quinta-feira, 3 de junho de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Oseias Julio:

 


ESPERANÇA DO AMANHÃ

Ouço criança

Brincando no quintal

Um acontecimento

De certo fenomenal.

Na casa do visinho

O barulho é de alegria.

Brincadeiras da molecada

Uma gostosa harmonia.

O mundo correndo  risco

Perigos de doença e morte.

Verdades não se contam por inteiras

A vida adulta é vivida pela sorte.

E quando vejo as crianças

Brincando sem nenhuma precaução

Eu noto o quanto é maravilhoso

Viver sem dar a morte a atenção.

Enquanto ouço as crianças

Escuto o bater da minha vida sã.

Pois elas contagiam a bela crença

Que as mesmas são o futuro do amanhã.

Oseias Julio

Direitos Autorais Reservados

Art.24, par. I ao VI, na lai 9.610/98

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Genilson Fernandes:


 
Em Busca Da Felicidade

Com os acontecimentos triste da minha caminhada, meu coração se inquietou.

Por aí, saí a procura da minha felicidade.

Caminhei longas e perigosas estradas.

Escalei montanhas.

Enfrentei avalanches, terremotos, tempestades, estive no olho do furacão.

Nessa procura longe de todos fiquei, mas voltar sem a minha busca encontrar, eu não queria.

Sozinho me senti.

E com a minha amiga Lua fui conversar, sábia em silêncio ela ficou apenas escutou.

Depois de tudo lhe contar, ela me pediu silêncio e que eu olhasse para dentro.

Para a minha surpresa, a felicidade dentro de mim se encontrava...

Autor: Genilson Fernandes

Serra Espírito Santo 🇧🇷

Foto: Facebook

Lei: 9.610/98

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Cleber da Silva:


 

Meu maior desejo

Preciso do seu corpo no meu

Há uma necessidade em mim que não quer calar

Meu vício é o seu cheiro

Ele me rouba o ar

Meu maior desejo

É de ter você só pra mim

Quero mergulhar no seu prazer

E me molhar no seu infinito mar

Este mar de desejos de prazer

Preciso fazer amor com você

Venha saciar os meus desejos

Estou em suas mãos

Estou sedento para aliviar esse desejo que me domina

Te desenhei pra mim

Não usei muitas tintas

Mas escrevi esse poema

Para que você leia e que a resposta venha com um abraço gostoso

Em um beijo carinhoso

E que eu ouça você dizer

Faz amor comigo de novo

Cleber da Silva


Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Alberto Sá:

 


Bolinha de sabão

Lá vinhas tu suavemente voando,

raios de luz reflectias, qual cristal

de brilho puro, leve ao vento,

ondulavas como o mar…planando

as ondas cristalinas, em cor boreal.

Redondinha de mil cores…meu alimento

Arco-íris de encantar, que enfeitava

o espelho que fazias transparecer.

E eu me via em ti, princesa

Bolinha flutuante, aromatizada

de aromas silvestres, que me oferecias

e voavas…erguias-te e eu admirava.

Fada estrelinha, em toda a sua beleza

Num voar de amor…alegrias

Qual criança que resiste…maravilhada

num sopro de perfume…em elevação

menina nunca só, com outras acompanhada

de mãos dadas…numa canção.

Sobe…sobe…menina do meu brinquedo

que enfeitas o meu jardim.

Volta descendo, agradecendo ao meu coração

sabendo tu que a vida é curta, menina sem medo.

Que rebentas junto a mim,

bolinha de sabão.

José Alberto Sá

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antônio Machado:

 


Quando a luz do luar,

Ao anoitecer e acampar,

Ele se repousa em seu lar,

Para cedo acordar e ir labutar.

Olha sempre ao seu redor,

Cada um dos filhos aconchegado a dormir,

Mesmo com seu corpo franzino e com dor,

Seu coração parece sorrir.

Dorme naquela cama pequena e apertada,

Quase que desamparada,

Pois seu humilde lar,

E o que tem no momento para descansar.

Em sua roupas remendadas parecendo retalhos,

Aquele pano e manto fino,

Sempre com coração sorrindo,

E um cajado de galho.

Nunca reclamou da vida,

Pois nas suas saídas,

Sempre olhou o armário,

No seu árduo trabalho e calvário,

Para ter mantimento e sustento,

Nunca nos deixou faltar alimento.

Desde pequeno, sempre a trabalhar,

Aprendeu mesmos com as mãos pequenas a capinar,

Rosto com suor e olhos a brilhar,

Debaixo de sol a sol, até ele raiar.

Não teve tempo para sua infância,

Parece que já nasceu homem desde criança,

Pois antigamente se investia em filhos,

Como que uma esperança,

Para ajudar na lavoura, era uma herança.

Na sua época, estudo não era importante,

Pois as dificuldades da vida, o mantinha distante,

Livros, brincadeira e trabalhos escolares,

Não faziam parte das casas e lares.

As luzes eram de lamparina,

Suas chamas, ao passar o vento, dançavam iguais bailarinas.

Sentado na varanda,

Ao som do violão,

Parecia bandas,

Músicas simples que tocavam o coração.

As horas ficavam escondidas,

Antes do cantar do galo e despedidas,

Aquele relógio pendurado na corrente,

Todos felizes, embriagados e sorridentes.

Enfim, parece um conto e fantasia,

comparado com nossa modernidade e dia a dia.

Mas muitos viveram isto e deixaram um aprendizado,

Como que um legado,

Pois suas presença espiritual, sempre  estarão ao nosso lado.

Entre partidas e despedidas,

Até as últimas gotas de nossa vida.

Texto:  Quando a luz do luar,

Ao anoitecer e acampar,

Ele se repousa em seu lar,

Para cedo acordar e ir labutar.

Olha sempre ao seu redor,

Cada um dos filhos aconchegado a dormir,

Mesmo com seu corpo franzino e com dor,

Seu coração parece sorrir.

Dorme naquela cama pequena e apertada,

Quase que desamparada,

Pois seu humilde lar,

E o que tem no momento para descansar.

Em sua roupas remendadas parecendo retalhos,

Aquele pano e manto fino,

Sempre com coração sorrindo,

E um cajado de galho.

Nunca reclamou da vida,

Pois nas suas saídas,

Sempre olhou o armário,

No seu árduo trabalho e calvário,

Para ter mantimento e sustento,

Nunca nos deixou faltar alimento.

Desde pequeno, sempre a trabalhar,

Aprendeu mesmos com as mãos pequenas a capinar,

Rosto com suor e olhos a brilhar,

Debaixo de sol a sol, até ele raiar.

Não teve tempo para sua infância,

Parece que já nasceu homem desde criança,

Pois antigamente se investia em filhos,

Como que uma esperança,

Para ajudar na lavoura, era uma herança.

Na sua época, estudo não era importante,

Pois as dificuldades da vida, o mantinha distante,

Livros, brincadeira e trabalhos escolares,

Não faziam parte das casas e lares.

As luzes eram de lamparina,

Suas chamas, ao passar o vento, dançavam iguais bailarinas.

Sentado na varanda,

Ao som do violão,

Parecia bandas,

Músicas simples que tocavam o coração.

As horas ficavam escondidas,

Antes do cantar do galo e despedidas,

Aquele relógio pendurado na corrente,

Todos felizes, embriagados e sorridentes.

Enfim, parece um conto e fantasia,

comparado com nossa modernidade e dia a dia.

Mas muitos viveram isto e deixaram um aprendizado,

Como que um legado,

Pois suas presença espiritual, sempre  estarão ao nosso lado.

Entre partidas e despedidas,

Até as últimas gotas de nossa vida.

Texto:  Antonio Machado

Tema: Sonhos e legados dos pais

Tema: Sonhos e legados dos pais

Sexta na Usina: Poetisa: Benedito Junior:

 


"Não Esmoreça!"

A vida propaga a sua grandeza

Ensejo cativo a cada manhã

Clamor adjunto sem paralelo

Alma devota com Face cristã

O céu abençoa o grande desterro

Flagelo contrito de porte banal

Sina carente no leito fecundo

Queda perante o rito cabal

O dom ilumina o cerne modesto

Quimera furtiva em plena cessão 

Planeta vivaz e o Mundo pequeno

Busca tamanha como pendão 

A luz orienta o ciclo penoso

Clamor efusivo por todo lugar

Faceta nutrida pelo destino

A "Flor do Sistema" não pode murchar!

bjr

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Agostinho Telles:

 


Criou raíz

O teu amor, é minha paz!

O teu amor, é minha luz...

O teu amor, me satisfaz,

O teu amor, me seduz.

O teu amor, é minha vida!

O teu amor, me faz feliz...

O teu amor, meu guarida

O teu amor, nasceu criou raíz.

Tu és a mais, bela das mulheres!

Pra mim és uma Rainha...

Eu sou teu, também és minha.

Tua vida é meu refúgio!

Pelo bem que me fizeste..

Sentido amor que me deste.

Autor Memórias do Silêncio 03/06/2021

AGOSPERTELLES

Foto Agostinho Telles

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Elias Franklin Leiva Castañeda:

 


MINHA GUITARRA

A guitarra em um canto

Esperando por um coração

Loucamente apaixonado

Ternamente iludido.

Fria em sua longa espera.

Parece que ele está desesperado.

Ao não sentir uma melodia

Menos uma harmonia.

Cansado de tal espera

Uma manhã levantou o voo.

Não sei onde ele está.

Nem quem estará lhe tocando.

Direitos Reservados

Elias Franklin Leiva Castañeda

Peru 2019

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Milton Jorge da Silva:

 




Viagem

Milton Jorge da Silva.

Deodápolis - MS

Um passeio uma viagem

Para animar o coração.

Descanso em cada paragem

Para sentir a curtição.

E marcar bem a passagem

Pois o retorno é previsão.

Cada olhar é importante

No cenário da visão.

Que registra o instante

Em que aflora a emoção.

O futuro é meta distante

Não cabe na projeção.

Cada etapa da viagem

Tem seu encanto e valor.

Valorize a passagem

Oh! cenário encantador!

Sejas parte da paisagem

Aprendiz de pleno amor!