quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Dante Alighieri: A Divina Comédia: Inferno: CANTO III :


Chegam os Poetas à porta do Inferno, na qual estão escritas terríveis palavras. Entram e no vestibulo encontram as almas dos ignavos, que não foram fiéis a Deus, nem rebeldes. Seguindo o caminho, chegam ao Aqueronte, onde está o barqueiro infernal, Caron, que passa as almas dos danados à outra margem, para o suplício. Treme a terra, lampeja uma luz e Dante cai sem sentidos.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: LUCIANO AUST:

 


ALDRAVIA

bela

rosa

perfume

entorpece-me

despetala-se

enfeitiça-me

LUCIANO AUST

Direitos Reservados

Lei N° 9.610/98

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gonzalez Jr:

 


"Sinto sua falta"

Penso...

Sinto...

Sonho...

Amo...

Sinto sua falta...

Sei que está longe...

Olho para o horizonte e te vejo...

Que desejo...

Meu coração bate mais forte...

Minha respiração se torna ofegante...

Que amor tão distante que...

Preciso...

Imagino...

Te vejo...

Te espero!

Direitos autorais reservados ao autor:

José Antônio Gonzalez De Oliveira Junior

12/04/2021

Gonzalez Jr

Direitos reservados a Lei - 9.610/98

Sexta na Usina: poetas da Rede: Francisco Almeida:

 


Ardendo de Paixão

Sim de Paixão

De desejos

De amor

Te,quero comigo

Vem me toca

Me provoca

Me domina

Mas vem

Chamas ardentes

De paixão, fogo de

Amor paixão

Vem a meus braços

Te,quero

Me entregar a tua paixão

Teu corpo está ausente

Não só teu corpo,tua alma

Mas,me faz a tua deusa

Estou ardendo de Paixão

Francisco Almeida

17 / 02 / 2021

(  Direitos reservados do autor )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Mainor O Chavarría:

 


Titulo: sou demônio seu meu anjo carcereiro

Autor: Mainor O Chavarría B

País: COSTA RICA

Você é meu anjo.

que espera verdejante

em noctâmbulos sonhos,

pragando meu ser de carícias e beijos.!

Nascente que emana das entranhas, penetrando os poros fluindo como sangue ardente,

Saciando minha sede com néctar que brota de doces lábios.

Você é fantasia transformada em poesia,

onde hesita a mente desaparecida

entre o real e irreal,

Desejando somente criar e possuir ao sonhar.

Pele quente, raio de sol.

que agita e agita o coração enchendo-o de amor.

Você é meu paraíso, meu anjo proibido,

e eu como demônio cruel invadi entre as sombras para roubar seus prazeres.

Tentação que flagela meus sentimentos,

e louco tem pensamentos.

É, sim.

Eu sou seu demônio e sua carcereira minha cruel punição.

a que me pegou no adversário do sofrimento.

e penitente esperando para ser martirizado gozando em cada sonho.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Cleber da Silva:

 


Consumida

Estou me sentindo perdida

Consumida pelas lembranças

De um amor que acabou tão de repente

Nós éramos o casal perfeito

Não tínhamos segredos

Tudo era dividido

Vivido ao último nível

Incrivelmente do nada

Você me veio contando uma história errada

Que seu amor por mim acabou

Que está vivendo um outro amor

Isso é um absurdo

Se a duas semanas atrás

Você dizia que me amava

Que piada

Não tenho nada para dizer

Na verdade eu até tenho

Siga o seu novo amor em paz

Não olhe para traz

Esqueça definitivamente tudo o que vivemos

E não venha se arrepender

Você vai ouvir algo de mim

Que nunca pensou de ouvir

Hoje quem não te quer sou eu

O nosso amor chegou ao fim

Cleber da Silva

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio Mauro Varanda:

 


" RIMA PERFEITA "

Aut: Lucio M. Varanda

Quando os meus olhos

encontraram-se

com os teus.

Quando os teus lábios

uniram-se

aos meus.

Quando nossos corpos

sedentos

pediram bis.

O amor enfim

aportou feliz.

Sexta na Usina: Francisco Almeida:

 


Teu Olhar

Gosto do teu olhar

No meu corpo nu

Olhar maroto

Teu sorriso atiça

Meus desejos do

Teu corpo que é fogo

Sinto um arrepio

Quando tuas mãos

Me tocam e nossos

Corpos se envolvem

Em busca do prazer

Corpos inquietos

Bocas ofegantes

Braços entrelaçados

Em busca do prazer

Nos movimentos de loucura

Francisco Almeida

03  / 12  /  2020

( Direitos reservados do autor )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco Almeida:

 


Olhos

És a dona,dos

Meus olhos ,

Do meu coração

Dos meus lábios

E do meu amor

És o doce prazer

Nesse teu fogo

De amor

A tua respiração

O bater do teu coração

Tudo em ti me faz arrepiar

Escrava dos teus

Desejos,  a loucuras

Dos teus pecados

Fonte dos teus segredos

Esta nos teus olhos

Francisco Almeida

31/ 12 / 2020

( Direitos reservados do autor )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jaca t guto:



Momento quente 

a vontade quente de ti

em miolo desejo de mim

na crosta da noite enleados

a massa do corpo vira  fios

fermentados na pele seda

que se eleva arrepiada no ventre

num toque de lábios secos

que tanto  diz na avidez patente

quando estamos a sós a escalar

aquele momento húmido a pique

que ferve o cume do prazer

na  alta temperatura .

----

jaca t guto

imagem : d.a

Sexta na Usina: Poetas da Rede: João Vale Lopes: TRAJO A RAÍZ DE AMOR:



Trajo o calor da tua sombra,

A fragrância vagabunda do perfume do teu corpo,

Sentidos de mim na impressão aveludada da tua pele,

A ardente poeira da estrela eternizando-se macia.

                                   **

Trajo o perfume do teu silêncio

Como brisa que esvoaça suavemente

E deixa em mim o azul ébrio dos céus

Planando na leveza do infinito,

Como ave líquida rendilhando ternura em mim.

                                   **

O sonho enlaça o pensamento

Com o inimaginável recreio de deus

E dá a inextrincável interioridade de ti

Com uma envolvência coada

Que me deixa tão interpenetrado na tua alma,

Por isso o teu ser tremeluz em mim como um espelho.

                                   **

Trajo a raiz de amor que plantaste em mim,

Como se me inundasses com este cósmico sentir,

Onde o teu o hálito jardina as sombras da minha pele

E dormita na deslumbrante interioridade,

No instante narrável deste chão de silêncio.

                       João Vale Lopes

                          16-11-2020

                    Arte de Amro Ashry

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Dante aliguieri: A Divina Comédia: Inferno:

 




Tanto ardimento o coração me aviva,
132 Que exclamei, como quem jamais temesse:
“Ó Dama em socorrer-me compassiva! 
E tu, que a voz lhe ouvindo, obedeceste, 
135 Cortês ao rogo e com vontade ativa,
“Por teu dizer no peito me acendeste Desejo tal de vir, que sou tornado
138 Ao propósito, a que antes me trouxeste.
“Vai, pois nosso querer 'stá combinado.
Serás meu guia, meu senhor, meu mestre!
” Disse-lhe assim. Moveu-se ele; ao seu lado
142 Pelo caminho entrei alto e silvestre.

Poesia de Quinta na Usina: Paulo Leminsk:

 



dia
ao primo pássaro
foi você
que piou pintou ontem
pouco antes do sol nascer? ou foi
talvez
um irmão tia irmã uma voz
já tão
longe que hoje
até parece amanhã?
a árvore é um poema não está ali
para que valha a pena está lá
ao vento porque trema
ao sol porque crema à lua porque diadema está apenas

Poesia de Quinta na Usina: Paulo Leminsk:

 




o p que
no pequeno & se esconde 
eu sei por q só 
não sei onde nem e

Poesia de Quinta na Usina: Paulo Leminsk:


 
Dia vai vir que os saiba tão bem que vos cite como quem tê-los
um tanto feito também, acredite.
enxuga aí
vê se enxerga essa lágrima eu deixei cair examina examina bem 
vê se não é água da pedra ouro da mina essa gota dágua minha

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Olhos verdes

Com curvas que insulta e desnuda nossas almas
Uma leve face de deusa,
A tristeza clara por traz de um olhar intenso e profundo,
A dor que se esconde através de um belo sorriso, que nos transporta a um entardecer de primavera.
Para apaixonar-se basta olha para ela
Do seu belo corpo exala um profundo calor de verão, pura paixão.
Pode-se sentir o desejo latente em seu olhar provocador como um vulcão em erupção
Uma incessante transgressão pelo viver intensamente sempre presente, mas consumida pela incapacidade de controlar este medo sempre presente.
Então se consome em desejos e sonhos que nunca se realizarão, alem da sua doce e fértil imaginação, e tudo se torna inerte.
As curvas....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Cavalgar teu ser

Conheço cada poro, que exala em ti,
este seu cheiro de prazer,
e torna inevitável este cavalgar insano....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Varanda da Alma

No doce aconchego do assento na minha varanda,
com o cheiro da relva junto a terra e o frescor da brisa
que desliza em mim, sem pedir licença.
É em mim, inevitável a preguiça do pensar que neste lugar nada poderá me incomodar....

Poema na integra no livro:
"Entre Lírios e Promessas"

Poesia de Quinta na Usina: Florbela Espanca:


 
TOLEDO

Diluído numa taça de ouro a arder Toledo é um rubi. 
E hoje é só nosso! O sol a rir...Viv´alma...
Não esboço Um gesto que me não sinta esvaecer...
As tuas mãos tateiam-me a tremer...
Meu corpo de âmbar, harmonioso e moço, 
É como um jasmineiro em alvoroço
Ébrio de sol, de aroma, de prazer!
Cerro um pouco o olhar, onde subsiste 
Um romântico apelo vago e mudo
- Um grande amor é sempre grave e triste.
Flameja ao longe o esmalte azul do Tejo... 
Uma torre ergue ao céu um grito agudo... 
Tua boca desfolha-me num beijo...

Poesia de Quinta na Usina: Florbela Espanca:

  


 

SUPREMO ENLEIO

Quanta mulher no teu passado, quanta!
Tanta sombra em redor! Mas que me importa? Se delas veio o sonho que conforta,
A sua vinda foi três vezes santa!
Erva do chão que a mão de Deus levanta, Folhas murchas de rojo à tua porta...
Quando eu for uma pobre coisa morta, Quanta mulher ainda! Quanta! Quanta!
Mas eu sou a manhã: apago estrelas! Hás de ver-me, beijar-me em todas elas, 
Mesmo na boca da que for mais linda!
E quando a derradeira, enfim, vier, Nesse corpo vibrante de mulher 
Será o meu que hás de encontrar ainda...

Poesia de Quinta na Usina: Florbela Espanca:

 




PASSEIO NO CAMPO

Meu amor! Meu amante! Meu amigo! Colhe a hora que passa, 
hora divina, ebe-a dentro de mim, bebe-a comigo! 
Sinto-me alegre e forte! Sou menina!
Eu tenho, amor, a cinta esbelta e fina... 
Pele dourada de alabastro antigo...
Frágeis mãos de madona florentina...
- Vamos correr e rir por entre o trigo!
Há rendas de gramíneas pelos montes... 
Papoulas rubras nos trigais maduros... 
Água azulada a cintilar nas fontes...
E à volta, amor... tornemos, nas alfombras 
Dos caminhos selvagens e escuros,
Num astro só as nossas duas sombras...

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dante Alighieri: A Divina Comédia: Inferno:


“O trono meu deixei, por que te veja, Fiada em teus discursos eloqüentes,
114 Honra tua e de quem te ouvindo esteja”. —
“Assim falava e os olhos fulgentes Com lágrimas a mim ela volvia,
117 Para apressar-me a vir assaz potentes.
“A ti vim, pois, como ela requeria; Da fera te livrei, que da colina
120 Tão perto já, teus passos impedia.
“Que fazes, pois? Por que, por que domina Tanta fraqueza o peito espavorido?
123 Por que ao valor tua alma não se inclina,
“Quando és pelas três santas protegido, Que na corte do céu por ti se esmeram, 
126 E gozar tanto bem lhe é prometido?” —
Quais flores, que, fechadas, se abateram
Da noite ao frio, e, quando o sol aquece,
129 Erguem-se abertas na hástea, tais como eram,
Tal meu valor renova e fortalece.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Elizabeth Loureiro Euclydes:

 


Autora: Elizabeth Loureiro Euclydes

Curitiba- Brasil

25/09/2021

Quero Ouvir Seu Suspirar

A noite chega, olho a beleza da lua vindo, sobe devagar.

Está firme no céu a crescer, sobe com a leveza especial;

Recordo suas mãos firmes, levemente meu corpo roçar,

As estrelas lindas enfeitam o céu, seus especiais brilhar.

Lembro o seu jeito de me olhar tão seu; a me encantar.

Sinto a sua falta, tenho sede dos seus beijos; ardentes;

Dos seus braços a me rodear em abraços; tão quentes.

Se voltar, não o deixarei mais partir pois ficará comigo.

Enquanto houver céu firmando o luar e estrela a brilhar

É tudo que necessito, sentir seu olhar, beijar e abraçar;

Ouvir dentro do silêncio da noite, só quero seu suspirar.

Sem ti até minh’alma sente, fica inquieta a se divagar.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maura Rizzi:

 


LIGEUEI PARA O AMOR

-Liguei para você

e junto liguei aquela música

num som alto e vibrante

pensando no teu silêncio aí

por traz desta mesa fria do teu

escritório gelado sem o meu calor.

-Liguei na tentativa de que você

entendesse o meu pensamento

no exato momento em tua boca

pronunciasse num tom de voz

cativante um saudoso alô no meu

ouvido apaixonado.

-Meu desejo é que perceba os meus

desejos e venha para ficar aqui comigo

neste meu universo de rimas e versos

vestindo o corpo belíssimo da Poesia

menina.

-Falar deste meu amor é como semear

sementes diversas por canteiros úmidos

dos corações que amam como eu te amo

Rasgando-me inteira por sobre as rendas

da vida em comunhão com nossos sonhos

e realidades.

-Então meu amor...

Se você realmente entendeu o que eu te disse

aqui e agora, largue tudo e venha morrer

 na morte de nós dois renascendo em meus braços

antes que o nosso tempo diga adeus aos nossos

lábios entregues ao doce sabor do vinho.

Maura Rizzi

Copyright "©" by Maura Rizzi

Brasil

27/09/2021

Quarta na usina: Poetisas da Rede: Nanda Araújo:

 


Sobre ser livre...

Ser livre não é se refugiar em lembranças passadas, preocupações do presente e, muito menos, no que o futuro te reserva.

Ser livre é desatar os nós daquilo que te impede de sorrir e tira a sua paz.

Ser livre é seguir adiante, sem olhar para trás e carregar pesos desnecessários.

Ser livre é dedicar tempo para fazer o que gosta, amar sem medida, entregar-se sem medo, sonhar sem limites, recomeçar sempre que preciso, abraçar a vida com entusiasmo e paixão.

É agarrar-se a uma nova oportunidade e aventurar-se com emoção.

Ser livre é sentir-se bem em sua própria companhia.

É ter um relacionamento sério consigo mesmo e manter-se em equilíbrio.

É saber perdoar os próprios erros e aqueles que magoaram seu coração.

Ser livre é responder com um belo sorriso a uma ofensa, quando o outro espera, que você perca a coerência e a razão.

Ser livre é escrever um novo capítulo da sua história a cada dia, acreditando num amanhã melhor, semeando e colhendo o que te faz feliz.

(Nanda Araújo)