Quando a luz do luar,
Ao anoitecer e acampar,
Ele se repousa em seu lar,
Para cedo acordar e ir labutar.
Olha sempre ao seu redor,
Cada um dos filhos aconchegado a
dormir,
Mesmo com seu corpo franzino e com dor,
Seu coração parece sorrir.
Dorme naquela cama pequena e apertada,
Quase que desamparada,
Pois seu humilde lar,
E o que tem no momento para descansar.
Em sua roupas remendadas parecendo
retalhos,
Aquele pano e manto fino,
Sempre com coração sorrindo,
E um cajado de galho.
Nunca reclamou da vida,
Pois nas suas saídas,
Sempre olhou o armário,
No seu árduo trabalho e calvário,
Para ter mantimento e sustento,
Nunca nos deixou faltar alimento.
Desde pequeno, sempre a trabalhar,
Aprendeu mesmos com as mãos pequenas a
capinar,
Rosto com suor e olhos a brilhar,
Debaixo de sol a sol, até ele raiar.
Não teve tempo para sua infância,
Parece que já nasceu homem desde
criança,
Pois antigamente se investia em filhos,
Como que uma esperança,
Para ajudar na lavoura, era uma
herança.
Na sua época, estudo não era
importante,
Pois as dificuldades da vida, o
mantinha distante,
Livros, brincadeira e trabalhos
escolares,
Não faziam parte das casas e lares.
As luzes eram de lamparina,
Suas chamas, ao passar o vento,
dançavam iguais bailarinas.
Sentado na varanda,
Ao som do violão,
Parecia bandas,
Músicas simples que tocavam o coração.
As horas ficavam escondidas,
Antes do cantar do galo e despedidas,
Aquele relógio pendurado na corrente,
Todos felizes, embriagados e
sorridentes.
Enfim, parece um conto e fantasia,
comparado com nossa modernidade e dia a
dia.
Mas muitos viveram isto e deixaram um
aprendizado,
Como que um legado,
Pois suas presença espiritual,
sempre estarão ao nosso lado.
Entre partidas e despedidas,
Até as últimas gotas de nossa vida.
Texto:
Ao anoitecer e acampar,
Ele se repousa em seu lar,
Para cedo acordar e ir labutar.
Olha sempre ao seu redor,
Cada um dos filhos aconchegado a
dormir,
Mesmo com seu corpo franzino e com dor,
Seu coração parece sorrir.
Dorme naquela cama pequena e apertada,
Quase que desamparada,
Pois seu humilde lar,
E o que tem no momento para descansar.
Em sua roupas remendadas parecendo
retalhos,
Aquele pano e manto fino,
Sempre com coração sorrindo,
E um cajado de galho.
Nunca reclamou da vida,
Pois nas suas saídas,
Sempre olhou o armário,
No seu árduo trabalho e calvário,
Para ter mantimento e sustento,
Nunca nos deixou faltar alimento.
Desde pequeno, sempre a trabalhar,
Aprendeu mesmos com as mãos pequenas a
capinar,
Rosto com suor e olhos a brilhar,
Debaixo de sol a sol, até ele raiar.
Não teve tempo para sua infância,
Parece que já nasceu homem desde
criança,
Pois antigamente se investia em filhos,
Como que uma esperança,
Para ajudar na lavoura, era uma
herança.
Na sua época, estudo não era
importante,
Pois as dificuldades da vida, o
mantinha distante,
Livros, brincadeira e trabalhos
escolares,
Não faziam parte das casas e lares.
As luzes eram de lamparina,
Suas chamas, ao passar o vento,
dançavam iguais bailarinas.
Sentado na varanda,
Ao som do violão,
Parecia bandas,
Músicas simples que tocavam o coração.
As horas ficavam escondidas,
Antes do cantar do galo e despedidas,
Aquele relógio pendurado na corrente,
Todos felizes, embriagados e
sorridentes.
Enfim, parece um conto e fantasia,
comparado com nossa modernidade e dia a
dia.
Mas muitos viveram isto e deixaram um
aprendizado,
Como que um legado,
Pois suas presença espiritual,
sempre estarão ao nosso lado.
Entre partidas e despedidas,
Até as últimas gotas de nossa vida.
Texto:
Antonio Machado
Tema: Sonhos e legados dos pais
Tema: Sonhos e legados dos pais
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