terça-feira, 29 de junho de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Rita Soares:


 

LAGO'S

Poesia Minimalista

Sedutor!

Sonho realizado,

conquistaste...

Meu coração!

Rita Soares

28/06/2021

foto internet

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Georgeta Giurea:

 


AMURGO DE VERÃO

Por Georgeta Giurea

Crepúsculo roxo de verão,

Santificado pela pena do poeta,

Perde-se, aquece-se, através de memórias,

Em vislumbres de rosas

Através dos corações, doce, ele entrou,

Um verdadeiro arco-íris

E nas gotas de luz viva,

Do reino do céu

Ao meu redor, eu pareço maravilhado,

Luzes e sombras unidas

E no jogo suave, das distâncias,

Os céus e os mares estão se fundindo.

Em trilhos vermelhos, macios e solares,

Limpe a borda do mar

E através da alma do porto,

Andando por aí infelizmente uma matemática

Viaje pelo largo, fácil,

Uma asa de pombo...

Apenas o meu pensamento, rebelde, vagueador,

Ela não quer saber do marco.

Direitos de autor reservados

Foto: Internet

29 de junho de 2021

Romênia, Romênia e Romênia

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Laura Lopes:

 


A ROSA QUE TE DEI

Era bela e rubra da cor da romã

Aquela rosa que um dia te ofereci

Colhida fresca, ao sol da manhã,

De aroma doce, como nunca senti!

Desabrochou com o sol de Abril.

Entre tantas, ela logo sobressaiu

Ainda que no meio de outras mil

Meu olhar nela pousou e preferiu!

Nasceu sem espinhos e ali ficou

Brilhava mais que um vaga-lume

Exibia a perfeição que Deus criou

Libertando dela o seu perfume!

Nunca vi tanta beleza noutra rosa

E pétalas de veludo não vi também

Por ser especial, em tudo formosa

Comparei-a assim contigo, minha mãe!

Direitos reservados

Laura Lopes

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Mariinha Veronezi Linardi:

 


Autoanálise

Sou como sou

Tenho altos e baixos

E , quem não os tem?

Mas, de precioso tenho

(E disso não abro mão)-

Autenticidade , bondade e

Um grande coração

Um  coração cheio de amor

Que distribuo a meus irmãos

E que tem como algo nobre

Grande força de perdão

Muitas vezes  não faço o que querem

E com isto frusto os semelhantes

Mas acima do “ meu querer “

HÁ UMA SENTINELA ATENTA

Que comanda meu proceder

Seu nome é – Consciência –

Que a noite descansa tranqüila

Por ter sido respeitada

Sempre que é consultada

Não sou vingativa

Busco em tudo a humildade e

sou sensível até não mais poder

Quando  digo que te amo

O  faço sinceramente

Eu não minto , acredite

Ponderei e não vascilo

Não oculto sentimentos

Estampo no meu olhar

A força do

Verbo Amar

Que é visto por  “toda gente “.

Mariinha (revisto em 2021)

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ana Mercedes Curra:

 


As cores do inverno

Ar frio, tempo úmido,

Folhas secas, chuva fria

Estamos no inverno

O mundo é pintado de cores

Assim como o verão é alaranjado

O inverno é cinza e amarronzado

O céu sempre cinza e nublado

Cores sem vida

Sem luz

Sem brilho

Sem alegria

Fico triste no inverno

Sinto muito frio

Até calafrios

Sinto falta do calor

Do seu amor

Que no verão me aquece

Assim como sol

Aquece nosso irmão

Penso nos que não

Possuem casa nem

Lareiras para aquecer

Seu coração ❤️

Sinto que sua alma sofre

De tanta falta de compaixão.

Ana Mercedes Curra

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Débora Neves Rocha:

 


Autora Débora Neves Rocha

29/6/2021

      "Resiliência"

_Nas dificuldades

faço brotar minha

personalidade, de

dentro do deserto.

_Ali  tiro coragem

para continuar.

_Venho com minha

alma florindo, com a

esperança   de  me animar.

_O terreno é árido,

mais com as adver_

sidades, vou tiran-

do o meu melhor.

_Buscando   meus

sonhos planejados.

_Dali tiro de tudo

um pouco, quem

me conhece vai

se surpreender.

_Venho   me  reno-

vando, a cada ama-

nhecer.

Débora N.R

Direito Autoral

Lei 9.610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Elizabeth Loureiro Euclydes:

 


SOU RESILIENTE

Trago dentro de mim uma fé sem igual

Que me ajuda a resistir a qualquer mal.

Resisto às intempéries da vida;

Resisto a maldade alheia;

Resisto as fofocas ao meu respeito sem pedir explicação.

Resisto a uma série de doenças, auto me curo.

Resisto as perseguições política, digo não é fácil resistir ao poder.

Resisto a todo mal que me foi feito e perdoo.

Resisti a tanta coisa que quando olho para trás, penso como consegui?

Resisto ao luxo prefiro as coisas simples da vida.

Resisto as tentativas de corrupção de qualquer forma.

Enfim sem modéstia sou a RESILIÊNCIA personificada.

Quem me conhece e viu tudo que passei perguntam como superei.

Simples danço a música que toca a vida sem perder o compasso.

Cuido de minha saúde, oro e peço muito o livramento do mal.

Às vezes penso que sou feita de aço e recheada de amor....

Amor a vida, aos meus semelhantes, a tudo que tem vida.

Amor ao universo e uma grande fé na humanidade.

Estou sempre pronta para ajudar as pessoas, mesmo

Que tenha me feito mal. A vida exige que sejamos fortes;

Impossível viver sem tiver Resiliência. Sou força dos pés aos fios de cabelos.

Elizabeth Loureiro Euclydes

Curitiba- Brasil – 28/06/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna de Oliveira Cleto:

 


Espero por ti

Ainda que tudo mude;

a direção, o vento

as atitudes.

Ansiosa, aguardo o momento.

O tempo é incerto, eu sei

Tê-lo juntinho; tentei

Dentro de mim, razões procurei

Onde foi que errei?

Triste, desiludida, chorosa

Lamentei a tua partida.

A vida deixou de ser graciosa,

Já não sou mais querida.

Espero que um dia, reconheça

teus erros, e perdoe os meus

Talvez eu não mereça

os versos teus...

A cada novo amanhecer

Sinto saudades da tua voz,

E não posso conter

o pranto entre os lençóis.

Sei que um dia, voltará

Com teu afago carinhoso.

Em teus braços me acolherá,

Sentirei teu cheiro gostoso.

Com beijos, cheios de saudade

palavras de ternura, humildade

No momento exato, a cumplicidade

dita no silêncio; veracidade.

Espero por ti!

Edna de Oliveira Cleto

Sorocaba/ São Paulo/ Brasil

Direitos autorais reservados

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ester Alves Déh Moraes:

 


Inverno e essência

" Neste inverno vou olhar perdido

Mordendo os lábios por não

Querer prolongar os gestos

As horas ao longe com o Crepúsculo

Minha briga as lembranças

Apenas imaginando

Procurando transformar dos detalhes

Que se perde com expressão

Do Olhar de cada silêncio

Outrora que Partilham  melodias

Rasgando o meu sorriso

Me deixo me levar neste momento

De ternura fixando nas folhas

Secas diante da tarde cinzenta

Ester Alves  Déh Moraes

Recanto das Letras