A ROSA QUE TE DEI
Era bela e rubra da cor da romã
Aquela rosa que um dia te ofereci
Colhida fresca, ao sol da manhã,
De aroma doce, como nunca senti!
Desabrochou com o sol de Abril.
Entre tantas, ela logo sobressaiu
Ainda que no meio de outras mil
Meu olhar nela pousou e preferiu!
Nasceu sem espinhos e ali ficou
Brilhava mais que um vaga-lume
Exibia a perfeição que Deus criou
Libertando dela o seu perfume!
Nunca vi tanta beleza noutra rosa
E pétalas de veludo não vi também
Por ser especial, em tudo formosa
Comparei-a assim contigo, minha mãe!
Direitos reservados
Laura Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário