus olhos no romper da Aurora;
E entre os braços, que cerrados tinha,
Gelada estatua de grosseiro mármore!...,
Cândidas boninas,
E purpureas rosas,
Violetas roixas
Do luar saudosas;
Verdejantes murtas,
Reáblentes cravos,
Lindas papoulas
Da donzella escravos:
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